Abstract: | O desenvolvimento urbano industrial de Salvador criou, na sua RM, um exército industrial de reserva, do qual uma pequena parcela foi alojar-se, ao cabode décadas, no centro histórico. São biscateiros, prostitutas, semi-empregados etc. Esta parcela do EIR habita os casarões que constituem o acervo arquitetõnico do centro, pagando uma massa de aluguéis muito grande que mantém, sem retorno (custos de reposição), os prédios, e isto porque o esvaziamento estrutural e conjuntural (crise) do centro não oferece aos proprietários alternativa de uso mais rentável dos prédios. Esta necessidade induz o órgão restaurador a uma política assistencialista, pelo menos até que se vislumbre um padrão "moderno" de ocupação que tenderia a desalojar a referida população do centro histórico. |