https://repositorio.ufba.br/handle/ri/34927
Tipo: | Dissertação |
Título: | Da Guerra Santa ao Racismo Religioso: Desdobramentos teóricos do conflito religioso em Salvador |
Título(s) alternativo(s): | From Holy War to Religious Racism: Theoretical ramifications of religious conflict in Salvador |
Autor(es): | Santos, Lídia Ribeiro Bradymir dos |
Primeiro Orientador: | Tavares, Fátima |
metadata.dc.contributor.referee1: | Tavares, Fátima |
metadata.dc.contributor.referee2: | Sampaio, Dilaine Soares |
metadata.dc.contributor.referee3: | Lima, Marcelo Ayres Camurça |
Resumo: | O avanço das igrejas pentecostais e das chamadas “guerras santas” iniciadas nos anos de 1980, colocaram para os cientistas sociais uma demanda por pesquisas que abarcassem o fenômeno da “incorporação” e ataques às religiões afro-brasileiras em cultos evangélicos. As mudanças no campo religioso brasileiro, detectadas pelos Censos de 1991, 2000 e 2010, apontam para novas categorias religiosas e o fenômeno do crescimento do número de neopentecostais no Brasil, fator que se repete no estado da Bahia e em sua capital. Salvador é uma capital majoritariamente negra, com grande atuação das religiões no espaço público, e, além disso, os símbolos das religiões afro-brasileiras foram atribuídos enquanto marcadores daquilo que chamam de uma “identidade baiana”. Considerando esses aspectos, o objetivo deste trabalho é discutir, através de revisão bibliográfica, as categorias teóricas formuladas sobre conflito religioso em nível nacional na relação com trabalhos que tratam desses conflitos em Salvador. A partir da análise da bibliografia levantada, em âmbito nacional percebe-se uma mudança teórica, onde o conflito deixa de ser lido como uma “guerra santa” e passa a ser compreendido como uma “intolerância” e, mais recentemente, como “racismo religioso”. Os conflitos entre neopentecostais e afro-brasileiros em Salvador, na bibliografia selecionada, estão configurados na disputa pela hegemonia e pelo espaço público, envolvendo as festas de largo, monumentos e territórios religiosos. Nesta dissertação apresento o movimento teórico realizado em cada dimensão do conflito religioso na cidade. |
Abstract: | The growth of the pentecostal churches and also the so-called “holy wars”, that were initiated in the 1980s, have placed for the social scientists a demand for research that approached the “incorporation” phenomena, as well as attacks on the afro-Brazilian religions in evangelical worship church services. The changes within the Brazilian religious field, identified by the 1991, 2000 and 2010 censuses, point to new religious categories and the phenomenon of growth in the number of neo pentecostals in Brazil, a factor that is being repeated in the state of Bahia and in its capital. Salvador is the blackest capital, with great operation of religions in the public space and, moreover, the afro-Brazilian religions symbols were attributed as markers of what is called a “Bahian identity”. Considering these aspects, the objective of this work is to discuss, through bibliographic review, the theoretical categories formulated about religious conflicts at the national level in relation to works that deal with these conflicts in Salvador. From the analysis of the bibliography, we can see a theoretical change at the national level, where the conflict is no longer read as a "holy war" but as "intolerance" and, more recently, as "religious racism". The conflicts between Neo Pentecostals and Afro-Brazilians in Salvador, in the selected bibliography, are characterized in the dispute for hegemony and public space, involving the block parties, monuments and religious territories. In this Master's thesis I present the theoretical movement carried out in each dimension of the religious conflict in the city. |
Palavras-chave: | Intolerância religiosa Racismo religioso Neopentecostalismo Religiões afro-brasileiras Religious intolerance Religious racism Afro-Brazilian religion Pentecostalism |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editora / Evento / Instituição: | Universidade Federal da Bahia |
Sigla da Instituição: | UFBA |
metadata.dc.publisher.department: | Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH) |
metadata.dc.publisher.program: | Programa de Pós-Graduação em Antropologia (PPGA) |
Citação: | ABUMANSSUR, Edin Sued. A conversão ao pentecostalismo em comunidades tradicionais. Horizonte - Revista de Estudos de Teologia e Ciências da Religião, p. 396-415, 2011. ALENCAR, Gustavo de. Grupos protestantes e engajamento social: uma análise dos discursos e ações de coletivos evangélicos progressistas. Religião & Sociedade, v. 39, n. 3, p. 173-196, 2019. ALMEIDA, Ana. Percepção ambiental e mudanças no espaço público no parque metropolitano do Abaeté em Salvador/BA. Pós. Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP, n. 23, p. 52-69, 2008. ALMEIDA, Cláudio Roberto dos Santos de. O caminho do Senhor: conversão pentecostal e transformação da experiência na periferia de Salvador. Orientador: Miriam Rabelo. 2015. Tese (Doutorado em Ciências Sociais) - Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2015. Disponível em: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/19648. Acesso em: 3 jan. 2022. ALMEIDA, Ronaldo. A guerra das possessões. Igreja Universal do Reino de Deus: os novos conquistadores da fé. São Paulo: Paulinas, p. 321-342, 2003. ___. A Universalização do Reino de Deus. 1996. 127f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Campinas, SP. Disponível em: <http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/281592>. Acesso em: 21 jul. 2018. ___. Comentários ao Artigo "A ‘Política dos Terreiros' Contra o Racismo Religioso e as Políticas 'Cristofascistas'", de Ana Paula Mendes de Miranda. Debates do NER, 2021. ALMEIDA, Silvio. Racismo estrutural. Pólen Produção Editorial LTDA, 2019. BAUER, M.; AARTS, B., A construção do corpus: um princípio para a coleta de dados qualitativos. In BAUER, M.; GASKELL, G. Pesquisa qualitativa com texto imagem e som: um manual prático. Petrópolis: Vozes, 2002. p. 39-63. BELTRÃO, Olívia Nolasco. “O direito nós já temos, queremos respeito”: a caminhada afrorreligiosa do Engenho Velho da Federação – Salvador - Ba. Orientador: Cintia Beatriz Müller. 2021. 177 f. Dissertação (Mestrado em Antropologia) - Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2021. Disponível em: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/34632. Acesso em: 3 jan. 2022. BESSA, Daniela Borja. A batalha espiritual e o erotismo. Revista de Estudos da Religião, v. 6, p. 39-49, 2006. BITTAR, Nina Pinheiro. Agora, que somos patrimônio: um estudo antropológico sobre as baianas de acarajé. Orientador: JOSÉ REGINALDO SANTOS GONÇALVES. 2010. 194 f. Dissertação (Mestrado em Sociologia e Antropologia) - Instituto de Filosofia e Ciências Sociais, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2010. Disponível em: http://www.rio.rj.gov.br/dlstatic/10112/1806097/DLFE-237568.pdf/1.0#:~:text=%E2%80%9CAgora%2C%20que%20somos%20patrim%C3%B4nio.,%2FIFCS%2FPPGSA%2C%202010.&text=A%20atividade%20de%20pesquisa%20revelou,a%20busca%20por%20novos%20caminhos. Acesso em: 14 dez. 2021. BITTENCOURT FILHO, José. Pentecostalismo Autonomo; Remédio Amargo. In: Alternativa dos Desesperados: Como se pode ler o pentecostalismo autônomo. Rio de Janeiro, CEDI. 1991. BORTOLETO, Milton. Não viemos para fazer aliança: Faces do conflito entre adeptos de religiões pentecostais e afro-brasileiras. 2014. 119 f. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo. São Paulo, 2014. Disponível em: < https://teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8134/tde-31032015-101339/pt-br.php >. Acesso em: 16/12/2020 BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Os deuses do povo: Um estudo sobre religião popular. São Paulo: Editora Brasiliense, 1980. 306 p. Disponível em: https://books.google.com.br/books/about/Os_deuses_do_povo.html?id=qhsvAAAAYAAJ&hl=pt-BR. Acesso em: 14 dez. 2021. BRASIL, IBGE. Censo Demográfico, 2010. Disponível em: < www.ibge.gov.br >. Acesso em: 10/05/2020. ___. Censo Demográfico, 2000. Disponível em: < www.ibge.gov.br >. Acesso em: 10/08/2021 ___. Censo Demográfico, 1991. Disponível em: < www.ibge.gov.br >. Acesso em: 10/08/2021 CAMPELO, Álvaro. A Cidade e o Espaço Religioso em Salvador, Brasil. Construir o poder na paisagem urbana. Geografia Ensino & Pesquisa, v. 19, p. 25-36, 2015. CAMPOS, Leonildo Silveira. Pentecostalismo e protestantismo "histórico" no Brasil: um século de conflitos, assimilação e mudanças. Horizonte - Revista de Estudos de Teologia e Ciências da Religiãoo, v. 9, n. 22, p. 504-533, 2011. CAMURÇA, Marcelo Ayres. Secularização e reencantamento: a emergência dos novos movimentos religiosos. In: BIB, São Paulo, n 56, 2003. p 55-69 ___. Espaços de hibridização, dessubstancialização da identidade religiosa e idéias fora do lugar. Ciencias Sociales y Religión/Ciências Sociais e Religião, v. 5, n. 5, p. 37-65, 2003. ___; SILVA, Ozaiais. O debate acerca das noções de “intolerância religiosa” e “racismo religioso” para a compreensão da violência contra as religiões afrobrasileiras. Revista OQ: Dossiê Racismo Religioso, Cuidado e Comunidades Negras Tradicionais. ano 5, n. 6, p. 6-30. 2022 CAPONE, S.; MORAIS, M. R. De. Afro-patrimônio no Plural: A mistura no candomblé como valor excepcional. Vivência: Revista de Antropologia, v. 1, n. 55, 11 dez. 2020 COLLINS, John. Interpretação equivocada (diferente) no Brasil: conexões escusas e críticas mal posicionadas no Rastafári e candomblé. Debates do NER, 2021. CUNHA, Christina Vital da. Conflitos religiosos e a construção do respeito à diversidade: breve histórico e iniciativas recentes. Comunicação e Transformação Social, São Leopoldo: Editora Unisinos, p. 95-122, 2012. CUNHA, Olívia Maria Gomes da. Tempo imperfeito: uma etnografia do arquivo. Mana, v. 10, n. 2, p. 287-322, 2004. ÉVORA, Lígia. "Do acarajé ao bolinho de Jesus.". In; Tavares, F. e Giumbelli, E. (org.) Religiões e temas de pesquisa contemporâneos: diálogos antropológicos. Salvador: Edufba; ABA, 2015 FONSECA, Claudia. Pesquisa ‘rico zero’: é desejável? é possível? In: GROSSI, Miriam et al. (orgs.). Trabalho de Campo, Ética e Subjetividade. Florianópolis, Tribo da Ilha, 2018 FRESTON, Paul. Breve História do Pentecostalismo Brasileiro. In: ANTONIAZZI, Alberto et. al. (orgs.). Nem Anjos nem Demônios: Interpretações Sociológicas do Pentecostalismo. Petrópolis: Vozes, 1994. p. 67-162. ___. Protestantismo e política no Brasil: da Constituinte ao Impeachment. 1993. GIUMBELLI, Emerson. (2008). A Presença do Religioso no Espaço Público: Modalidades no Brasil. Religião & Sociedade, v. 28(2), p. 80-101 ___. A presença do religioso no espaço público: modalidades no Brasil. Religião e sociedade, 2008, vol 28, n 2, p 80-101. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-85872008000200005. Acesso em: 10/05/2020 ___. A vontade de saber: terminologias e classificações sobre o protestantismo brasileiro. Religião e Sociedade, Rio de Janeiro, v. 21, nº 1, p. 87-119, 2000. ___. Um Projeto de Cristianismo Hegemônico. In: SILVA, Vagner (org.). Intolerância religiosa. Impactos do Neopentecostalismo no campo religioso afro-brasileiro. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2007. p 149-169 GOES, Alexandre San. “Orixás do Dique”: Estudo sobre a religião e espaço público em Salvador-Bahia. 2019. 245 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) – Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2019. Disponível em: < https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/30802/1/ORIX%C3%81S%20DO%20DIQUE_DISSERTA%C3%87%C3%83O_%20ALEXANDRE%20SAN%20GOES.pdf >. Acesso em: 10/05/2019 HARTIKAINEN, Elina. Racismo religioso, discriminação e preconceito religioso, liberdade religiosa: controvérsias sobre as relações entre estado e religião no Brasil atual. Debates do NER, 2021. JACOB, Cesar et al. Atlas da filiação religiosa e indicadores sociais no Brasil. Rio de Janeiro: PUC-Rio; São Paulo: Loyola, 2003. ___ et al. Religião e sociedade em capitais brasileiras. Rio de Janeiro: PUC-Rio; São Paulo: Loyola; Brasília: CNBB, 2006. LEANDRO, Marcos Eduardo; SANFILIPPO, Lúcio Bernard. Deus e o diabo na prateleira do mercado: reflexões e narrativas de um racismo religioso vigente. Periferia, v. 10, n. 1, p. 89-99, 2018 LEISTNER, Rodrigo Marques; DE AGUIAR, Alexsandro Teixeira. A Polêmica da Sacralização de Animais nos Terreiros Afro-brasileiros e os Percursos da Laicidade no Brasil. Revista Relegens Thréskeia, v. 9, n. 2, p. 113-138, 2020. MACHADO, Maria das Dores Campos. Religião e Política no Brasil Contemporâneo: uma análise dos pentecostais e carismáticos católicos. Religião & Sociedade, v. 35, p. 45-72, 2015. ___. Religião, cultura e política. Religião & Sociedade, v. 32, n. 2, p. 29-56, 2012. Disponível em: < https://www.scielo.br/pdf/rs/v32n2/03 >. Acesso em: 10/02/2022 ___. Política e religião: a participação dos evangélicos nas eleições. FGV Editora, 2006. ___; BURITY, Joanildo. A Ascensão Política dos Pentecostais no Brasil na Avaliação de Líderes Religiosos. Dados, Rio de Janeiro, v. 57, n. 3, p. 601-631, 2014. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0011-52582014000300601&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 10/03/2021. ___; BURITY, Joanildo. A ascensão política dos pentecostais no Brasil na avaliação de líderes religiosos. Dados, v. 57, p. 601-631, 2014. MARIANO, Ricardo. Análise sociológica do crescimento pentecostal no Brasil. 2001. Tese (Doutorado em Sociologia) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2001. Disponível em: https://caph.fflch.usp.br/node/3823#:~:text=O%20texto%20analisa%20o%20crescimento,%2C%20a%20anomia%2C%20a%20pobreza. Acesso em: 27 dez. 2021. ___. Neopentecostais: sociologia do novo pentecostalismo no Brasil. São Paulo: Edições Loyola, 1999. ___. Neopentecostalismo: os pentecostais estão mudando. 1995. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo. MARIZ, Cecília Loreto. A teologia da batalha espiritual: uma revisão da bibliografia. Revista Brasileira de Informação Bibliográfica em Ciências Sociais, v. 47, n. 1, p. 33-48, 1999. ___. Perspectivas sociológicas sobre o pentecostalismo e o neopentecostalismo. Revista de Cultura Teológica, n. 13, p. 37-52, 1995. ___. Reflexões sobre a reação afro-brasileira à guerra santa. In: Guerra Santa. Debates do NER, v.1, n. 1, 1997. MENDONÇA, Antônio Gouvêa. Um panorama do protestantismo brasileiro atual. Sinais dos tempos: tradições religiosas no Brasil. Cadernos do ISER, n. 22, p. 37-86, 1989. ___. O celeste porvir: a inserção do protestantismo no Brasil. Edusp, 2008. MESQUITA, Vânia. Os pentecostais e a vida em favela no Rio de Janeiro: a batalha espiritual na ordem violenta na periferia de Campos dos Goytacazes. Estudos de religião, v. 23, n. 37, p. 89-103, 2009. MIRANDA, Ana Paula Mendes de. A “política dos terreiros” contra o racismo religioso e as políticas “cristofascistas”. Debates do NER, Porto Alegre, ano 21, n. 40, 2021 ___. A Multidimensionalidade dos Conflitos e seus Efeitos na Produção de Políticas (De "Terreiros"/"Cristofascistas"): Algumas respostas, outras questões. Debates do NER, 2021. ___. Entre o público e o privado, considerações sobre a (in) criminação da intolerância religiosa no Rio de Janeiro”. Anuário Antropológico, Brasília, n. 2, p. 125-152, 2010. MONTERO, Paula. “Religiões Públicas” ou religiões na Esfera Pública? Para uma crítica ao conceito de campo religioso de Pierre Bourdieu. Religião & Sociedade, v. 36, p. 128-150, 2016. ___. Secularismo Brasileiro à Luz das Categorias de "Injúria" e "Intolerância Religiosa". Debates do NER, 2021. MORAIS, Mariana Ramos de. De religião a cultura, de cultura a religião: travessias afro-religiosas no espaço público. Belo Horizonte: Editora PUC Minas, 2018 ___. Intolerância, Racismo e Genocídio Religioso do Povo Negro: Pensando sobre as categorias afro-religiosas da “política dos terreiros”. Debates do NER, 2021. ___. Políticas públicas e a fé afro-brasileira: uma reflexão sobre ações de um estado laico. Ciencias Sociales y Religión/Ciências Sociais e Religião, Porto Alegre, v. 14, n. 16, p. 39-59, 2012. ___; JAYME, Juliana Gonzaga. Povos e comunidades tradicionais de matriz africana: uma análise sobre o processo de construção de uma categoria discursiva. Civitas-Revista de Ciências Sociais, v. 17, p. 268-283, 2017. MOTA, Emília G. Apontamentos sobre racismo religioso contra Religiões de Matrizes Africanas. Anais da 41º Encontro Anual ANPOCS, 2017. NASCIMENTO, Wanderson Flor do. O fenômeno do racismo religioso: desafios para os povos tradicionais de matrizes africanas. Revista Eixo, v. 6, n. 2, p. 51-56, 2017 OLIVEIRA, Andréa Carvalho. Direito à memória das comunidades tradicionais: organização de acervo nos terreiros de candomblé de Salvador, Bahia. Ciência da Informação, v. 39, p. 84-91, 2010. OLIVEIRA, Marco Davi. A religião mais negra do Brasil: por que os negros fazem opção pelo pentecostalismo? Ultimato, 2015. OLIVEIRA, Orlando José Ribeiro de. Turismo, cultura e meio ambiente: estudo de caso da Lagoa do Abaeté em Salvador - Bahia. 2009. 136 f., il. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Sustentável), Universidade de Brasília, Brasília, 2009. Disponível em: https://repositorio.unb.br/handle/10482/4199. Acesso em: 15 de jan. de 2022. OLIVEIRA, Rafael Soares de. Candomblé: diálogos fraternos contra a intolerância religiosa. DP & A Editora, 2003. ORO, Ari Pedro. Algumas interpelações do Pentecostalismo no Brasil. Horizonte - Revista de Estudos de Teologia e Ciências da Religião, v. 9, n. 22, p. 383-395, 2011. ___. Intolerância Religiosa IURDIANA e Reações Afro no Rio Grande do Sul. In: SILVA, Vagner (org.). Intolerância religiosa. Impactos do Neopentecostalismo no campo religioso afro-brasileiro. São Paulo: Edusp, p 29-70, 2007. ___. Neopentecostais e afro-brasileiros: quem vencerá esta guerra? Debates do NER, v. 1, n. 1, 1997. ___. O sacrifício de animais nas religiões afro-brasileiras: análise de uma polêmica recente no Rio Grande do Sul. Religião e Sociedade, v. 25, n. 2, p. 11-31, 2005. ___. O" neopentecostalismo macumbeiro". Revista USP, n. 68, p. 319-332, 2006. ___. Políticas “cristofascistas” e “políticas dos terreiros” no Rio Grande do Sul: a polêmica do sacrifício de animais nas religiões de matriz africana. Debates do NER, Porto Alegre, ano 21, n. 40, p. 1-16, 2021. ___; CARVALHO, Erico; SCURO, Juan. Religiões afro-brasileiras: uma polêmica recorrente no Rio Grande do Sul. Religião e Sociedade, v. 37, n. 2, p. 229-253, 2017. PARÉS, Luis Nicolau. Os impasses entre a esfera pública e o terreiro. Debates do NER, n. 22, p. 211-218, 2012. PASSOS, João Décio. Pentecostais: origens e começo. São Paulo, Paulinas, 2005. PECHINE, Maria Cristina. A Face Oculta da Intolerância: O Racismo Religioso. In: Reunião Equatorial de Antropologia, 6, 2019, Salvador. Anais, Salvador: Edufba, 2020. PÉCHINÉ, Serge. Intolerância Religiosa em Salvador da Bahia: o vis-à-vis entre as igrejas neopentecostais e as religiões de matriz africana. Revista Magistro, 2011 PIERUCCI, Antonio Flavio de Oliveira. Democracia, igreja e voto: o envolvimento dos padres de paróquia de São Paulo nas eleições de (1982) (1984) (1985). Orientador: Reginaldo Prandi. 1985. Tese (Doutorado em Sociologia) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1985. Disponível em: https://repositorio.usp.br/item/000717443. Acesso em: 27 dez. 2021. ___. Ciências sociais como religião: a religião como ruptura. In: TEIXEIRA, Faustino; MENEZES, Renata. As Religiões no Brasil: continuidades e rupturas. Petropolis: Vozes, 2006. PIMENTEL, Cláudio Santana. Pentecostalismo à Brasileira: Ruptura e Continuidade. Último Andar, n. 18, p. 43-50, 2010. PIRES, Álvaro Roberto. A hora de rodar a baiana! Preservação das matrizes de origem africana na religiosidade brasileira contra a intolerância. Revista África e Africanidades, v. 1, n. 2, 2008 POSSEBON, Roberta Mottin et al. A reação das religiões de matriz africana no Rio Grande do Sul: conflitos com neopentecostais e defensores dos animais. 2007. RABELO, Miriam Cristina. Religião e cura: algumas reflexões sobre a experiência religiosa das classes populares urbanas. Cadernos de Saúde Pública, v. 9, n. 3, p. 316-325, 1993. ___. Entre a casa e a roça: trajetórias de socialização no candomblé de habitantes de bairros populares de Salvador. Religião & Sociedade, v. 28, n. 1, p. 176-205, 2008. ___. Rodando com o santo e queimando no Espírito: possessão e a dinâmica de lugar no candomblé e pentecostalismo. Ciencias Sociales y Religión/Ciências Sociais e Religião, v. 7, n. 7, p. 11-37, 2005 ___. Rodando com o santo e queimando no espírito: possessão e a dinâmica de lugar no candomblé e pentecostalismo. Ciencias Sociales y Religión/Ciências Sociais e Religião, v. 7, n. 7, p. 11-37, 2005. RAMOS, Cleidiana. Ativismos digitais contra a intolerância religiosa em Salvador. Revista Intolerância Religiosa, n. 3, 2021. Disponível em: <https://revistaintoleranciareligiosa.com/atual/>. ___; TAVARES, Fátima. Agenciamentos afrocatólicos: modulações, tensões, transformações nas festas religiosas em Salvador. Religião & Sociedade, v. 40, n. 3, p. 217-240, 2020 REINHARDT, Bruno. Espelho ante Espelho: A troca e a guerra entre o neopentecostalismo e os cultos afro-brasileiros em Salvador. 2006. 245 f. Dissertação (Antropologia) – Programa de Pós-graduação em Antropologia Socia, Universidade Federal de Brasília, Brasília, 2006. Disponível em: < https://repositorio.unb.br/bitstream/10482/3588/1/2006_Bruno%20Mafra%20Ney%20Reinhardt.pdf>. Acesso em: 06/03/2021 RODRIGUES, Donizete; RIBEIRO DE MORAES JÚNIOR, Manoel. A pentecostalização de povos tradicionais na Amazônia. Horizonte, v. 16, n. 50, p. 900-918, 2018. SANCHIS, Pierre. As religiões dos brasileiros. Revista Horizonte, v. 1, n. 2, p. 28-43, 1998. mimeo, p. 1-24. ___. O repto pentecostal à “cultura católico-brasileira”. Revista de Antropologia, p. 145-181, 1994 SANSI, Roger. De imagens religiosas a ícones culturais: reflexões sobre as transformações históricas de algumas festas públicas na Bahia. In: BIRMAN, Patrícia (Org.). Religião e espaço público. São Paulo: Attar Editorial, 2003, p. 149-68 ___. Fetiches e monumentos: arte pública, iconoclastia e agência no caso dos “orixás” do dique de Itororó. Religião & Sociedade. v. 25, n. 2, 2005, p. 62-81 SANT'ANA, Raquel. O som da Marcha: evangélicos e espaço público na Marcha para Jesus. Religião & Sociedade, v. 34, p. 210-231, 2014. SANTOS, Ivanir. Desafios Contemporâneos em Prol da Liberdade Religiosa. Debates do NER, 2021. ___. Marchar não é caminhar: interfaces políticas e sociais das religiões de matriz africana no Rio de Janeiro. Pallas Editora, 2020. SANTOS, Jocélio Teles dos. Os candomblés da Bahia no século XXI. 2007. Diponível em: http://www.terreiros.ceao.ufba.br/pdf/Os_candombles_no_seculo_XXI.pdf. Acesso em: 20 de dez de 2021. SANTOS, Liliam. O reino dos Orixás versus o reino de deus: candomblecistas diante da intolerância religiosa em Salvador-Ba. Orientador: Jocélio Teles. 2007. 173 f. Dissertação (Mestrado em Estudos Étnicos e Africanos) - Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2007. Disponível em: https://docs.google.com/document/d/1BBY-3sY9IbF1zo5lO5L1bsHB4IhD3RnH/edit?usp=sharing&ouid=112700127260022466544&rtpof=true&sd=true. Acesso em: 28 dez. 2021. SEGATO, Rita Laura A faccionalização da República e da paisagem religiosa como índice de uma nova territorialidade. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 13, n. 27, p. 99-143, jan./jun. 2007. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/ha/v13n27/v13n27a06.pdf. Acesso em: 5 set. 2019. SELKA, Stephen. Candomblé Público Revisitado. Debates do NER, 2021. SERRA, Ordep. Monumentos negros: uma experiência. Afro-Ásia. n. 33, 2005, p. 169-205. ___. Os afro-brasileiros sob ataque. In:___. Os Olhos Negros do Brasil. Salvador: EDUFBA, p. 71-96, 2014 ___; PECHINE, Maria Cristina Santos; PECHINE, Serge. Candomblé e políticas públicas de saúde em Salvador, Bahia. Mediações-Revista de Ciências Sociais, v. 15, n. 1, p. 163-178, 2010. SIEPIERSKI, Paulo D. 1997. Pós-pentecostalismo e política no Brasil. In: Estudos Teológicos, ano 37, n. 1 (IECLB), p. 47-61 SILVA, Gilda Conceição. Direito à terra, conflito e análise de processos documentais de tombamento de terreiros de candomblés pelo IPAC. Orientador: Cíntia Beatriz Müller. 2021. 150 f. Dissertação (Mestrado em Antropologia) - Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2020. Disponível em: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=10855234. Acesso em: 9 jan. 2022. SILVA, L. A. M.; LEITE, M. P. Violência, crime e polícia: o que os favelados dizem quando falam desses temas? Sociedade e Estado, v. 22, n. 3, p. 545-591, set./dez. 2007. SILVA, Paulo Guimarães da. Identidade, Territorialidade e Ecologismo: o caso da Lagoa do Abaeté. Caderno CRH, v. 6, n. 18, 1993. SILVA, Vagner Gonçalves da. Concepções religiosas afro-brasileiras e neopentecostais: uma análise simbólica. Revista USP, n. 67, p. 150-175, 2005 ____. Entre a gira de fé e Jesus de Nazaré: relações socioestruturais entre neopentecostalismo e religiões afro-brasileiras. Intolerância religiosa. Impactos do neopentecostalismo no campo religioso afro-brasileiro. São Paulo: EDUSP, p. 191-260, 2007b. ___. Prefácio ou notícias de uma guerra nada particular: os ataques neopentecostais às religiões afro-brasileiras e aos símbolos da herança africana no Brasil. Intolerância religiosa: impactos do neopentecostalismo no campo religioso afro-brasileiro. São Paulo: Edusp, p. 9-28, 2007a. SOARES, Luís Eduardo. Dimensões Democráticas do conflito religioso no Brasil: a guerra dos pentecostais contra afro-brasileiros. In: ______. Os dois corpos do presidente e outros ensaios. Rio de Janeiro: Relume Dumará / ISER, p. 203-216, 1993. ___. Revoluções no campo Religioso. Novos estudos CEBRAP, v. 38, p. 85-107, 2019. SOARES, Mariza de Carvalho. Guerra santa no país do sincretismo. In: LANDIM, L (org.). Sinais dos tempos: diversidade religiosa no Brasil. Cadernos do ISER, v. 23, p. 75-104, 1990. SOUSA JR, Vilson Caetano. A Casa do Rei e Senhor das Alturas e os seus instrumentos de enfrentamento ao racismo e ódio religioso. Revista Intolerância Religiosa, n. 3, 2021. Disponível em: <https://revistaintoleranciareligiosa.com/atual/>. STEIL, Carlos Alberto. Demônios Modernos em Rituais de poder. Debates do NER 1997 ___; ORO, Ari Pedro. Apresentação. Debates do NER. 1997. Ano 1. n. 1 TAVARES, Fátima; BASSI, Francesca. manuscrito, 2018 TAVARES, Fátima Regina Gomes. Alquimias da cura: Um estudo sobre a rede terapêutica alternativa no Rio de Janeiro. Orientador: Regina Novaes. 1998. 261 f. Tese (Doutorado em Sociologia e Antropologia) - Instituto de Filosofia e Ciências Sociais, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1998. Disponível em: https://scholar.google.com.br/citations?view_op=view_citation&hl=pt-BR&user=-FQjXRsAAAAJ&citation_for_view=-FQjXRsAAAAJ:ULOm3_A8WrAC. Acesso em: 23 fev. 2022. ___; CHAGAS, Camila. 21 de janeiro de 2021, Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa: notícias de Salvador e da Bahia. Revista Intolerância Religiosa, n. 3, 2021. Disponível em: <https://revistaintoleranciareligiosa.com/atual/>. ___. Sobre a "Política dos Terreiros" em Salvador: Comentários ao texto de Ana Paula Mendes Miranda. Debates do NER, 2021. ___; CAROSO, Carlos; BASSI, Francesca. Ambiguidades e conflitos da cultura patrimonializada no espaço público: o caso do candomblé em Salvador. RELIGARE: Revista do Programa de Pós-graduação em Ciências das Religiões da UFPB, v. 15, p. 526-547, 2018 ___; PEREIRA, Cláudio; CAROSO, Carlos. Diversidade, visibilidade e dimensão pública da vida religiosa na Baía de Todos os Santos. _____________ (orgs.). Bahia de Todos os Santos: aspectos humanos, v. 2, 2011. VAN DE PORT, Mattijs. Candomblé em rosa, verde e preto. Recriando a herança religiosa afro-brasileira na esfera pública de Salvador, na Bahia. Debates do NER, v. 2, n. 22, p. 123-164, 2012. VELHO, Gilberto. Patrimônio, negociação e conflito. Mana [online]. 2006, v. 12, n. 1 [Acessado 29 Julho 2021], pp. 237-248. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0104-93132006000100009>. Epub 10 Ago 2006. ISSN 1678-4944. https://doi.org/10.1590/S0104-93132006000100009 VIANNA, Adriana. Etnografando documentos: uma antropóloga em meio a processos judiciais. Antropologia das práticas de poder: reflexões etnográficas entre burocratas, elites e corporações. Rio de Janeiro: Contra Capa, p. 43-70, 2014. |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
URI: | https://repositorio.ufba.br/handle/ri/34927 |
Data do documento: | 14-Mar-2022 |
Aparece nas coleções: | Dissertação (PPGA) |
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
Lidia Bradymir PPGA-UFBA_Dissertação v. repositorio (1).pdf | 1,5 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.