Campo DC | Valor | Idioma |
dc.creator | Sousa, Tamires Jesus | - |
dc.date.accessioned | 2023-11-22T08:51:41Z | - |
dc.date.available | 2023-11-22T08:51:41Z | - |
dc.date.issued | 2022-06-20 | - |
dc.identifier.citation | SOUSA, Tamires Jesus. Vulnerabilidade de profissionais de manutenção automotiva no desenvolvimento de dermatoses ocupacionais. 2022. 74 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem e Saúde) - Universidade Federal da Bahia, Escola de Enfermagem, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem e Saúde, Salvador, 2022. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38524 | - |
dc.description.abstract | The profession of Automotive Mechanic has existed since the emergence of the first
automobiles, more than 100 years ago in Brazil. The activities performed by mechanical
workshops expose these workers to several types of occupational risks through direct contact
with chemical, physical and biological substances. This exposure increases the risks for the
development of occupational dermatoses in these professionals. This study has as its object
the "exposure to petroleum-derived substances and possible vulnerabilities of automotive
maintenance professionals to the development of occupational dermatoses". The objective was
to know how automotive maintenance professionals expose themselves to petroleum-derived
substances and the possible vulnerabilities to the development of occupational dermatoses. This
is an exploratory study with a qualitative approach, which had as population automotive
mechanics professionals in three localized workshops named Company 1, Company 2 and
Company 3, located in the city of Salvador, Bahia, Brazil, whose collection was performed after
approval by the CEP, according to the Consent Opinion No. 5.327.439 and then the collection
was performed both in April 2022. The qualitative analysis process followed the steps of
Amedeo Giorgi's method, adapted by Viêtta and Santa Rosa with a view to understanding the
phenomenon. As results, 10 auto mechanics participated in the study, all males, mostly brown,
aged between 18 and 59 years, with work experience varying between 2 and 33 years of activity,
all of them exposed to petroleum-derived chemicals from 2 to six hours a day. Three categories
and eight thematic subcategories emerged from the interviews.It is understood that automotive
maintenance professionals expose themselvesto grease,kerosene, contact cleaner, decarbonizer,
diesel oil, degreaser, and gasoline, petroleum-derived substances, with daily exposure, without
the use of PPE as recommended by the Material Safety Data Sheet (MSDS), Petrobras, 2019.
The vulnerabilities express conditions related to the mechanic's own actions, in the inadequate
use of PPE, in the lack of hand care, with carelessness in protecting the skin of the hands after
the use of substances and also of the identification of initial injuries. For the lesions, they use
creams and ointments according to their colleagues' recommendations, and none of the
participantssought health care professionals for skin care. We conclude that auto mechanics are
a group of workers vulnerable to skin lesions such as irritation, redness, pimples, dryness,
wounds on the hands, skin and between the fingers, and itching due to the inadequate use of
PPE when in contactwith chemical substances in their work routine. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Brasil (CAPES) - Código de Financiamento 001 | pt_BR |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal da Bahia | pt_BR |
dc.rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil | * |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ | * |
dc.subject | Dermatite ocupacional | pt_BR |
dc.subject | Equipamento de Proteção Individual | pt_BR |
dc.subject | Saúde do Trabalhador | pt_BR |
dc.subject | Saúde ocupacional | pt_BR |
dc.subject | Enfermagem | pt_BR |
dc.subject | Saúde do Homem | pt_BR |
dc.subject.other | Dermatitis, Occupational | pt_BR |
dc.subject.other | Personal Protective Equipment | pt_BR |
dc.subject.other | Occupational Health | pt_BR |
dc.subject.other | Nursing | pt_BR |
dc.subject.other | Men's Health | pt_BR |
dc.title | Vulnerabilidades de profissionais de manutenção automotiva no desenvolvimento de dermatoses ocupacionais | pt_BR |
dc.title.alternative | Vulnerability of automotive maintenance professionals in the development of occupational dermatoses | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Enfermagem (PPGENF) | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFBA | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ENFERMAGEM::ENFERMAGEM DE SAUDE PUBLICA | pt_BR |
dc.contributor.advisor1 | Rosa, Darci de Oliveira Santa | - |
dc.contributor.advisor1ID | https://orcid.org/0000-0002-5651-2916 | pt_BR |
dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/4834447829679470 | pt_BR |
dc.contributor.advisor-co1 | David, Rose Ana Rios | - |
dc.contributor.advisor-co1ID | https://orcid.org/0000-0003-1316-2394 | pt_BR |
dc.contributor.advisor-co1Lattes | http://lattes.cnpq.br/6892351358127488 | pt_BR |
dc.contributor.referee1 | Rosa, Darci de Oliveira Santa | - |
dc.contributor.referee1ID | https://orcid.org/0000-0002-5651-2916 | pt_BR |
dc.contributor.referee1Lattes | http://lattes.cnpq.br/4834447829679470 | pt_BR |
dc.contributor.referee2 | Carvalho, Evanilda Souza de Santana | - |
dc.contributor.referee2ID | https://orcid.org/0000-0003-4564-0768 | pt_BR |
dc.contributor.referee2Lattes | http://lattes.cnpq.br/9231431669596510 | pt_BR |
dc.contributor.referee3 | Sousa, Anderson Reis de | - |
dc.contributor.referee3ID | https://orcid.org/0000-0001-8534-1960 | pt_BR |
dc.contributor.referee3Lattes | http://lattes.cnpq.br/0532233090665413 | pt_BR |
dc.contributor.referee4 | Marinho, Claúdia Silva | - |
dc.contributor.referee4ID | https://orcid.org/0000-0002-0597-8126 | pt_BR |
dc.contributor.referee4Lattes | http://lattes.cnpq.br/8524191035064103 | pt_BR |
dc.creator.ID | https://orcid.org/0000-0003-4141-9097 | pt_BR |
dc.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/0316690127882832 | pt_BR |
dc.description.resumo | A profissão de Mecânico Automotivo existe desde o surgimento dos primeiros automóveis, há
mais de 100 anos no Brasil. As atividades desempenhadas pelas oficinas mecânicas expõem
esses trabalhadores a vários tipos de riscos ocupacionais pelo contato direto a substâncias
químicas, físicas e biológicas. Essa exposição aumenta os riscos para o desenvolvimento de
dermatoses ocupacionais nestes profissionais. Este estudo tem como objeto a “exposição a
substâncias derivadas do petróleo e possíveis vulnerabilidades de profissionais de manutenção
automotiva para o desenvolvimento de dermatoses ocupacionais”. O objetivo foi conhecer como
profissionais de manutenção automotiva se expõem às substâncias derivadas do petróleoe as
possíveis vulnerabilidades para o desenvolvimento de dermatoses ocupacionais. Trata-se de
estudo exploratório com abordagem qualitativa, que teve como população profissionais
mecânicos automotivos em três oficinas localizadas nominadas de Empresa 1, Empresa 2 e
Empresa 3, situadas no município de Salvador, Bahia, Brasil, cuja coleta foi realizada, após
aprovação pelo CEP, conforme Parecer Consubstanciado No 5.327.439 e em seguida foi
efetuada a coleta ambas no mês de abril de 2022. O processo de análise qualitativa seguiu os
passos do método de Amedeo Giorgi, abadaptado por Viêtta e Santa Rosa com vistas à
compreensão do fenômeno. Como resultados participaram do estudo 10 mecânicos
automotivos, todos do sexo masculino, em sua maioria parda, com idade entre 18 e 59 anos com
experiência de trabalho variando entre 2 e 33 anos de atividade, todos se expõem a substâncias
químicas derivadas de petróleo de 2 a seis horas por dia. Das entrevistas emergiram três
categorias e oito subcategorias temáticas. Compreende-se que os profissionais de manutenção
automotiva se expõem a graxa, querosene, limpa contato, descarbonizante,óleo diesel,
desengripante e gasolina, substâncias derivadas do petróleo, com exposição diária,sem o uso de
EPIS conforme recomenda a Ficha de informações de segurança de produtos químicos (FISPQ),
Petrobrás, 2019. As vulnerabilidades expressam condições relacionadas ao agir do próprio
mecânico, no uso inadequado do EPI, na falta de cuidado com as mãos, com descuido na
proteção da pele das mãos após o uso das substancias e também da identificação das lesões
iniciais. Para as lesões, eles utilizam cremes e pomadas de cordo com a indicaçãode colegas
e nenhum dos participantes procurou profissional de saúde para o cuidado com a pele. Concluise que os mecânicos automotivos constituem um grupo de trabalhadores vulneráveis a lesões de
pele do tipo irritação, vermelhidão, espinha, ressecamento, feridas nas mãos, na pele e entreos
dedos e coceira devido ao uso inadequado de EPI’S ao ter contato com substâncias químicasem
sua rotina de trabalho. | pt_BR |
dc.publisher.department | Escola de Enfermagem | pt_BR |
dc.relation.references | ABRAMOVAY, M. et al. Juventude, violência e vulnerabilidade social na América
Latina: desafios para políticas públicas. Brasília: UNESCO, 2002.
ALBUQUERQUE, G. A. et al. The man in primary healthcare: perceptions of nurses about
the implications of gender in health. Escola Anna Nery - Revista de Enfermagem, v. 18, n.
4, 2014.
ALI, S.A. Dermatoses ocupacionais. 2ª ed. São Paulo: Fundacentro/ Fundunesp, 2009,
23 p.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14280: Cadastro de
acidente do trabalho – Procedimento e classificação. Rio de Janeiro: Abnt, 2001.
ATLAS. Segurança e Medicina no trabalho. 69ª ed. Porto Alegre: Atlas, 2012. p 57-228.
AYRES JRCM et al. O conceito de vulnerabilidade e as práticas de saúde: novas perspectivas
e desafios. Promoção da saúde: conceitos, reflexões, tendências, v.2, p.121-143, 2003.
AYRES, J.R.C.M et al. vulnerabilidade e práticas de prevenção e promoção da saúde. In:
CAMPOS, G.W.S et al.Tratado de Saúde Coletiva. São Paulo: Editora Fiocruz; 2006. p.
375-417.
BALDIN, N; MUNHOZ, E M. B. Snowball (bola de neve): uma técnica metodológica para
pesquisa em educação ambiental comunitária. In: X Congresso Nacional de Educação.
PUCPR: Curitiba, Anais... 07 a 10 de novembro de 2011.
BARSANO, P. R.; BARBOSA, R. P. Segurança do trabalho. 1ª edição. São Paulo: Érica,
2014.
BRASIL. Ministério da Saúde. NR 26- Sinalização de segurança. Brasília: Diário Oficial da
União, 2015.
BRASIL. Ministério da Saúde. NR 6 – Equipamento de Proteção Individual – EPI.
Brasília: Diário Oficial da União, 2010.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 1.823 de 23 de agosto de 2012. Institui a Política
Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora. Brasília: Diário Oficial da União,
2012a
BRASIL. Ministério da Saúde. Resolução n° 510 de 07 de abril de 2016. Diretrizes e normas
regulamentadoras de Procedimentos Metodológicos Característicos das Áreas de Ciências
Humanas e Sociais. Brasília: Conselho Nacional de Saúde, 2016.
BRASIL. Ministério da Saúde. Resolução nº466 de 12 de Dezembro de 2012. Diretrizes e
normas regulamentadoras de pesquisa envolvendo seres humanos. Brasília: Diário Oficial da
União, 2012b
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações
Programáticas Estratégicas. Dermatoses ocupacionais. Brasília: Editora do Ministério da
Saúde; 2006. 92 p. BRASIL. Portaria n.1565 de 18 de junho de 2020. Estabelece orientações gerais visando à
prevenção, ao controle e à mitigação da transmissão da COVID-19, e à promoção da saúde
física e mental da população brasileira, de forma a contribuir com as ações para a retomada
segura das atividades e o convívio social seguro. Brasília: Ministério da Saúde, 2020.
BRITO, R.S; SANTOS, D.L.A. Entraves para a implementação de programas assistenciais
dirigidos ao público masculino: visão de profissionais de saúde. Rev Enferm UERJ., v.21,
n.1, p.654-9, 2013.
CARVALHO, L.V.B de et al . Exposição ocupacional a substâncias químicas,fatores
socioeconômicos e Saúde do Trabalhador: uma visão integrada. Saúde debate, v. 41, n. spe2,
p. 313-326, 2017.
CAUDURO, F.P et al. Atuação dos enfermeiros no cuidado das lesões de pele. J Nurs UFPE
online., v.12, n. 10, p. 2628-34, 2018
CISZ, C.R. Conscientização do uso de EPI’S, quanto à segurança pessoal e coletiva.
2015. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização) – Universidade Tecnológica Federal
do Paraná, Curitiba, 2015.44f
DIAS, J.A et al. Papel do enfermeiro do trabalho frente às doenças ocupacionais na visão dos
discentes de enfermagem. Rev. Nova Esperança., v. 16, n.2, p. 38-47, 2018.
FAGUNDES, D.L et al. Dermatose ocupacional por derivados do petróleo. IN:
KASHIWABARA, T.B et al. Medicina Ambulatorial VI com ênfase em medicina do
trabalho. Montes Claros: Dejan Gráfica e Editora , 2019. 462 p.
FARAGE, F.C; SILVA, A.L.P, SILVA, A.B.S; SILVA, M.G; SOUZA, I.N.T.
Gerenciamento de resíduos advindos de oficina de reparação automotiva: Um estudo de
caso no Município de Belém-PA. Anais do 8º Fórum Internacional de resíduos sólidos. 2017.
FERREIRA, L. S. Trabalho, estigmas e trapaças: a profissão do mecânico automotivo.
Revista Cronos, [S. l.], v. 15, n. 2, p. 155–171, 2016. Disponível em:
https://periodicos.ufrn.br/cronos/article/view/6822. Acesso em: 16 ago. 2022.
FIGUEIREDO, C. Vulnerabilidade. In: Dicionário da Lingua portuguesa, 2010. p.208.
GOMEZ M.C; VASCONCELLOS L.C.F; MACHADO, J.M.H. Saúde do trabalhador:
aspectos históricos, avanços e desafios no Sistema Único de Saúde. Ciênc Saúde Coletiva.,
v. 23, n.6, p.1963-70, 2018.
GUIJARRO, M.C; ÁVALOS, V.A; RAZZA, B.M. O mecânico de automóveis e seu ambiente
de trabalho. Revista INGEPRO – Inovação, Gestão e Produção, v.02, n,05, 2010
MACHADO CP. Itinerário terapêutico de pacientes encaminhados a um centro
especializado em saúde do homem: reflexão de gênero em bioética [dissertação]. 2016. Rio
de Janeiro: Faculdade de enfermagem, Universidade Federal Fluminense; 2016.
MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Metodologia científica. São Paulo. Atlas, 2004.
MORAES, M.V. G. Enfermagem do Trabalho: programas, procedimentos e técnicas.3ª ed,
São Paulo: Iátria, 2010. NEVES, M.C.P. Sentidos da vulnerabilidade: característica, condição, princípio. In:
BARCHIFONTAINE, C.P; ZOBOLI EL, C.P (organizadores). Bioética, vulnerabilidade e
saúde. São Paulo: Editora Centro Universitário São Camilo, 2007. p. 29-45.
NICHIATA, L. Y. I. et al. The use of the “vulnerability” concept in the nursing area. Revista
Latino-Americana de Enfermagem, v. 16, n. 5, p. 923–928, out. 2008.
OVIEDO, R.A.M; CZERESNIA, D. O conceito de vulnerabilidade e seucaráter biossocial.
Interface (Botucatu), Botucatu, v. 19, n. 53, p. 237- 250, 2015.
PETROBRAS. Ficha de informações de segurança de produtos químicos (FISPQ),
Petrobrás, 2019.
RAMOS, L. P. et al. Biodiesel: matérias-primas, tecnologias de produção e propriedades
combustíveis. Revista virtual de química, v.9, n.1, p.317-369, 2017.
ROSSETE, C.A. Segurança e higiene do trabalho. São Paulo: Pearson Education do Brasil,
2015.
SILVA, J. A. T.; LIMA, M. J; ELIAS, B. K.; SILVA, N. M. M. G. Percepções sobre o
autocuidado masculino: uma revisão de literatura. Brazilian Journal of Development, v. 7,
n.2, p. 20766–20777, 2021. https://doi.org/10.34117/bjdv7n2-631
TESTA, M. Gerenciamento de perigos e riscos à saúde (GPRS). São Paulo: Pearson
Education do Brasil, 2015
VIETTA, E. P. Configuração triádica, humanista-existencial-personalista: uma abordagem
teórica-metodológica de aplicação nas pesquisas de enfermagem psiquiátrica e saúde mental.
Revista Latino-Americana de Enfermagem, v. 3, n. 1, p. 31–43, jan. 1995.
VINUTO, J. A amostragem em bola de neve na pesquisa qualitativa: um debate em aberto.
Tematicas, v. 22, n. 44, 2014. Disponível em:
https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/tematicas/article/view/10977. Acesso em: 1
abr. 2021
WACHOWICZ, M.C. Segurança, saúde e ergonomia. 1ª ed. Curitiba: Editora Intersaberes,
2012 | pt_BR |
dc.type.degree | Mestrado Acadêmico | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Dissertação (PPGENF)
|