Abstract: | Apesar de sua suposta ruptura com "toda a filosofia anterior", em 1845, a nova concepção da história de Marx é aqui mostrada como embasando- se numa "tradução" espinozeana de Hegel, numa variedade de monismo materialista. Tal concepção, malgrado suas alegadas premissas puramente empíricas, e não obstante as promessas que a passagem ao "reino da liberdade" abriga, implica numa forte redução das prerrogativas do indivíduo realmente existente, e de sua subjetividade, uma redução selada pela teoria marxiana da consciência, mostrada aqui como potencialmente desqualificadora de toda negatividade subjetiva. |