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Universidade Federal da Bahia |
Repositório Institucional da UFBA
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/3049
Tipo: Artigo de Periódico
Título: Situação nutricional e alimentar de pré-escolares no semi-árido da Bahia (Brasil): II Hipovitaminose A
Título(s) alternativo(s): Cadernos de Saúde Pública
Autor(es): Santos, Leonor Maria Pacheco
Assis, Ana Marlucia de Oliveira
Martins, Maisa C.
Araújo, Maria da Purificação Nazaré
Morris, Saul S.
Barreto, Mauricio Lima
Autor(es): Santos, Leonor Maria Pacheco
Assis, Ana Marlucia de Oliveira
Martins, Maisa C.
Araújo, Maria da Purificação Nazaré
Morris, Saul S.
Barreto, Mauricio Lima
Abstract: Foram estudados 754 pré-escolares de áreas urbanas de sete municípios do semi-árido do Estado Bahia, Brasil, com o objetivo de determinar a prevalência da hipovitaminose A e sua associação com a idade, sexo, renda em salário-mínimo, escolaridade materna e adequação dietética em vitamina A. Na amostra estudada não se registrou nenhum caso de sinais e/ou sintomas de xeroftalmia durante o exame clínico-oftalmológico. Em 563 crianças foi possível a coleta de sangue para determinação de retinol sérico; encontrou-se um valor médio de 20,3 9g/dl (DP=10,89g/dl) e uma prevalência de 15,3% de níveis deficientes (abaixo de 10,0 9g/dl). Em todos os sete municípios estudados a prevalência de retinol sérico deficiente foi superior a 5,0% que é nível crítico proposto pela OMS para considerar a hipovitaminose A como problema de saúde pública. A distribuição de retinol sérico encontrada não teve relação com o sexo das crianças, mas com a idade, diminuindo a prevalência de níveis deficientes e baixos na medida em que a idade aumenta. Não se encontrou associação entre renda familiar per capita ou escolaridade materna e a prevalência de níveis de retinol deficiente. Os resultados de consumo alimentar provenientes do inquérito recordatório de 24h mostraram que apenas 8% das crianças consumiram quantidades adequadas de retinol ou de seus precursores; 66% ingeriam abaixo da metade e quase 35% delas não chegaram a ingerir nem um quarto da quantidade recomendada para sua faixa etária. A carência de vitamina A deve ser considerada como problema de saúde pública severo, tanto pela alta prevalência de níveis deficientes de retinol em todos os municípios como também pela dimensão da inadequação dietética.
Palavras-chave: Deficiência de vitamina A, epidemiologia.
Vitamina A, sangue
Inquérito sobre dietas
Vitamin A deficiency, epidemiology
Vitamin A, blood
Diet surveys
URI: http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/3049
Data do documento: 1996
Aparece nas coleções:Artigo Publicado em Periódico (Escola de Nutrição)

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