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Universidade Federal da Bahia |
Repositório Institucional da UFBA
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/10910
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorSantos, Darci Neves dos-
dc.contributor.authorBoa Sorte, Ney Cristian Amaral-
dc.creatorBoa Sorte, Ney Cristian Amaral-
dc.date.accessioned2013-05-13T13:48:34Z-
dc.date.available2013-05-13T13:48:34Z-
dc.date.issued2011-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/10910-
dc.descriptionp. 1-160pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: A obesidade representa um crescente problema de saúde pública entre adolescentes, sendo geralmente atribuída ao consumo alimentar inadequado e mudanças no estilo de vida, associados à predisposição genética. Contudo, outros mecanismos de origem sócio-econômica, emocional e comportamental também se relacionam com o excesso de peso. Os problemas emocionais e de comportamento, cuja prevalência em áreas não urbanas é pouco conhecida, podem se associar ao ganho excessivo de peso na adolescência pela ação direta sobre componentes do funcionamento neuroendócrino, mas ainda existem lacunas nesta área, em especial no papel dos fatores de proteção, como a resiliência. Objetivos: Estimar a prevalência de alterações emocionais e comportamentais entre adolescentes escolares de uma área semi-rurais, conforme gênero, idade e cor da pele e investigar a relação entre problemas emocionais e comportamentais e o excesso de peso, verificando o papel do gênero e da resiliência do adolescente nesta relação; Metodologia: Tese composta por três artigos independentes, que apresentam os problemas emocionais e de comportamento (PEC) como aspecto comum. Estes foram identificados através da aplicação do Youth Self Report/11-18 (YSR/11-18). Os dados foram obtidos em corte transversal, através de censo escolar (960 adolescentes) em distrito de características de transição urbano-rural, obtendo representatividade dos adolescentes escolares da região. O primeiro artigo descreve a prevalência de problemas emocionais e de comportamento entre adolescentes de área de transição urbano-rural, com ênfase nas diferenças entre os gêneros. As razões de prevalência foram ajustadas pela idade, cor da pele e série escolar. O segundo artigo, utilizando a análise fatorial exploratória, descreve a estrutura fatorial do YSR/11-18 em relação às oito síndromes originalmente descritas. O terceiro artigo investigou a associação entre problemas de comportamento e sobrepeso/obesidade, avaliando o papel do gênero e da resiliência nessa associação. Resiliência foi mensurada com a Escala de Resiliência desenvolvida por Wagild & Young. A associação foi investigada através de modelos multivariados utilizando regressão de Poisson. Resultados: Artigo 1 - Foram observados maiores escores do YSR/11-18 para problemas de comportamento entre as meninas, exceto para a escala “violação de regras”. A prevalência de PEC foi maior entre as meninas (RP: 1,61; IC95%:1,06–2,46), que também tiveram mais problemas com o contato social (RP: 2,88; IC95%:1,51–5,51). Artigo 2 - Agrupamento dos itens da escala “problemas de atenção” não foi obtido. Cinco itens da escala “problemas com o contato social” formaram um único fator com itens das escalas “ansiedade/depressão” e VIII “retraimento/depressão”, sugerindo uma dimensão de problemas de internalização. A dimensão externalização agrupou-se em dois fatores, afastando-se das características originais das escalas “comportamento agressivo” e “violação de regras”. Por outro lado, para problemas somáticos e problemas com o pensamento observou-se correspondência com a escala original. Artigo 3 - Encontrou-se associação positiva entre total de problemas de comportamento e excesso de peso, após ajuste para potenciais confundidores (RP: 1,74; IC95% 1,20 – 2,52). O gênero funcionou como modificador de efeito nesta relação, observando-se esta associação apenas entre meninas (RP: 1,90; IC95% 1,28 – 2,84), achado também encontrado para os problemas de internalização (RP: 1,60; IC95% 1,11 – 2,32) e de externalização (RP: 1,62; IC95% 1,03 – 2,55). A força da associação entre o total de problemas de comportamento e excesso de peso foi 65% maior entre jovens com baixa resiliência. Conclusão: Os problemas de comportamento foram relevantes entre adolescentes de área de transição urbano-rural e se associaram com a presença de excesso de peso. A modificação de efeito observada para o gênero e a resiliência alerta para o direcionamento de ações preventivas e de tratamento ao nível de saúde pública.pt_BR
dc.language.isoptpt_BR
dc.publisherPrograma de pós-graduação em Saúde Coletivapt_BR
dc.subjectEpidemiologiapt_BR
dc.subjectComportamento do adolescentept_BR
dc.subjectObesidadept_BR
dc.subjectResiliência psicológicapt_BR
dc.subjectEstudos transversaispt_BR
dc.subjectEpidemiologypt_BR
dc.subjectAdolescent behaviorpt_BR
dc.subjectObesitypt_BR
dc.subjectResiliencept_BR
dc.subjectPsychologicalpt_BR
dc.subjectCross-Sectional studiespt_BR
dc.subjectSaude publicapt_BR
dc.titleProblemas de comportamento, resiliência e sobrepeso/obesidade em adolescentes: estudando um contexto de transição urbano-rural.pt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.description.localpubSalvadorpt_BR
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