Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Iriart, Jorge Alberto Bernstein | - |
dc.contributor.author | Marinho, Márcia Cristina Graça | - |
dc.creator | Marinho, Márcia Cristina Graça | - |
dc.date.accessioned | 2018-07-06T11:30:28Z | - |
dc.date.issued | 2018-07-06 | - |
dc.date.submitted | 2017-02-17 | - |
dc.identifier.uri | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/26323 | - |
dc.description.abstract | A prática de cirurgias plásticas estéticas teve crescimento acentuado no Brasil colocando o país no segundo lugar no mundo na realização de cirurgias sendo que as mulheres respondem por mais de 70% destes procedimentos cirúrgicos. Este estudo buscou compreender, a partir de uma perspectiva de gênero, a experiência e os sentidos construídos por mulheres residentes em Salvador sobre corpo, cirurgias plásticas estéticas e os riscos que lhe são associados. Adotaram-se os referenciais teóricos de corpo como signo de distinção social em Bourdieu e de projeto reflexivo em Giddens, o conceito de cuidado de si em Foucault e o de performatividade de gênero em Butler. Foi realizado um estudo qualitativo que consistiu de entrevistas semiestruturadas junto a 15 mulheres de camadas médias e médias altas residentes na cidade do Salvador que tinham realizado cirurgias plásticas de cunho estético. As mulheres entrevistadas estão sistematicamente engajadas em diferentes projetos de gestão da aparência e assumem estes projetos como uma ação reflexivamente tomada como medida de sua disciplina e monitoramento corporal. Percebeu-se neste grupo de mulheres pesquisado uma intensa vinculação entre aparência e cuidados estéticos organizados em torno ao discurso da saúde, numa busca por legitimar a ênfase nos cuidados corporais e refutação a gordura. Quando os corpos eram percebidos como “imperfeitos” e fonte de “vergonha” e “constrangimento” a cirurgia estética se constituía numa estratégia de alavancar junto a terceiros um julgamento mais favorável e mais enquadrado numa perspectiva de corpo “normal”. Para a maioria das entrevistadas estar fora do padrão corporal socialmente esperado significa ser menos mulher, e a cirurgia plástica estética foi capaz de lhes ter devolvido algum nível de beleza que as permitiram se sentir mulher outra vez. Para outras das entrevistadas as cirurgias plásticas realizadas buscava a retomada de um corpo erótico para afirmar mais sensualidade e atratividade e apagar as marcas do corpo materno. A relação com o risco para este grupo de entrevistadas se deu numa relação ambígua, entre a minimização e o acionamento a um conjunto de elementos (qualificação dos cirurgiões, busca de informantes chaves) que as permitiram assumirem alguma gestão destes riscos. Cirurgias plásticas estéticas colocam-se como recurso médico e tecnologia terapêutica com viés de gênero, que busca recuperar um tipo de feminilidade, restaurar atratividade e proporcionar um novo recomeço com uma identidade com mais possibilidades. | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Cirurgia plástica estética | pt_BR |
dc.subject | Corpo | pt_BR |
dc.subject | Gênero | pt_BR |
dc.subject | Beleza | pt_BR |
dc.title | Fiz para me sentir mulher outra vez: corpo, construção de gênero e cirurgia plástica estética entre mulheres de Salvador- Bahia. | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.embargo.liftdate | 10000-01-01 | - |
dc.contributor.referees | Goldenberg, Mirian | - |
dc.contributor.referees | Berger, Mirela | - |
dc.contributor.referees | Trad, Leny Alves Bomfim | - |
dc.contributor.referees | Torrenté, Monica de Oliveira Nunes | - |
dc.publisher.departament | Instituto de Saúde Coletiva | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pos Graduação em Saúde Coletiva | pt_BR |
dc.publisher.initials | ISC-UFBA | pt_BR |
dc.publisher.country | brasil | pt_BR |
dc.subject.cnpq | Saúde Coletiva | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Tese (ISC)
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