Skip navigation
Universidade Federal da Bahia |
Repositório Institucional da UFBA
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/41154
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorSilva, Celso de Jesus-
dc.date.accessioned2025-02-10T14:08:42Z-
dc.date.available2025-02-10-
dc.date.available2025-02-10T14:08:42Z-
dc.date.issued2009-11-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufba.br/handle/ri/41154-
dc.description.abstractCe document vise à examiner comment la théorie cartésienne de la représentation et l'analyse des sciences humaines s’insèrent dans l’œuvre principal de Michel Foucault sur l'archéologie du savoir, Les Mots et les Choses (1966). Cette œuvre, ainsi que d'autres livres et textes qui forment l'analyse archéologique, se concentre sur la formation de connaissances et de sciences spécifiques de la Renaissance à la modernité. Toutefois, l'étude entreprise dans ce livre n'a pas l'intention de proposer une théorie générale des sciences, ni une histoire "systématique" des connaissances, mais une analyse, voire une coupure, une étude intitulée par Foucault d’«archéologie» qui a visé à établir des paramètres qui ont permis la formation de connaissances déterminés grâce à l’émergence des sciences humaines au sein duquel l’«homme» apparaît comme étant l’objet central de son domaine, ce qui n’est seulement mis en évidence lors de l’époque Moderne. La question de la représentation et l'analyse de la constitution des sciences humaines sont clairement énoncé dans Les Mots et les Choses à travers de l'analyse de deux périodes historiques spécifiques: le Classicisme et la Modernité. Bien que la période de la Renaissance soit également abordée, Foucault met l'accent sur ces deux époques, peu à peu souligné dans son œuvre, ceci afin de reconstruire l'architecture épistémologique des connaissances de l'Ouest fin XVI ème siècle, XVII, XVIII, XIX, XX et la science qui sous-tendent les discours analysés dans le livre en question, le philosophe a pris comme paramètre essentiel l'analyse de la théorie de la représentation (Classique) et les sciences humaines (Moderne). L'émergence de la représentation est marquée par la fin de la Renaissance (caractérisé par la connaissance des similitudes) et sa disparition est marquée par la «naissance de l'homme» dans la modernité. Voici la dynamique des ruptures entre ces deux épistèmes énoncées dans Les Mots et les Choses. Alors que la période classique est analysée à travers les théories du langage, l'histoire naturelle et l'analyse de la richesse liée à la théorie de la représentation, la modernité, elle, est étudiée en fonction de l'émergence de la philologie, de l'économie, de la biologie et des sciences humaines (l'humanisme de la réflexion anthropologique, la philosophie de Kant et de Nietzsche). Marcher le long de ce chemin défini par Foucault, nous chercherons à comprendre comment ces concepts peuvent s'adapter à la méthode archéologique, plus spécifiquement comment elles s'intègrent dans l’œuvre, ce qui est l’élément principal pour notre travail ainsi que pour la méthode de Foucault.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPESpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal da Bahiapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectArqueologiapt_BR
dc.subjectDiscursopt_BR
dc.subjectEpistemept_BR
dc.subjectSaberpt_BR
dc.subject.otherArchéologiept_BR
dc.subject.otherDiscourspt_BR
dc.titleO outro e o mesmo: o tema da representação e o estatuto das ciências humanas em as palavras e as coisaspt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Filosofia (PPGF) pt_BR
dc.publisher.initialsUFBApt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANASpt_BR
dc.contributor.advisor1Saes, Sílvia Faustino de Assis-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2788538615108729pt_BR
dc.contributor.advisor2Barbosa, Elyana-
dc.contributor.advisor2Latteshttp://lattes.cnpq.br/6947128920437219pt_BR
dc.contributor.referee1Saes, Sílvia Faustino de Assis-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2788538615108729pt_BR
dc.contributor.referee2Barbosa, Elyana-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/6947128920437219pt_BR
dc.contributor.referee3Santana, Kleverton Bacelar-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/8590902901126114pt_BR
dc.contributor.referee4Leite, José Lourenço Araújo-
dc.contributor.referee4Latteshttp://lattes.cnpq.br/1354123130225985pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/8824850134572786pt_BR
dc.description.resumoEste trabalho pretende averiguar como a teoria cartesiana da representação e a análise das ciências humanas se inserem na principal obra de Michel Foucault referente a arqueologia do saber, qual seja, As Palavras e as Coisas (1966). Essa obra, juntamente com os demais livros e textos que dão forma a análise arqueológica, focaliza e privilegia a formação de saberes e de ciências específicas a partir da Renascença até a modernidade. No entanto, o estudo empreendido nesse livro não se propõe a realizar uma teoria geral sobre as ciências e nem tão pouco uma “sistemática” história dos saberes, mas uma análise ou mesmo um recorte, um estudo denominado por Foucault de “arqueologia” a qual objetivou estabelecer as configurações que possibilitaram o aparecimento de determinados conhecimentos a partir do enfoque privilegiado na emergência das ciências humanas no interior das quais o “homem” emerge como objeto central do seu domínio, o que somente na época Moderna se evidenciou. O tema da representação e a análise da constituição das ciências humanas articulam-se claramente em As Palavras e as Coisas no interior da análise de dois períodos históricos específicos: o classicismo e a modernidade. Ainda que o período da Renascença também seja analisado, a ênfase é dada a essas duas épocas, enfatizadas paulatinamente no livro de Foucault, isto é, ao reconstruir a arquitetura epistemológica do saber ocidental nos séculos XVI (fins), XVII, XVIII, XIX, XX e os discursos subjacentes às ciências analisadas no livro em questão, o filósofo tomou como parâmetro principalmente a análise da teoria da representação (Idade Clássica) e as ciências humanas (Idade Moderna). O surgimento da representação é marcado pelo fim do Renascimento (caracterizado pelo saber das semelhanças) e seu desaparecimento é assinalado pelo “nascimento do homem” na modernidade. Essa é a dinâmica das rupturas entre essas duas epistemes esboçadas em As Palavras e as Coisas. Enquanto o período clássico é pensado através das teorias da linguagem, da história natural e da análise das riquezas, vinculadas à teoria da representação, a modernidade é relacionada ao surgimento da filologia, da economia, da biologia e das ciências humanas (dos humanismos, da reflexão antropológica, da filosofia de Kant e Nietzsche). Percorrendo esse caminho delimitado por Foucault, buscaremos entender de que forma essas noções se ajustam ao método arqueológico, mais especificamente como elas se inserem na obra que é o elemento principal tanto para o nosso trabalho como para o método de Foucault.pt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH)pt_BR
dc.type.degreeMestrado Acadêmicopt_BR
Aparece nas coleções:Dissertação (PPGF)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Dissertação de Celso de Jesus Silva.pdf1,15 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
Mostrar registro simples do item Visualizar estatísticas


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.