Campo DC | Valor | Idioma |
dc.creator | Bezerra, Marina Cedro Platon | - |
dc.date.accessioned | 2024-12-19T16:12:09Z | - |
dc.date.available | 2024-12-19T16:12:09Z | - |
dc.date.issued | 12-12-13 | - |
dc.identifier.citation | BEZERRA, Marina Cedro Platon. Abordagem de feocromocitoma no Sistema Único de Saúde: relato de caso. Orientadora: Alcina Maria Vinhaes Bittencourt. 2024. 24 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Endocrinologia e Metabologia) - Programa de Residência Médica, Hospital Universitário Professor Edgard Santos, Faculdade de Medicina da Bahia, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2024. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufba.br/handle/ri/40801 | - |
dc.description.abstract | Introduction: Pheochromocytoma is a rare neoplasm of the adrenal gland, secreting catecholamines, most common in the fourth or fifth decade of life. Early diagnosis is important as patients can develop serious illnesses in the long term. Systemic arterial hypertension, type 2 diabetes mellitus and seizures may be associated with the disease. Case report: Male, 56 years old, hypertensive, diabetic and diagnosed with epilepsy, referred to the outpatient clinic with pain in the right flank for 1 year and tumor in the right adrenal. He reported paroxysmal attacks (headache, palpitations and sweating), with frequent visits to the emergency room. Metanephrine dosage in 24-hour urine was greater than 5,000 pg/ml. Abdominal CT showed a solid lesion in the right adrenal, well-defined, low in fat (density of 41 HU), heterogeneous, measuring 10.4 x 9.9 x 9.3 cm, with an absolute “wash out” of less than 60%. After the diagnosis of Pheochromocytoma, he was admitted to hospital for alpha and beta blockade, followed by adrenalectomy. The surgery was performed uneventfully and the anatomopathological result was Pheochromocytoma. One month after surgery, the patient did not need antihypertensive or hypoglycemic drugs. Discussion: The diagnosis of rare diseases in the Brazilian population can be delayed due to difficulty in accessing medium and high complexity services in the SUS. The decision to hospitalize for preoperative preparation considered the patient's socioeconomic limitations. Untreated pheochromocytomas increase mortality from renal, cardiac, cerebral and vascular complications. Conclusion: Hospitalization was essential to provide better clinical and hemodynamic conditions for surgery. Surgical removal of Pheochromocytoma can lead to a cure for the disease, however, due to the risk of recurrence, long-term medical monitoring is recommended. The reported experience highlights the importance of the multidisciplinary team in decision making, individualizing each case. | pt_BR |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal da Bahia | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Feocromocitoma | pt_BR |
dc.subject | Catecolaminas | pt_BR |
dc.subject | Adrenalectomia | pt_BR |
dc.subject.other | Pheochromocytoma | pt_BR |
dc.subject.other | Catecholamines | pt_BR |
dc.subject.other | Adrenalectomy | pt_BR |
dc.title | Abordagem de feocromocitoma no Sistema Único de Saúde: relato de caso | pt_BR |
dc.type | Trabalho de Conclusão de Curso | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFBA | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE | pt_BR |
dc.contributor.advisor1 | Bittencourt, Alcina Maria Vinhaes | - |
dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/9177974795276916 | pt_BR |
dc.contributor.referee1 | Bittencourt, Alcina Maria Vinhaes | - |
dc.contributor.referee1ID | https://orcid.org/0000-0003-0506-9210 | pt_BR |
dc.contributor.referee1Lattes | http://lattes.cnpq.br/9177974795276916 | pt_BR |
dc.contributor.referee2 | Silva Júnior, Joaquim Custódio da | - |
dc.contributor.referee2ID | https://orcid.org/0000-0001-8091-108X | pt_BR |
dc.contributor.referee2Lattes | http://lattes.cnpq.br/8544424220215931 | pt_BR |
dc.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/2847766213436414 | pt_BR |
dc.description.resumo | Introdução: Feocromocitoma é uma neoplasia rara da glândula adrenal, secretora de
catecolaminas, mais comum na quarta ou quinta década de vida. O diagnóstico precoce é
importante já que os pacientes podem desenvolver complicações a longo prazo, tais como:
hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus tipo 2 e crises convulsivas. Relato de caso:
Masculino, 56 anos, hipertenso, diabético e com diagnóstico de epilepsia, encaminhado ao
ambulatório com quadro de dor em flanco direito há 1 ano e tumoração em adrenal direita.
Relatava crises de paroxismos (cefaleia, palpitações e sudorese), com idas frequentes à
emergência. Dosagem de metanefrinas em urina de 24 horas era superior a 5.000 pg/ml. TC de
abdome evidenciava lesão sólida na adrenal direita, bem delimitada, pobre em gordura
(densidade de 41 UH), heterogênea, medindo 10,4 x 9,9 x 9,3 cm, com “wash out” absoluto
inferior a 60%. Após o diagnóstico de Feocromocitoma, foi definido pelo internamento para
realização de alfa e beta bloqueios, seguidos de adrenalectomia. A cirurgia foi realizada sem
intercorrências e o resultado de anatomopatológico confirmou Feocromocitoma. Um mês após
a cirurgia, o paciente não apresentava necessidade de anti-hipertensivos ou hipoglicemiantes.
Discussão: O diagnóstico de doenças raras na população brasileira pode ser retardado devido à
dificuldade de acesso aos serviços de média e alta complexidade no SUS. A decisão pelo
internamento para o preparo pré-operatório considerou as limitações socioeconômicas do
paciente. Feocromocitomas não tratados aumentam a mortalidade por complicações renais,
cardíacas, cerebrais e vasculares. Conclusão: O internamento hospitalar foi fundamental para
proporcionar melhores condições clínicas e hemodinâmicas para a cirurgia. A remoção cirúrgica
do Feocromocitoma pode levar à cura da doença, porém devido ao risco de recidiva, recomendase acompanhamento médico a longo prazo. A experiência relatada ressalta a importância da
equipe multidisciplinar na tomada de decisão, individualizando cada caso. | pt_BR |
dc.publisher.department | Faculdade de Medicina da Bahia | pt_BR |
dc.relation.references | 1. Guerrero MA, Schreinemakers JM, Vriens MR, et al. Espectro clínico do feocromocitoma. J Am Coll Surg 2009; 209:727. 2. Teixeira BL, Bernardo MO. Achado incidental de feocromocitoma após exame de imagem. Rev da Fac Ciências Médicas Sorocaba [Internet]. 2017 Nov 13;19(3):154. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/28669. 3. Marques AP, Paiva I, Sapinho I, Belo S, Couto J, Azevedo T, et al. Feocromocitoma: estudo retrospectivo multicêntrico. Rev Port Endocrinol Diabetes e Metab [Internet]. 2016;11(2):156- 62. Disponível em: http://linkinghub.elsevier.com/retrieve/pii/S 1646343916300062. 4. Neumann HPH, Young WF Jr, Eng C. Pheochromocytoma and paraganglioma. N Engl J Med. 2019 Aug 8;381(6):552-65. 5. Sales P, Cercato C, Halpern A. O essencial em endocrinologia. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan 2023. p. 22-31. 6. Stewart PM. O Córtex Suprarrenal. In: Kronenberg HM, Melmed S, Polonsky KS, Larsen PR, editors. Williams Tratado de endocrinologia. 11ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2010. p. 376426. 7. Uribea JD, González MR, Tamayo LJ. Manifestaciones inusuales del feocromocitoma. Reporte de caso y revisión de la literatura. Rev. Colomb. Cardiol. [online]. 2016, vol.23, n.2, pp.151.e1-151.e5. http://dx.doi.org/10.1016/j.rccar.2015.06.013. 8. Huayllas MKP, Kater CE. Feocromocitomas. In: Chacra AR, Schor N, editors. Guia de Endocrinologia. São Paulo: Manole; 2009. p. 261-74. 9. Bravo EL, Tagle R. Pheochromocytoma: state-of-the-art and future prospects. Endocr Rev. 2003 Aug;24(4):539-53. 10. Faria EF, Andreoni C, Krebs RK, Nascimento H, Goldman SM, Kater C, et al. Advances in pheochromocytoma management in the era of laparoscopy.J Endourol. 2007 Nov; 21(11):1303- 19 7. 11. Vilar L, Machado RJC. Feocromocitoma - Diagnóstico e Tratamento. In: Vilar L, Kater CE, Naves LA, Freitas MdC, Bruno OD, editors. Endocrinologia Clínica. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2009. p. 405-24. 12. Magalhães LC, Darze ES, Ximenes A, Santana O, Bastos J, Guimarães A. Miocardite aguda secundaria a feocromocitoma. Arq Bras Cardiol.2004;83(4):343-8. 13. Lenders JW, Eisenhofer G, Mannelli M, Pacak K. Phaeochromocytoma. Lancet. 2005 Aug 20-26;366(9486):665-75. 14. Amar L, Servais A, Gimenez-Roqueplo AP, Zinzindohoue F, Chatellier G, Plouin PF. Year of diagnosis, features at presentation and risk of recurrence in patients with pheochromocytoma or secreting paraganglioma. J Clin Endocrinol Metab. 2005;90:2110-6 | pt_BR |
dc.type.degree | Especialização | pt_BR |
dc.publisher.course | MEDICINA | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização) - Programa de Residência Médica (Faculdade de Medicina)
|