Campo DC | Valor | Idioma |
dc.creator | Costa, Neila Priscila dos Santos | - |
dc.date.accessioned | 2025-01-29T03:13:53Z | - |
dc.date.available | 2025-01-29 | - |
dc.date.available | 2025-01-29T03:13:53Z | - |
dc.date.issued | 2024-08-09 | - |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufba.br/handle/ri/41024 | - |
dc.description.abstract | This thesis addresses the theme of family, a relevant institution in many people’s lives, but at the same time so controversial, especially for minority groups such as the LGBTQIAP+ population, which places it among the groups that most violate the community, symbolically and materially. Associated with a cis-hetero-patriarchal-monogamous-christian formation, the analysis of this institution is developed from the reality and existence of lesbian relationships, based on lesbian perspectives, reports and narratives. The general objective was to investigate, through these reports and narratives, the configuration of the discourse on the structural family, also called traditional family, considering the (re)production of violence against them, their femininities, transfemininities and masculinities, and the universe of femininity in which they participate. This research also sought to carry out the 1) analysis of the representation of lesbians regarding the hegemonized family model, the 2) analysis of the counter-hegemonic modalities regarding the representation, the 3) analysis of the identification processes of the participants regarding the representation based on evaluations. Data analysis took place under the prism of theories of the human and social sciences, especially Critical Discourse Studies in its textually oriented approach and Studies of Gender, Sexualities and Feminisms. The results showed that this social group of lesbians evaluates and understands family, in general, based on statements with relational processes as being a group of people, nourished by care, affection and affinities, which may or may not have blood ties, and may present various formats, from single to multispecies, formed by friends, hetero/homo couples with or without children, grandparents and grandchildren, as well as other arrangements. They also modalized the need for the institution under analysis to be read in view of its diverse social dynamics, in an intersectional manner, considering categories such as race, class, territory, gender, since diversity is an unquestionable fact and such categories outline peculiarities and significant differences in the family experience. The idea of unstructured families raised the question about the discursiveness/representation of the single family model, the hegemonized one, which would be behind the processes of disqualification of the diverse family models, implicitly said to be “structureless”, when what exists are family structures, in the plural. This discourse of the single model, which creates the myth of family uniformity, is the driving force behind the State's hygienic practices and policies, which victimize other family formats. The participants also stated that they do not identify with the hegemonized family model, although many need to reproduce it. The reproduction of the heteronorm is seen as part of experiences lived by lesbians and experiences of being and existing as a lesbian family permeated by stigmas, oppressions, barriers, extrinsic and intrinsic daily difficulties, so that following the heteronorm becomes an attempt to live/survive, although it does not erase such stigmas, oppressions and barriers. It is also important to highlight the occurrence of the lexical item “borrowed”, for “borrowed sisters”. Such discursiveness points to the social construction of the roles of family members, “borrowed” members, people without blood relations. This logic presented once again undermines the idea of family as a biological construction. In addition to these, other results were also achieved. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | FAPESB | pt_BR |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal da Bahia | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Famílias | pt_BR |
dc.subject | Estudos Críticos do Discurso | pt_BR |
dc.subject | Perspectivas Lésbicas | pt_BR |
dc.subject | Violências | pt_BR |
dc.subject.other | Families | pt_BR |
dc.subject.other | Violence | pt_BR |
dc.subject.other | Lesbian Perspectives | pt_BR |
dc.subject.other | Critical Discourse Studies | pt_BR |
dc.title | Eu não sou uma mulher: perspectivas lésbicas sobre a família estrutural a partir dos estudos críticos do discurso | pt_BR |
dc.title.alternative | I am not a woman: lesbian perspectives on the structural family from critical discourse studies | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Língua e Cultura (PPGLINC) | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFBA | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES | pt_BR |
dc.contributor.advisor1 | Oliveira, Daniele de | - |
dc.contributor.advisor-co1 | Vieira, Viviane | - |
dc.contributor.referee1 | Zoghbi, Denise Maria Oliveira | - |
dc.contributor.referee2 | Souza, Simone Brandão | - |
dc.contributor.referee3 | Grossi, Miriam Pillar | - |
dc.contributor.referee4 | Irineu, Lucineudo Machado | - |
dc.contributor.referee5 | Oliveira, Daniele de | - |
dc.creator.ID | https://orcid.org/0000-0003-3179-6104 | pt_BR |
dc.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/7229076710686300 | pt_BR |
dc.description.resumo | A presente tese aborda a temática da família, instituição relevante na vida de muitas pessoas, mas ao mesmo tempo tão polêmica, sobretudo, para grupos minoritarizados como é a população LGBTQIAP+, o que a coloca entre os lugares que mais violentam essa comunidade, simbólica e materialmente. Associada a uma formação cis-hetero-patriarcal-monogâmica-cristã, a análise da instituição em questão se desenvolve a partir da realidade e da existência de relações lésbicas, com base em perspectivas, relatos e narrativas de lésbicas. O objetivo geral foi investigar, através desses relatos e narrativas, a configuração do discurso sobre a família estrutural, também chamada de tradicional, considerando a (re)produção de violências contra elas, suas feminilidades, transfeminilidades e masculinidades, e o universo do feminino do qual participam. Esta pesquisa também buscou realizar a 1) análise da representação das lésbicas sobre o modelo de família hegemonizado, 2) análise das modalizações contrahegemônicas sobre a representação, 3) análise dos processos de identificação das participantes sobre a representação a partir de avaliações. A análise de dados aconteceu sob o prisma de teorias das ciências humanas e sociais, sobretudo, Estudos Críticos do Discurso em sua abordagem textualmente orientada e Estudos de Gênero, Sexualidades e Feminismos. Os resultados mostraram que este grupo social de lésbicas avalia e entende família, no geral, a partir de afirmações com processos relacionais como sendo um grupo de pessoas, nutrido por cuidado, afetos e afinidades, que pode ou não ter laços consanguíneos, podendo apresentar vários formatos, desde single a multiespécie, formada por amigos, casais hetero/homo com ou sem filhos, avós e netos, bem como outros arranjos. Também modalizaram a necessidade de a instituição em análise ser lida tendo em vista suas diversas dinâmicas sociais, de modo interseccional, considerando categorias como raça, classe, território, gênero, uma vez que a diversidade é fato inquestionável e tais categorias desenham peculiaridades e diferenças significativas na experiência de família. A ideia de famílias desestruturadas levantou a questão sobre a discursividade/representação do modelo único de família, aquele hegemonizado, que estaria por trás dos processos de desqualificação dos diversos modelos familiares, implicitamente ditos “sem estrutura”, quando o que existem são estruturas familiares, no plural. Essa discursividade do modelo único, que cria o mito da uniformidade familiar, é motor de práticas e políticas higienistas do Estado, que vitimizam outros formatos de família. As participantes também afirmaram não se identificar com o modelo de família hegemonizado, embora muitas precisem reproduzi-lo. A reprodução da heteronorma é vista como parte de experiências vividas por lésbicas e experiências de ser e existir enquanto família lésbica permeadas por estigmas, opressões, barreiras, dificuldades cotidianas extrínsecas e intrínsecas, de modo que seguir a heteronorma se torna uma tentativa de (sobre)viver, embora não apague tais estigmas, opressões e barreiras. Ainda é importante destacar a ocorrência do item lexical “emprestadas”, para “irmãs emprestadas”. Tal discursividade aponta para a construção social dos papéis de membros de família, membros “emprestados”, pessoas sem relação consanguínea. Essa lógica apresentada derruba mais uma vez a ideia de família como construção biológica. Além desses, outros resultados também foram alcançados. | pt_BR |
dc.publisher.department | Instituto de Letras | pt_BR |
dc.type.degree | Doutorado | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Tese (PPGLINC)
|