Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Teixeira, Francisco Lima Cruz | - |
dc.contributor.author | Marques, Rosane Argou | - |
dc.creator | Marques, Rosane Argou | - |
dc.date.accessioned | 2017-11-07T19:28:41Z | - |
dc.date.available | 2017-11-07T19:28:41Z | - |
dc.date.issued | 2017-11-07 | - |
dc.date.submitted | 2011-06-02 | - |
dc.identifier.uri | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/24541 | - |
dc.description.abstract | Como a inovação é um dos fatores mais importante para a competitividade no longo prazo, a capacidade para gerenciar as atividades de inovação é fundamental para as empresas. Existe uma extensa literatura que trata deste tema, mas pouco se conhece sobre o desenvolvimento de tal capacidade pelas pequenas e médias empresas (PMEs) fornecedoras de bens e serviços menos complexos para empresas que integram sistemas complexos (CoPS). A empresa que integra CoPS necessita dominar uma variedade de conhecimentos para o desenvolvimento de produtos que são customizados, intensivos em engenharia e produzidos em pequena escala, muitas vezes sob encomenda. Esse tipo de empresa pode dividir os custos e as atividades de desenvolvimento com fornecedores. Uma aeronave comercial é um sistema complexo, e o Brasil possui uma das empresas líderes mundial nesse setor, a Embraer. Assim, as duas questões que se apresentam são: até que ponto as PMEs que fornecem produtos menos complexos para aeronaves comerciais estão desenvolvendo capacidade para inovação; e quais são os fatores que influenciam este desenvolvimento. O referencial teórico utilizado para responder tais questões foi construído a partir do exame dos: (i) conceitos de inovação; (ii) diferentes modelos para o entendimento da construção e diversificação da capacidade para inovação; e (iii) diversos fatores que podem influenciar o desenvolvimento da capacidade para inovação, tais como aqueles internos e externos a empresa. O modelo analítico considera quatro níveis de capacidade para inovação – avançado, intermediário, pré-intermediário e básico – os quais são associados aos tipos de inovação, ou seja, tecnológica (produto e produção) e organizacional (gestão de projetos e tipo de relação na cadeia de valor). Os fatores examinados foram: internos (esforços para aprendizagem) e externos (influência do tipo de relação na cadeia de valor e da participação em programas governamentais, i.e. promoção exportações e compensação nas compras governamentais). Utilizou-se o método qualitativo, por meio de entrevistas com especialistas sobre a evolução do sistema de inovação do setor aeronáutico e, em profundidade, com diretores, gerentes e técnicos de nove PMEs fornecedoras para aeronaves comerciais. Concluiu-se que os fatores externos podem influenciar o desenvolvimento da capacidade para inovação na medida em que a empresa investe, ativa e continuamente, na aprendizagem tecnológica e organizacional interna. Das nove PMEs pesquisadas, apenas três investem ativamente em aprendizagem sendo que, destas, apenas uma desenvolveu capacidade para inovação avançada e as outras duas, intermediária. A empresa que desenvolveu capacidade para inovação avançada foi impulsionada pela participação em programa de compensação relacionado às compras governamentais, do qual recebeu investimentos e transferência de tecnologia, assim como por meio da participação nos programas de desenvolvimento conjunto com a Embraer, tipo relacional de contrato com a Embraer. As duas empresas que desenvolveram capacidade intermediária para inovação apresentaram resultados distintos: um delas participou em programa de compensação e a outra não participou em nenhum programa; e a relação com a Embraer é mercado e cativa. Das outras seis empresas, cinco passaram da capacidade para inovação básica à pré- intermediária e uma manteve a capacidade básica. Quatro destas empresas participaram em programa de promoção das exportações, o que influenciou o desenvolvimento da capacidade para inovação de básica para pré-intermediária. Praticamente, não houve mudança no tipo de relação com a Embraer, a qual continuou cativa e mercado. Conclui-se que os esforços ativos para aprendizagem originaram-se da necessidade de realizar mudanças, buscando tecnologias mais complexas se comparadas com as existentes. De fato, os fatores que estão influenciando o desenvolvimento da capacidade para inovação são, basicamente, os esforços ativos e contínuos em aprendizagem (tecnológica e organizacional) e a participação em programas de offset. | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Inovação | pt_BR |
dc.subject | Setor aeronáutico | pt_BR |
dc.subject | Capacidade para inovação | pt_BR |
dc.subject | Fatores internos e externos | pt_BR |
dc.title | O desenvolvimento da capacidade para inovação : as pequenas e médias empresas do setor aeronáutico brasileiro | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.contributor.referees | Zawislak, Paulo Antônio | - |
dc.contributor.referees | Fracasso, Edi Madalena | - |
dc.contributor.referees | Guerra, Oswaldo Ferreira | - |
dc.contributor.referees | Hastenreiter Filho, Horacio Nelson | - |
dc.publisher.departament | Escola de Administração | pt_BR |
dc.publisher.program | Núcleo de Pós-Graduação em Administração - NPGA | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFBA | pt_BR |
dc.publisher.country | brasil | pt_BR |
dc.subject.cnpq | Ciências Sociais Aplicadas | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Tese (NPGA)
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