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Universidade Federal da Bahia |
Repositório Institucional da UFBA
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/14448
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorBarros Junior, Francisco Carlos Rocha de-
dc.contributor.authorSouza, Gabriel Barros Gonçalves de-
dc.creatorSouza, Gabriel Barros Gonçalves de-
dc.date.accessioned2014-01-23T16:34:06Z-
dc.date.available2014-01-23T16:34:06Z-
dc.date.issued2014-01-23-
dc.date.submitted2010-
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/14448-
dc.description.abstractA descrição de padrões ecológicos é de fundamental importância, permitindo a geração de hipóteses, delineamento de experimentos e tomada de decisões. Tais estudos fornecem informações necessárias para determinar o status e a dinâmica das populações e das comunidades, sendo fundamentais para diversos tipos de pesquisa. Entretanto, para que a descrição de determinado padrão seja realizada de maneira confiável, é necessário que o pesquisador utilize os métodos mais adequados, evitando vieses e consequentes conclusões espúrias. Além disso, ecólogos são sempre pressionados pelo tempo e financiamento para realização do trabalho, sendo assim desejáveis reduções de custo que mantenham a confiabilidade nos dados coletados, ou seja, uma análise da razão custo-benefício. Nesse sentido, foi avaliado no presente trabalho a relação entre alguns métodos de coleta e a detecção de padrões, bem como a razão custo-benefício, tomando como modelos as assembléias macrozoobentônicas de substratos não consolidados de águas rasas (e.g. estuários, baías). Este estudo foi dividido em três etapas. No primeiro capitulo, foi realizada uma revisão onde foi possível traçar padrões gerais em torno dos métodos frequentemente utilizados por bentólogos. Foi observado que a combinação metodológica mais utilizada em ambientes marinhos rasos atualmente é “amostrador van Veen + lavagem in situ sob malha de 0,5 mm + fixação em formalina + preservação em álcool + identificação ao nível de espécie”. Notamos que discussões sobre cada um destes aspectos são constantes e muitas vezes contraditórias e, a partir disto, traçamos novos direcionamentos para futuras avaliações metodológicas. No segundo capítulo foi avaliado o efeito de diferentes procedimentos de preservação de amostra nos padrões quantitativos (número de táxons, número de indivíduos e estrutura das assembleias) obtidos e foi concluído que anelídeos poliquetas podem sofrer deformações quando não é realizada a fixação em formalina. Discutimos as vantagens e desvantagens do uso de cada procedimento, chegando à conclusão que, se tomado o devido cuidado no manuseio das amostras, o uso da formalina parece apresentar a melhor razão custo-benefício. Entretanto, não condenamos o uso do álcool sem fixação prévia e sugerimos que estudos futuros direcionem esforços para dos efeitos destes procedimentos nos caracteres morfológicos de alguns invertebrados (especialmente poliquetas). O terceiro e último capítulo analisou diferentes aspectos metodológicos (tipo de amostrador, tamanho de malha e nível de indentificação dos táxons) ao longo de um gradiente estuarino. Não observamos diferenças significativas nos padrões quantitativos avaliados (número de táxons, número de indivíduos e estrutura das assembleias), porém constatamos diferenças na interpretação do padrão de distribuição espacial dos organismos entre os dois amostradores analisados e para um tamanho de malha. Percebemos que apesar das diferenças no desempenho dos amostradores serem reportados na literatura, diferenças existentes entre alguns amostradores podem ser, muitas vezes, um reflexo de tamanhos amostrais distintos. Através da análise da razão custo-benefício corroboramos as conclusões de diversos estudos anteriores que indicaram ser preferível o uso da malha de 1,0 mm e identificação dos organismos ao nível de família, reduzindo-se assim esforços laboratoriais, mas mantendo a boa qualidade dos dados obtidos. Assim, considerando os resultados encontrados nos capítulos 2 e 3, a combinação ‘amostrador van Veen + malha de 1,0 mm + fixação em formalina + preservação em álcool + nível de família’ apresentou a melhor razão custo-benefício. Embora os resultados aqui obtidos sejam de substancial contribuição para a melhoria dos estudos com assembléias bentônicas marinhas, ainda existem importantes questões metodológicas a serem respondidas. Nesse sentido, sugerimos que em estudos futuros pesquisadores tomem como base os direcionamentos propostos pelo presente trabalho, bem como os padrões nele observados e as questões discutidas.pt_BR
dc.description.sponsorshipCnpqpt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectMétodos de amostragempt_BR
dc.subjectMacrofauna bentônicapt_BR
dc.subjectPadrões quantitativospt_BR
dc.subjectBaía de Todos os Santospt_BR
dc.titleAvaliação de métodos aplicados ao estudo de assembléias macrozoobentônicas de substratos não consolidadospt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.localpubSalvadorpt_BR
dc.publisher.departamentPrograma de Pós-Graduação em Ecologia e Biomonitoramentopt_BR
dc.publisher.programUniversidade Federal da Bahiapt_BR
dc.publisher.initialsUFBApt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
Aparece nas coleções:Dissertação (Pós-Ecologia)

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