Campo DC | Valor | Idioma |
dc.creator | Oliveira, Ana Paula Cândido | - |
dc.date.accessioned | 2025-01-24T20:44:59Z | - |
dc.date.available | 2025-01-24T20:44:59Z | - |
dc.date.issued | 2023-12-20 | - |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufba.br/handle/ri/40992 | - |
dc.description.abstract | Introduction: Work ability is a subjective construct and is related to the physical, mental
and social demands of the worker. It may have suffered negative impacts from the social
and economic exacerbations caused by the COVID-19 pandemic, such as changes in
working conditions and increased unemployment. Although there is a broad discussion
about the socioeconomic impacts of the pandemic, there is a gap in studies on the ability
to work in already fragile contexts. Identifying the factors that contribute to inadequate
work capacity in vulnerable and crisis contexts can guide policies and interventions to
improve the working and living conditions of these groups, aiming to reduce inequality.
Objectives: Analyze the factors associated with work ability, in a context of social
vulnerability, during the COVID-19 pandemic, describe the labor scenario in relation to
the effects of the pandemic, which included unemployment, decreased wages and lack of
income, and investigate a possible association of sociodemographic, occupational and
health-related factors with work ability.
Methods: Cross-sectional study, carried out in the neighborhood of Alto das Pombas,
Salvador-BA, which included 504 participants aged 16 or over, 292 of whom were
workers. Sociodemographic, health and labor data were collected and the Work
Capability Index (WAI) was calculated using questions that make up the WAI scale/score.
Collection took place from February to June 2022. Multivariate analyzes and a
hierarchical model were used to investigate factors associated with inadequate WAI, with
a 95% Confidence Interval.
Results: The study revealed that adequate work ability (84.6%) was predominant. In
multivariate analyses, adjusting for sex and age, it was observed that inadequate work
ability was more frequent among women (PR: 1.89, 95% CI: 1.02 - 3.48), among those
with self-rated moderate health (PR: 5.91; 95% CI: 1.45 - 24.05) or poor/very poor (PR:
21.62; 95% CI: 5.14 - 90.91) and among those who reported diabetes (PR: 2.1; 95% CI:
1.13 - 3.9). Working more than 40 hours per week (PR: 0.47; 95% CI: 0.28 – 0.96) was
identified as a protective factor against inadequate work ability.
Conclusion: The study revealed a high prevalence of adequate work capacity, raising
questions about whether the pandemic selected workers with better skills or whether the
economic context of crisis positively affected ICT. The results highlight the complexity
of the relationship between work ability, employment, income and socioeconomic
factors, requiring more in-depth analysis for a complete understanding. | pt_BR |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal da Bahia | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Saúde do Trabalhador | pt_BR |
dc.subject | Capacidade para o Trabalho | pt_BR |
dc.subject | Vulnerabilidade | pt_BR |
dc.subject | COVID-19 | pt_BR |
dc.subject.other | Workers | pt_BR |
dc.subject.other | Work Capacity Evaluation | pt_BR |
dc.subject.other | Vulnerability | pt_BR |
dc.subject.other | COVID-19 | pt_BR |
dc.title | Capacidade para o trabalho e a pandemia da COVID19: um estudo transversal em uma comunidade socialmente vulnerável de Salvador - BA | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Saúde, Ambiente e Trabalho (PPGSAT) | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFBA | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE | pt_BR |
dc.contributor.advisor1 | Ribeiro, Guilherme de Sousa | - |
dc.contributor.advisor-co1 | Santos, Kionna Oliveira Bernardes | - |
dc.contributor.referee1 | Ribeiro, Guilherme de Sousa | - |
dc.contributor.referee2 | Santos, Kionna Oliveira Bernardes | - |
dc.contributor.referee3 | Feijó, Fernando Ribas | - |
dc.contributor.referee4 | Miranda, Samilly Silva | - |
dc.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/2526685636056132 | pt_BR |
dc.description.resumo | Introdução: A capacidade para o trabalho é um constructo subjetivo e se relaciona a
demandas físicas, mentais e sociais do trabalhador. Ela pode ter sofrido impactos
negativos com as exacerbações sociais e econômicas provocadas pela pandemia de
COVID-19, como as mudanças nas condições de trabalho e aumento do desemprego.
Embora haja uma ampla discussão sobre os impactos socioeconômicos da pandemia, há
uma lacuna em estudos sobre a capacidade para o trabalho em contextos já fragilizados.
Identificar os fatores que contribuem para uma capacidade para o trabalho inadequada em
contextos vulneráveis e de crise pode orientar políticas e intervenções para melhorar as
condições de trabalho e de vida desses grupos, visando a redução da desigualdade.
Objetivo: Analisar os fatores associados a capacidade para o trabalho, em um contexto de
vulnerabilidade social, durante a pandemia da COVID-19, descrever o cenário laboral em
relação aos efeitos da pandemia, que incluiu desemprego, diminuição dos salários e falta
de renda e investigar uma possível associação de fatores sociodemográficos, ocupacionais
e relacionados à saúde com a capacidade para o trabalho.
Metodologia: Estudo transversal, realizado no bairro do Alto das Pombas, Salvador-BA,
que incluiu 504 participantes com 16 anos ou mais, sendo 292 trabalhadores. Foram
coletados dados sociodemográficos, de saúde, laborais e calculado o Índice de
Capacidade de Trabalho (ICT) usando questões que compõe a escala/escore de ICT. A
coleta ocorreu no período de fevereiro a junho de 2022. Empregou-se análises
multivariadas e um modelo hierarquizado para investigar fatores associados a ICT
inadequado, com IC 95%.
Resultados: O estudo revelou que a capacidade para o trabalho adequada (84,6%) foi
predominante. Nas análises multivariadas, com ajuste para sexo e idade, observou-se que
a capacidade para o trabalho inadequada foi mais frequente entre mulheres (RP: 1,89, IC
95%: 1,02 - 3,48), naqueles com autoavaliação de saúde moderada (RP: 5,91; IC 95%
1,45 - 24,05) ou ruim/muito ruim (RP: 21,62; IC 95%: 5,14 - 90,91) e entre os que
relataram diabetes (RP: 2,1; IC 95%: 1,13 - 3,9). Trabalhar mais de 40 horas por semana
(RP: 0,47; IC 95%: 0,28 – 0,96) foi identificado como um fator protetor contra a
capacidade inadequada para o trabalho.
Conclusão: O estudo revelou alta prevalência de capacidade adequada para o trabalho,
levantando questões sobre se a pandemia selecionou trabalhadores com melhores
habilidades ou se o contexto econômico de crise afetou positivamente o ICT. Os
resultados ressaltam a complexidade da relação entre capacidade para o trabalho,
emprego, renda e fatores socioeconômicos, exigindo análises mais aprofundadas para
uma compreensão completa. | pt_BR |
dc.publisher.department | Faculdade de Medicina da Bahia | pt_BR |
dc.type.degree | Mestrado Acadêmico | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Dissertação (PPGSAT)
|