Skip navigation
Universidade Federal da Bahia |
Repositório Institucional da UFBA
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/30386
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorFaria, Maria da Graça Druck de-
dc.contributor.authorLopes, Luís Augusto-
dc.creatorLopes, Luís Augusto-
dc.date.accessioned2019-08-19T13:53:55Z-
dc.date.available2019-08-19T13:53:55Z-
dc.date.issued2019-08-19-
dc.date.submitted2018-09-28-
dc.identifier.otherTese-
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/30386-
dc.description.abstractEste estudo objetiva compreender as alterações que ocorrem no interior do Estado e na Universidade Pública para a produção de um novo pesquisador em tecnologia para o setor petrolífero. Constitui-se em uma investigação quali-quantitativa que fez uso da análise documental, bem como questionários e entrevistas semiestruturadas aplicadas a diversos atores envolvidos em três convênios da Agência Nacional de Petróleo (ANP) com a Universidade Federal da Bahia (UFBA) no âmbito do Programa de Formação de Recursos Humanos (PRH), entre os anos de 2000 e 2017. Parte-se da hipótese de que há um processo de conformação da Universidade e da pesquisa tecnológica a uma nova ordem de cunho neoliberal cuja marca maior nos jovens pesquisadores é a flexibilidade. Concluiu-se que a ordem neoliberal interfere em várias esferas da vida e, principalmente, do Estado. Vários órgãos públicos traduzem essa ordem ao estabelecerem as empresas como a expressão máxima da sociedade. São elas o fim último da pesquisa, que geram empregos, garantem o progresso científico e tecnológico e induzem a competitividade que se traduz em crescimento e desenvolvimento econômico. Essa expressão encontra eco dentro de alguns setores de pesquisa da Universidade por causa das profundas mudanças pela qual o capitalismo passou a partir dos anos 70. Tem-se a difusão de uma nova linguagem, de termos econômicos próximos da economia ortodoxa e da constituição de uma rede em que o público e o privado se imiscuem e passam a falar uma linguagem quase comum: competição, competitividade, parcerias, inovação etc., e uma visão quase idílica da tecnologia, que se denomina, quando falamos da Universidade, Capitalismo Acadêmico. O PRH é uma faceta desta expressão, que encontra eco nos próprios alunos. Por conta de todo esse processo, essa flexibilidade já está incorporada e naturalizada. Em alguns casos, é tentar obter patentes, em outros, abrir uma empresa startup, ou, ainda, voltar para os bancos escolares para fazer um mestrado ou doutorado até que surja uma oportunidade de emprego.pt_BR
dc.description.abstractThis study aims to understand the changes occurring within the state and in the public University for the production of a new researcher in technology for the Oil sector. It is a qualitative-quantitative investigation that made use a documentary analysis, as well as semi-structured questionnaires and interviews applied to several actors involved in three covenants of the National Petroleum Agency (ANP) with the Federal University of Bahia (UFBA) under the Human Resources Training Program (PRH), between the years 2000 and 2017. The initial hypothesis is that there is a process of conformance of the university and of technological research to a new order of neoliberal nature whose greatest mark in young researchers is the flexibility. It was concluded that the neoliberal order interferes in various spheres of life and, especially, of the state. Several public bodies translate this order by establishing companies as the maximum expression of society. They are the ultimate end of research, who generate jobs, guarantee scientific and technological progress and induce the competitiveness that translates into economic growth and development. This expression finds an echo within some research sectors of the university, because of the profound changes that capitalism has passed since the 70’s. There is a diffusion of a new discourse, filled with economic terms close to the orthodox economy and the establishment of a network where public and private blend and begin to speak a common language: competition, competitiveness, partnerships, innovation, etc., and also an idyllic vision of technology, which is called, when we refer to the Universities, Academic Capitalism. The PRH is an aspect of this expression, which finds an echo in the pupils themselves. Due to this whole process, the flexibility is already incorporated and naturalized. In some cases, it is to try to get patents, in others open a startup company, or even go back to the school banks to get a master's or doctorate degree until a job opportunity arises.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectUniversidadept_BR
dc.subjectNeoliberalismopt_BR
dc.subjectTecnologiapt_BR
dc.subjectSetor Petrolíferopt_BR
dc.subjectPRHpt_BR
dc.titleA pesquisa tecnológica para o setor petrolífero sob o signo neoliberal: transformações no interior do Estado para a produção de um novo pesquisador em tecnologiapt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.refereesBorges, Ângela Maria Carvalho-
dc.contributor.refereesGodinho, Luís Flávio Reis-
dc.contributor.refereesBarreto, Théo da Rocha-
dc.contributor.refereesSilva, Denise Vieira da-
dc.publisher.departamentFaculdade de Filosofia e Ciências Humanaspt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências Sociaispt_BR
dc.publisher.initialsUFBApt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.subject.cnpqSociologia do Trabalhopt_BR
Aparece nas coleções:Tese (PPGCS)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
LOPES, L.A. - A pesquisa tecnológica para o setor petrolífero sob o signo neoliberal.pdf2,71 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
Mostrar registro simples do item Visualizar estatísticas


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.