https://repositorio.ufba.br/handle/ri/19673
Tipo: | Dissertação |
Título: | MICROESFERAS E GRÂNULOS COMPÓSITOS DE HIDROXIAPATITA NANOESTRUTURADA ASSOCIADA AO ALGINATO PARA A REGENERAÇÃO ÓSSEA |
Autor(es): | Santos, George Gonçalves dos |
Autor(es): | Santos, George Gonçalves dos |
Abstract: | As pesquisas na área da bioengenharia tecidual óssea (BTO) têm objetivado desenvolver condições ideais para o reparo e/ou a substituição do tecido lesado ou perdido, por meio da utilização de elementos celulares, fatores de crescimento e biomateriais. Estes últimos podem ser sintetizados em diferentes formas de apresentação, tais microesferas, grânulos. As microesferas promovem formação de interstício entre si, migração de células deposição de fatores de crescimento, difusão de nutrientes, síntese de nova matriz extracelular (MEC), e neovascularização. Os grânulos, além dessas propriedades, podem ser utilizados para preencher defeitos e lesões de formas irregulares. Dentre as biocerâmicas mais utilizadas, a hidroxiapatita (HA) ganhou destaque devido, principalmente, à sua biocompatibilidade, osteocondução e capacidade de se ligar quimicamente ao tecido ósseo (TO) do sítio receptor. Quando projetados em nanoescala, com área superficial entre 20-100nm, os cristais da HA podem se dissolver mais rapidamente devido à maior área de superfície exposta ao ambiente biológico e acelerar a velocidade de formação e crescimento da camada de apatita biologicamente ativa. Outra forma de otimizar as características físico-químicas desta HA é associá-la a polímeros naturais, como o alginato, para formar compósitos. Estes apresentam como principal vantagem a junção das propriedades físico-químicas da biocerâmica e do polímero, o que torna a utilização de compósitos alternativa promissora. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do formato e da composição de novos biomateriais compósitos de HA nanoestruturada associada ao alginato, para o reparo ósseo. Para isso, utilizou-se amostra composta por 15 ratos, distribuídos em 3 grupos experimentais, com 5 animais cada, avaliados no ponto biológico de 15 dias de pós-operatório: GHAMi –defeito ósseo preenchido com microesferas de hidroxiapatita associada ao alginato; GHAGr –defeito ósseo preenchido com grânulos de hidroxiapatita associada ao alginato; DC –defeito ósseo preenchido com coágulo sanguíneo. No GHAMi, observou-se neoformação óssea no interior de algumas microesferas às margens do defeito, e discreta inflamação crônica granulomatosa em volta das demais. No grupo GHAGr, a maioria das partículas se manteve íntegra e a inflamação crônica granulomatosa de permeio aos grânulos foi acentuada. No DC, houve neoformação óssea restritaàs bordas ósseas e preenchimento de tecido conjuntivo em toda extensão do defeito, com espessura reduzida em relação às bordas. Diante do exposto, conclui-se que o formato dos compósitos foi determinante na resposta tecidual aos biomateriais e, nesta faseinicial do reparo ósseo, as microesferas foram mais atraentes para a neoformação óssea. |
Palavras-chave: | Compósitos hidroxiapatita polímeros microesferas grânulos |
País: | brasil |
Sigla da Instituição: | ICS |
metadata.dc.publisher.program: | Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/19673 |
Data do documento: | 11-Jul-2016 |
Aparece nas coleções: | Dissertação (PPGPIOS) |
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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