Campo DC | Valor | Idioma |
dc.creator | Santos, Edneia Carla Passos dos | - |
dc.date.accessioned | 2023-08-17T15:52:57Z | - |
dc.date.available | 2023-08-17T15:52:57Z | - |
dc.date.issued | 2021-08-10 | - |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37685 | - |
dc.description.abstract | Communities distanced from health care, education, culture and leisure services are more
vulnerable to the occurrence of socio-environmental problems, with damage to the
environment and these population groups. Human leptospirosis is a potentially lethal disease
whose social and economic impact on the Brazilian population is underestimated. A health
problem neglected by the processes that produce programmatic invisibilities of this disease.
Given this reality, this study has the general objective of analyzing the process of producing
negligence in relation to urban leptospirosis, considering the perceptions and performance of
primary health care professionals in a popular neighborhood of Salvador/BA. This is a
qualitative study, with semi-structured interviews with health professionals, of different
categories, a focus group with community health agents and participant observation in the
daily work of health, with records in the field diary. Data analysis, guided by interpretive
anthropology, sought to identify the structures of meanings inscribed in the social discourse
expressed in the narratives produced by health professionals and / or in their concrete
practices in relation to the issues of urban leptospirosis and the territory in question. The
results point to leptospirosis as a disease of poverty, marked by invisibility in multiple
aspects: the problem itself, its social determinants and its effects on affected communities and
people. Such invisibility contributes to the inaction of the health professionals who work
there, which is a result of gaps in the training processes (past and continuous in the
professional field) about the disease in its broad socio-environmental context. The absence of
intersectoral actions coupled with clinical underdiagnosis, underreporting and neglect with the
affected population, is the basis for segregation, marginalization and disparagement. Finally,
we highlight that the neglect process causes urban leptospirosis to persist in territories and
among marginalized social groups, reflecting the systematic absence of public housing,
environmental, health and education policies for the most vulnerable classes in the country's
history, being one of the expressions of socio-spatial inequalities in our society. Broader
approaches for detecting early diagnosis are also considered necessary and urgent, and should
be part of PHC, so that actions can be taken to promote the early detection of the disease and
reduce the lethality observed in the country. | pt_BR |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Fderal da Bahia | pt_BR |
dc.rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil | * |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ | * |
dc.subject | Leptospirose Urbana | pt_BR |
dc.subject | Negligência em Saúde | pt_BR |
dc.subject | Atenção Primária Saúde | pt_BR |
dc.subject | Desigualdades Sociais | pt_BR |
dc.subject | Pobreza | pt_BR |
dc.subject.other | Urban Leptospirosis | pt_BR |
dc.subject.other | Neglect in Health | pt_BR |
dc.subject.other | Primary Health Care | pt_BR |
dc.subject.other | Social Inequalities | pt_BR |
dc.subject.other | Poverty | pt_BR |
dc.title | A invisibilidade da leptospirose urbana no cotidiano de uma unidade de APS: a trama da produção de negligência. | pt_BR |
dc.title.alternative | The invisibility of urban leptospirosis in the daily life of a PHC unit: the plot of negligence production. | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (PPGSC-ISC) | pt_BR |
dc.publisher.initials | ISC-UFBA | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA | pt_BR |
dc.contributor.advisor1 | Trad , Leny Alves Bomfim | - |
dc.contributor.referee1 | Alzate López, Yeimi Alexandra | - |
dc.contributor.referee2 | Mota, Clarice Santos | - |
dc.contributor.referee3 | Lima, Monica Angelim Gomes de | - |
dc.contributor.referee4 | Nunes, João Luís Gonçalves dos Reis | - |
dc.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/5183103317942364 | pt_BR |
dc.description.resumo | As comunidades distanciadas dos serviços de assistência médica, educação, cultura e lazer são
mais vulneráveis à ocorrência de problemas socioambientais, com danos ao meio ambiente e a
esses grupos populacionais. A leptospirose humana é uma doença potencialmente letal cujo
impacto social e econômico na população brasileira é subestimado. Um problema de saúde
negligenciado pelos processos que produzem invisibilidades programática dessa doença.
Diante dessa realidade, este estudo tem o objetivo geral de analisar o processo de produção de
negligência em relação a leptospirose urbana, considerando as percepções e atuação de
profissionais da atenção primária à saúde em um bairro popular de Salvador/BA. Trata-se de
um estudo qualitativo, com a realização de entrevistas semiestruturadas com profissionais de
saúde, de diferentes categorias, um grupo focal com os agentes comunitários em saúde e
observação participante no cotidiano do trabalho em saúde, com registros no diário de campo.
A análise dos dados, orientada pela antropologia interpretativa, procurou identificar as
estruturas de significações inscritas no discurso social expressos nas narrativas produzidas
pelos profissionais de saúde e/ou nas suas práticas concretas em relação as questões da
leptospirose urbana e o território em questão. Os resultados apontam a leptospirose como uma
doença da pobreza, marcada pela invisibilidade em múltiplos aspectos: do problema em si,
dos seus determinantes sociais e dos seus efeitos para as comunidades e pessoas afetadas. Tal
invisibilidade contribui para a inação dos profissionais de saúde que ali atuam, a qual é uma
decorrência de lacunas nos processos formativos (pregressas e contínuas no âmbito
profissional) sobre a doença em seu amplo contexto socioambiental. A ausência de ações
intersetoriais unida ao subdiagnóstico clínico, a subnotificação e o próprio descaso com a
população acometida, fundamenta discursos segregatícios, de marginalização e menosprezo.
Por fim, destacamos que o processo de negligenciamento faz com que a leptospirose urbana
persista nos territórios e entre os grupos sociais marginalizados, refletindo a ausência
sistemática políticas públicas de moradia, ambiental, de saúde e de educação para as classes
mais vulnerabilizadas na história do país, sendo uma das expressões das desigualdades sócio
espaciais em nossa sociedade. Considera-se, também, necessárias e urgentes abordagens mais
amplas para detecção do diagnóstico precoce, e devem fazer parte da APS, para que ocorra
ações que promovam a detecção precoce da doença e a redução da letalidade observada no
país. | pt_BR |
dc.publisher.department | Instituto de Saúde Coletiva - ISC | pt_BR |
dc.type.degree | Mestrado Acadêmico | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Dissertação (ISC)
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