Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Nunes, Mônica de Oliveira | - |
dc.contributor.author | Alves, Vânia Sampaio | - |
dc.creator | Alves, Vânia Sampaio | - |
dc.date.accessioned | 2013-05-13T13:49:56Z | - |
dc.date.available | 2013-05-13T13:49:56Z | - |
dc.date.issued | 2004 | - |
dc.identifier.uri | http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/10913 | - |
dc.description | p. 1-201 | pt_BR |
dc.description.abstract | A educação em saúde envolve distintas concepções de educação, de saúde e de homem, segundo as quais dois modelos de prática educativa são delimitados: o hegemônico e o dialógico. O primeiro modelo visa a prevenção das doenças e agravos mediante o repasse de conteúdos biomédicos para redução de riscos individuais. O modelo dialógico tem como ponto de partida o indivíduo e sua realidade. Este é reconhecido sujeito da prática educativa, cuja orientação é o desenvolvimento de sua autonomia no cuidado com a própria saúde. Este enfoque é propiciador de práticas educativas socioculturalmente sensíveis. Em conformidade com o princípio da integralidade, a educação em saúde constitui uma das atribuições básicas de todos os profissionais do Programa Saúde da Família (PSF). Espera-se que a prática educativa seja desenvolvida na oportunidade dos contatos com os usuários e a comunidade. O presente estudo teve como objetivo identificar e caracterizar a ação educativa em consultas médicas. Analisaram-se as transcrições literais de 100 consultas: 50 com pacientes hipertensos e 50 com crianças menores de seis anos de idade, conduzidas, respectivamente, por dez médicos do PSF de três municípios baianos. Os resultados apontam ser a atenção clínica no PSF orientada, predominantemente, pelo modelo biomédico. A centralidade conferida ao indivíduo, à doença e à remissão dos sintomas constitui evidência de uma concepção de saúde equivalente à ausência da doença. As narrativas dos pacientes e das famílias são inibidas pelo discurso médico, tornando a consulta impermeável às dimensões psicossocial e cultural do processo saúde-doença-cuidado. A narrativa médica é de conteúdo imperativo: a definição do projeto terapêutico é centralizada no profissional, sem negociação com o paciente. A ação educativa se caracteriza como prescritiva e descontextualizada das condições concretas de vida dos pacientes. O modelo hegemônico de educação em saúde predomina, mas ações orientadas para o desenvolvimento da autonomia dos pacientes, ainda que pontuais e relacionadas a idiossincrasias do profissional, também podem ser identificadas. Conclui-se que os médicos do PSF não têm assimilado em sua prática clínica a natureza integral que constitui eixo de reorientação do modelo assistencial, o que remete à necessidade de capacitação destes profissionais para o diálogo com a diversidade cultural. | pt_BR |
dc.language.iso | pt | pt_BR |
dc.publisher | Programa de pós-graduação em Saúde Coletiva | pt_BR |
dc.subject | Saude coletiva | pt_BR |
dc.subject | Programa saúde da família | pt_BR |
dc.subject | Relação médico-paciente | pt_BR |
dc.subject | Educação em saúde | pt_BR |
dc.subject | Doctor-patient relationship | pt_BR |
dc.subject | Health education | pt_BR |
dc.subject | Family health program | pt_BR |
dc.title | Educação em saúde e constituição de sujeitos: desafios ao cuidado no programa de saúde da familia | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.description.localpub | Salvador | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Dissertação (ISC)
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