Skip navigation
Universidade Federal da Bahia |
Repositório Institucional da UFBA
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/33985
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorMcCallum, Cecilia Anne-
dc.contributor.authorCarvalho, Keline Santos de-
dc.creatorCarvalho, Keline Santos de-
dc.date.accessioned2021-08-19T18:04:17Z-
dc.date.available2021-08-19T18:04:17Z-
dc.date.issued2021-08-19-
dc.date.submitted2017-09-04-
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/33985-
dc.description.abstractEsta dissertação analisa as especificidades, vulnerabilidades e interseccionalidades relacionadas ao consumo abusivo de substâncias psicoativas por mulheres negras em uma cidade do Recôncavo da Bahia. De modo mais específico, aborda as experiências de consumo, os itinerários terapêuticos e o tratamento de mulheres, buscando identificar as vulnerabilidades e interseccionalidades presentes e suas implicações. Trata-se de um estudo qualitativo na área da Saúde Coletiva, com abordagem em Ciências Sociais em Saúde. Justifica-se em função do consumo abusivo de substâncias psicoativas (SPA) ser atualmente considerado um importante problema de saúde pública no Brasil, além de dados oriundos de levantamentos epidemiológicos que apontam para o aumento do uso e abuso dessas substâncias pelo segmento feminino, bem como o início precoce e as dificuldades no acesso ao tratamento. O campo empírico para a realização do estudo foi um Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPSad) presente em um município situado no Recôncavo da Bahia. A metodologia utilizada contou com diferentes técnicas de coleta de dados, tais como: observações sistemáticas do serviço, observação participante do grupo “Conversas entre Mulheres” e realização de entrevistas semiestruturadas. Participaram do estudo 11 (onze) mulheres usuárias de SPA em tratamento no CAPSad. Os resultados evidenciaram características comuns entre as mulheres: todas negras, com renda igual ou inferior a um salário mínimo e idade entre 26 a 62 anos. Em seus relatos, observou-se a presença de desigualdades sociais múltiplas, de diferentes ordens, sentidas, percebidas e significadas de modo diferente por cada uma delas, mas com comum padrão desorganizador e implicações em maior risco para o início, manutenção do consumo abusivo de drogas e avanços terapêuticos. As desigualdades de raça e gênero, relacionadas aos efeitos da pobreza e da desigualdade econômica, traduziram-se na falta de acesso a bens e serviços elementares, configurando-se como importantes mecanismos de exclusão social e discriminação, fatores que dificultam o acesso aos meios para a prevenção e cuidado nas situações de uso abusivo de SPA e suas implicações. Assim, discute-se no trabalho as limitações do uso da noção de vulnerabilidade, em suas dimensões individual, social e programática, para o estudo de temas sociais complexos, como o abordado, haja vista as limitações inerentes a fragmentação da análise. Apresenta-se a noção de interseccionalidade como um modo de estudar o fenômeno de forma mais relacional e articulada, o que permite a compreensão das diversas formas em que a interação entre duas ou mais categorias (raça, classe, gênero) perpassam as experiências das mulheres estudadas. Desse modo, os dados do presente estudo apontam não só para a necessidade de avanços nas políticas sobre drogas, no que tange a inclusão das especificidades inerentes ao tratamento das mulheres, como demonstra como algo essencial um maior investimento na formação e educação continuada de profissionais de saúde para a oferta de serviços e ações de acolhimento e de cuidado sensíveis às diferenças de gênero. Para além, demonstra a necessidade da superação das desigualdades sociais (raça, gênero e classe) e ampliação da promoção da saúde e do indivíduo como um todo, visando à criação de mecanismos que reduzam os impactos provocados pelas iniquidades e determinantes sociais de saúde, e defendam a equidade, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida e o bem viver das mulheres negras.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectÁlcool e Outras Drogaspt_BR
dc.subjectSaúde da Mulherpt_BR
dc.subjectAtenção Psicossocialpt_BR
dc.subjectPolíticas Públicaspt_BR
dc.titleMulheres negras usuárias de álcool e outras drogas em um município do Recôncavo da Bahia: vulnerabilidade e interseccionalidade.pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor-coDejo, Vania Nora Bustamante-
dc.contributor.refereesDejo, Vania Nora Bustamante-
dc.contributor.refereesTorrenté, Mônica de Oliveira Nunes de-
dc.contributor.refereesAlves, Vania Sampaio-
dc.publisher.departamentInstituto de Saúde Coletivapt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Saúde Coletivapt_BR
dc.publisher.initialsISC-UFBApt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
dc.subject.cnpqSaúde Coletivapt_BR
Aparece nas coleções:Dissertação (ISC)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
DISSERTAÇÃO-KELINE-SANTOS-DE-CARVALHO-2017.pdf935,25 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir
Mostrar registro simples do item Visualizar estatísticas


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.