Campo DC | Valor | Idioma |
dc.creator | Brito, Graciene Santos | - |
dc.date.accessioned | 2024-08-14T02:06:19Z | - |
dc.date.available | 2024-08-14T02:06:19Z | - |
dc.date.issued | 2024-07-12 | - |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufba.br/handle/ri/39843 | - |
dc.description.abstract | The disaster in Brumadinho/Brazil, caused by the collapse of Dam I of mining tailings owned by
the company Vale S/A (Vale), is considered the biggest industrial disaster in the history of Brazil,
as it claimed the lives of hundreds of people, including Vale’s own workers, third parties and
residents of the community surrounding the organisation, as well as causing an unprecedented
environmental impact. Many studies have approached Brumadinho disaster from different
perspectives, but none of them have tackled it from the point of view of a Disaster Theory. This
research therefore sheds new light on understanding of the disaster. The aim of this paper is to
study the Brumadinho disaster in the light of the Theory of Man-Made Disasters and to identify
whether this disaster followed the six stages proposed by the Man-Made Theory and could thus
have been prevented. Data sources used included the official investigation report into the
accident, carried out by a government body; the report drawn up by an independent committee
hired by Vale; in addition to the reports of the Parliamentary Commissions of Inquiry (PCI) of
the Federal Senate, the Federal Chamber of Deputies and the Legislative Assembly of Minas
Gerais. The existence of the six stages of disaster development was identified during the study.
Stage 1 was evidenced by the existence of a belief among the organisation’s employees that Dam
I was safe and that there was no risk of a break. Stage 2 was characterised as a long period that
began with the construction of the Dam I foundation, since there was no information about its
foundation or the material used in the first elevations. Stage 3 was characterised by the exact
moment of Dam I break. Stage 4 was evidenced by the consequences caused by the disaster, such
as deaths of people and environmental damage. Stage 5 is characterised by the rescue and salvage
of victims and was evidenced by the excellent work of government agencies and, on the other
hand, by Vale’s lack of preparation in rescue and salvage. Finally, stage 6 was characterised by
changes in legislation aimed at the safety of mining tailings dams in Brazil as whole. It can be
concluded that the Brumadinho disaster went through the six stages of development, more
specifically the incubation period, in which signs that a disaster was about to happen became
apparent and consequently measures could have been taken to avoid it. | pt_BR |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal da Bahia | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Desastre | pt_BR |
dc.subject | Brumadinho | pt_BR |
dc.subject | Desastre Industrial | pt_BR |
dc.subject | Cultura de segurança | pt_BR |
dc.subject | Desenvolvimento de desastres | pt_BR |
dc.subject.other | Disaster | pt_BR |
dc.subject.other | Brumadinho | pt_BR |
dc.subject.other | Industrial disaster | pt_BR |
dc.subject.other | Safety culture | pt_BR |
dc.subject.other | Disasters development | pt_BR |
dc.title | Desastres enviam sinais: estudo de caso de Brumadinho | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Engenharia Industrial (PEI) | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFBA | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CNPQ::ENGENHARIAS | pt_BR |
dc.contributor.advisor1 | Gonçalves Filho, Anastácio Pinto | - |
dc.contributor.referee1 | Gonçalves Filho, Anastácio Pinto | - |
dc.contributor.referee2 | Azevedo, Joyce Batista | - |
dc.contributor.referee3 | Muniz, Pablo Rodrigues | - |
dc.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/4572254934643974 | pt_BR |
dc.description.resumo | O desastre ocorrido em Brumadinho, Minas Gerais/Brasil, ocasionado pelo rompimento da
Barragem I (BI) de rejeitos de mineração de propriedade da empresa Vale S/A (Vale) é
considerado o maior desastre industrial da história do Brasil, pois ceifou a vida de centenas de
pessoas, entre trabalhadores próprios da Vale, terceiros e moradores da comunidade vizinha à
organização, além de provocar um impacto ambiental sem precedentes. Muitos estudos
abordaram este desastre sob diferentes olhares, no entanto, nenhum deles o abordou sob o ponto
de vista de uma Teoria de Desastre. Sendo assim, esta pesquisa joga uma nova luz para a sua
compreensão. O objetivo deste trabalho é estudar o desastre ocorrido em Brumadinho à luz da
Teoria dos Desastres provocados pelo Homem e identificar se esse desastre seguiu os seis
estágios propostos por esta Teoria e, assim, poderia ser prevenido. Como fontes de dados foram
utilizados o relatório oficial de investigação do acidente, realizado por órgão governamental; o
relatório elaborado por um comitê independente contratado pela Vale; além dos relatórios das
Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI) do Senado Federal, da Câmara dos Deputados
Federal e da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. A existência dos seis estágios de
desenvolvimento do desastre foi caracterizada durante o estudo. O estágio 1 ficou evidenciado
pela existência da crença, pelos empregados da organização e pela população vizinha a
Mineradora, de que a BI era segura e de que não havia risco de rompimento. O estágio 2 ficou
caracterizado como um período longo que teve início na construção da BI, pois não haviam
informações sobre a sua fundação nem sobre o material utilizado nos primeiros alteamentos. O
estágio 3 ficou caracterizado pelo momento exato do desastre. O estágio 4 ficou evidenciado
pelas consequências causadas pelo desastre. O estágio 5 se caracteriza pelo resgate e salvamento
de vítimas e ficou evidenciado pelo excelente trabalho dos órgãos governamentais e, em
contrapartida, pela falta de preparo da Vale no resgate e salvamento. Por fim, o estágio 6, ficou
caracterizado por meio de mudanças na legislação voltada para a segurança das barragens de
rejeitos de mineração. Conclui-se que o desastre de Brumadinho passou pelos seis estágios de
desenvolvimento do desastre, mais especificamente o período de incubação, no qual sinais de
que um desastre estava prestes a acontecer se tornaram aparentes, consequentemente, medidas
poderiam ter sido tomadas para evitá-lo. | pt_BR |
dc.publisher.department | Escola Politécnica | pt_BR |
dc.type.degree | Mestrado Profissional | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Dissertação de Mestrado Profissional (PEI)
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