Tipo:	Trabalho de Conclusão de Curso
Título:	Uso de Escetamina para sintomas depressivos em paciente com Demência Frontotemporal: um relato de caso
Título(s) alternativo(s):	Use of Esketamine for depressive symptoms in a patient with Frontotemporal Dementia: a case report
Autor(es):	Araújo Filho, José Edson Oliveira
Primeiro Orientador:	Quarantini, Lucas de Castro
Resumo:	Introdução: A demência frontotemporal (DFT) é uma condição médica grave, degenerativa, incapacitante, de difícil reconhecimento e tratamento. Dentre suas características clínicas, possui alta prevalência de sintomas depressivos, por vezes, de difícil tratamento. Neste sentido, a escetamina surge como uma alternativa terapêutica no manejo de tal condição clínica. Objetivo: O presente trabalho pretende relatar um caso clínico de paciente em uso de escetamina devido sintomas depressivos refratários em contexto de demência frontotemporal, acompanhado no Serviço de Psiquiatria do Hospital Universitário Professor Edgar Santos. Materiais e métodos: Foram realizadas, ao total, oito aplicações semanais de escetamina subcutânea, dose 0,5mg/kg, sendo realizadas avaliações do escore de depressão por meio da aplicação da escala de Montgomery & Åsberg (MADRS). Este trabalho tem aprovação da Comissão de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário Professor Edgard Santos. Caso Clínico: paciente 64 anos, com histórico de episódio depressivo remitido há 20 anos, passou apresentar quadro de alteração comportamental há cerca de 2 anos, compatível com demência frontotemporal associada a sintomas depressivos de difícil tratamento. Neste sentido, paciente não obteve remissão de sintomas após uso de múltiplos antidepressivos e antipsicóticos, sendo indicado ECT, também sem resposta. Devido refratariedade de sintomas, foi indicado terapia com escetamina. Após oito sessões, paciente teve diminuição do escore da MADRS de cerca de 35% (40 para 26 pontos). Discussão: o presente trabalho traz resultados positivos em relação ao uso de escetamina no contexto de sintomas depressivos nas síndromes demenciais, dado que não corrobora em sua totalidade a boa resposta vista em outros contextos clínicos, porém, alça luz no referido tratamento como possibilidade de alívio sintomático. O uso de escetamina em contexto de cuidados paliativos em demência é abordado em poucos artigos. A escolha pela via de administração subcutânea pode fornecer benefício aos pacientes deprimidos com síndromes demências avançadas, especialmente, em cuidados domiciliares. Conclusão: a escetamina subcutânea parece ser uma alternativa terapêutica para pacientes em cuidados paliativos, notadamente no contexto da demência frontotemporal associada a sintomas depressivos proeminentes e refratários. Embora o presente relato de caso tenha mostrado resultados animadores, mais estudos com maior nível de evidência são necessários.
Palavras-chave:	Escetamina Demencia Frontotemporal Transtorno Depressivo
CNPq:	CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA::PSIQUIATRIA
Idioma:	por
País:	Brasil
Editora / Evento / Instituição:	Hospital Universitário Professor Edgar Santos
Sigla da Instituição:	HUPES
metadata.dc.publisher.department:	Faculdade de Medicina da Bahia
Tipo de Acesso:	Acesso Aberto
URI:	https://repositorio.ufba.br/handle/ri/40867
Data do documento:	16-Dez-2024
Aparece nas coleções:	Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização) - Programa de Residência Médica (Faculdade de Medicina)

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