Campo DC | Valor | Idioma |
dc.creator | Silva, José Fredson Souza | - |
dc.date.accessioned | 2025-02-06T19:41:31Z | - |
dc.date.available | 2025-02-06 | - |
dc.date.available | 2025-02-06T19:41:31Z | - |
dc.date.issued | 2009 | - |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufba.br/handle/ri/41121 | - |
dc.description.abstract | This study investigates the problem of determinism in Marx's thought, focusing on some of
his works written between 1840 and 1846. The theory Marx develops is often understood or
defined as a rigid, strict determinism, i.e. a philosophy of the meaning of history. In our
opinion Marx's philosophy could not be seen as rigid determinism nor as philosophy of
history, because it is basically founded on the auto-creation process realized by human people
– a process based on material human relationships. A reason to hold such view is that history
is nothing more then a simple “succession of generations” as Marx said. Consequently history
does not have a meaning by its self, and it has no meanings besides those that human people
give it across their developing stages. According to Marx, history is not constituted by
“unique variations” but it results from variations based on various possibilities that are
intrinsic to the processes of human activity. For this reason the foundation of history must be
encountered in the human material relationships and way of production. Such relationships
and way of production are realized by a process that is not closed in its self, but follows the
natural dynamics of human activity. Even if that process exhibits a progressive character it
does not turn into a rigid historical determinism in which all the new historical results are
already written in the “holy book of history”. For that reason we believe that Marx's theory of
history offers a view that does not promise any salvation but shows an uncertain becoming,
i.e. it shows that there is not a reason governing history. Finally, we think that Marx's thought
is much closer to a critical theory of social struggle and world changing rathher than a doctrinal system. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | FAPESB | pt_BR |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal da Bahia | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Marx | pt_BR |
dc.subject | Determinismo | pt_BR |
dc.subject | Filosofia da história | pt_BR |
dc.subject | Autocriação | pt_BR |
dc.subject.other | Determinism | pt_BR |
dc.subject.other | Philosophy of history | pt_BR |
dc.subject.other | Auto-creation. | pt_BR |
dc.title | Marx e o determinismo (1840-1846) | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Filosofia (PPGF) | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFBA | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS | pt_BR |
dc.contributor.advisor1 | Moura, Mauro Castelo Branco de | - |
dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/8081639759656421 | pt_BR |
dc.contributor.referee1 | Moura, Mauro Castelo Branco de | - |
dc.contributor.referee1Lattes | http://lattes.cnpq.br/8081639759656421 | pt_BR |
dc.contributor.referee2 | Souza, José Crisóstomo de | - |
dc.contributor.referee2Lattes | http://lattes.cnpq.br/0824673288583545 | pt_BR |
dc.contributor.referee3 | Albinati, Ana Selva Castelo Branco | - |
dc.contributor.referee3Lattes | http://lattes.cnpq.br/3974665644514114 | pt_BR |
dc.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/7381327684636730 | pt_BR |
dc.description.resumo | Este trabalho visa a investigar o problema do determinismo no pensamento de Marx,
limitando-se a alguns textos escritos no período que se estende de 1840 à 1846. A teoria
desenvolvida por Marx é, em muitos momentos, entendida ou definida como um
determinismo rígido, estrito, isto é, como uma filosofia do sentido ou do arremate da história.
Acreditamos que a filosofia de Marx não se configura em um determinismo rígido ou uma
filosofia da história porque está fundamentada no processo de autocriação por parte dos
homens, processo este que tem como base a materialidade das relações humanas. Sustentamos
esta visão porque como ele afirma a história não passa de simples “sucessão de gerações”.
Portanto, ela não tem um sentido em si mesma, a história não tem nenhum significado além
daquele que os homens lhe conferem nos seus vários estágios de desenvolvimento. Segundo
Marx, a história não se constitui com “variações únicas”, ela se dá a partir de variações
fundamentadas nas várias possibilidades que são intrínsecas aos processos que constituem a
atividade humana. É por esse motivo que o fundamento da história deve ser a base material
das relações e dos modos de produção humanos. Essas relações e esses modos de produção
não se constituem em um processo fechado, acabado em si mesmo, mas seguem a dinâmica
natural da atividade humana, este processo é progressivo, mas nem por isso se constitui em
um determinismo histórico rígido, onde cada novo resultado da história já se achava prescrito
no livro sagrado da história. Assim, acreditamos a teoria da história apresentada por nosso
autor como passagem a uma visão de história que não promete nenhuma salvação e que se
apresenta como um devir incerto, ou seja, não há uma razão na história ou regendo a mesma.
Parece-nos que o pensamento de Marx se aproxima mais de uma teoria crítica da luta social e
da mudança do mundo, do que propriamente de um sistema doutrinário. | pt_BR |
dc.publisher.department | Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH) | pt_BR |
dc.type.degree | Mestrado Acadêmico | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Dissertação (PPGF)
|