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Universidade Federal da Bahia |
Repositório Institucional da UFBA
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/41050
Tipo: Dissertação
Título: O ateísmo na filosofia de Pierre Bayle
Autor(es): Primo, Marcelo de Sant'Anna Alves
Primeiro Orientador: Santos, Antônio Carlos dos
metadata.dc.contributor.referee1: Santos, Antônio Carlos dos
metadata.dc.contributor.referee2: Souza, Maria das Graças
metadata.dc.contributor.referee3: Silva, Genildo Ferreira da
Resumo: Em sua obra De la tolérance: commentaire philosophique sur ces paroles de Jésus-Christ Contrains-les d’entrer de Pierre Bayle se opõe ao modo e às conseqüências práticas da leitura literal da Bíblia proporcionadas por Santo Agostinho, tomando como ponto de partida a análise de um trecho específico da Escritura – Lucas 14;23. Bayle justifica a sua crítica ao Bispo de Hipona sobre dois pilares: 1o ) manifestando o intuito de apoiar a sua reflexão em um panorama que sobreponha os obstáculos particularmente confessionais, operando por meio da razão; 2o ) a análise do contexto histórico cristão no qual a questão da perseguição religiosa é suscetível de um conjunto de considerações acerca da natureza do verdadeiro cristianismo e o autêntico espírito do Evangelho. Nessa direção, Bayle passa para um segundo movimento da sua reflexão, questionando-se se é legítimo forçar as consciências alheias em nome de uma suposta verdade religiosa. De tal indagação, o filósofo francês reclama os direitos da consciência errante e erige o postulado da liberdade de consciência, transformando este em um instrumento crítico o qual tanto afasta o homem do fanatismo como tem por imperativo o mais profundo respeito às consciências de outrem, devendo ser inabalável. A amplitude dada por Bayle a esse postulado o permite a tecer suas considerações sobre o ateísmo. Tema principal dos seus Pensées diverses sur la comète, aí o filósofo, a partir de sua crítica à opinião supersticiosa de que os cometas são avisos da ira divina, discorre e sugere a viabilidade de uma sociedade de ateus como não corruptora dos costumes e podendo viver sob os auspícios da moral. Da crítica destinada ao público ortodoxo de sua época, Bayle refletirá sobre uma moral atéia a qual, não tendo seu código calcado em mandamentos doutrinários, seu maior apreço será pela explicação das coisas naturais por elas próprias e pela virtude em si mesma. Se a religião dá a sua contribuição para fortalecer as relações sociais, todavia, está longe de ser indispensável.
Abstract: Dans son oeuvre De la tolérance: commentaire philosophique sur ces paroles de JésusChrist “Contrains-les d’entrer”, Pierre Bayle s’oppose à la manière et aux conséquences pratiques de la lecture littérale de la Bible proportionées par Saint Augustin, em prenant pour point de départ l’analyse d’un extrait spécifique de l’Écriture – Luc 14;23. Bayle justifie sa critique à l’évêque de Hipona sur deux piliers: 1er) Il manifeste l’objecitf d’appuyer sa réflexion dans un panorama qui superpose les obstacles confessionels, en opérant au moyen de la raison; 2e ) l’analyse du contexte historique chrétien sur lequel la question de la persécution religieuse est suscetible d’un ensemble de considérations sur la nature du vrai christianisme et l’authentique esprit de l’Évangile. Dans ce sens, Bayle passa à un second mouvement de sa réflexion, en se posant la question s’il est légitime forcer les consciences d’autrui au nom d’une supposée vérité religieuse. De telle recherche, le philosophe français réclame les droits de la conscience errante et erige le postulat de la liberte de conscience, en le tranformant en un instrument critique lequel autant il éloigne l’homme du fanatisme qu’il a comme impératif le plus profond respect aux consciences d’autrui, où il doit être flegmatique. L’amplitude donnée par Bayle à ce postulat le permet de tisser ses considérations sur l’athéisme. En ayant comme sujet principal de ses Pensées diverses sur la comète, à partir de sa critique à l’opinion superstitieuse que les comètes sont des avertissements de la colère divine, discourt et suggère la viabilité d’une societé d’athées mais pas corruptrice des costumes et d’où peut vivre sous les auspices de la morale. De la critique destinée au public orthodoxe de son époque, Bayle réfléchissera sur une morale athée à laquelle, n’ayant pas son code opprimé par des commandements doctrinaires, sa plus grande appréciation se fait par l’explication des choses naturelles par eles-mêmes et pour sa virtu. Si la religion donne à sa contribution pour fortifier les rapports sociaux, cependant, il est loin d’être indispensable.
Palavras-chave: Bayle
Consciência
Ateísmo
Moral
CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS
Idioma: por
País: Brasil
Editora / Evento / Instituição: Universidade Federal da Bahia
Sigla da Instituição: UFBA
metadata.dc.publisher.department: Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH)
metadata.dc.publisher.program: Programa de Pós-Graduação em Filosofia (PPGF) 
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/41050
Data do documento: 15-Fev-2008
Aparece nas coleções:Dissertação (PPGF)

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