Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Teixeira, Maria da Glória Lima Cruz | - |
dc.contributor.author | Morato, Daniela Gonçalves | - |
dc.creator | Morato, Daniela Gonçalves | - |
dc.date.accessioned | 2012-09-19T14:43:00Z | - |
dc.date.available | 2012-09-19T14:43:00Z | - |
dc.date.issued | 2012-09-19 | - |
dc.identifier.uri | http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/6752 | - |
dc.description | Banca examinadora: Profª. Drª. Maria da Glória L. C. Teixeira (orientadora);
Profª. Drª. Florisneide R. Barreto (co-orientadora); Profº. Drº. José Ueleres Braga (UERJ). Data de defesa 30 de março de 2012. | pt_BR |
dc.description.abstract | Introdução: A identificação de espaços de maior risco para transmissão da dengue tem sido viabilizada mediante a utilização das técnicas de geoprocessamento. Aliadas aos estudos do processo de difusão desta virose, estas técnicas podem indicar a velocidade de transmissão do agente e sua trajetória,
constituindo-se em importantes subsídios para direcionamento das ações de combate vetorial que visam à redução da magnitude das epidemias. Objetivo: Estudar a trajetória espaço-temporal dos casos da
epidemia de Dengue ocorrida em um município de médio porte do Estado da Bahia. Metodologia: Estudo de agregado espaço-temporal tendo o SINAN como fonte de dados. Os casos da doença foram georeferenciados por semana epidemiológica (unidade temporal) e por endereço de residência, agrupados
por Setor Censitário (unidade espacial). A evolução dos padrões espaciais da dengue foi avaliada pela estimativa de densidade Kernel e a interação espaço-temporal pela estatística de Knox. Resultados: Cerca de 95% dos casos notificados foram georeferenciados. A taxa de incidência de dengue no período do estudo foi estimada em 6918,7/100 mil habitantes. Verificou-se que a maior incidência ocorreu entre as semanas 6 a 9, sendo o pico máximo da epidemia esta última (828,7 casos/100 mil habitantes). A
distribuição espacial revelou que foram registrados casos de dengue em quase toda extensão de Jequié, havendo maior concentração nas regiões centro-oeste, central e parte leste desta cidade. Na análise do processo de difusão, observou-se três epicentros de onde, por expansão, o dengue se difundiu pelo município. A estatística de Knox revelou a existência de interação espaço-temporal. Discussão: A
epidemia de dengue em Jequié/Ba teve incidência muito elevada correspondendo a mais de 15 vezes a média do Brasil em 2010, ano de maior risco desta doença neste país. Considerou-se que o grande estoque
de susceptível ao DENV2, sorotipo que produziu esta epidemia, dificuldades operacionais do programa de combate vetorial do município e resistência ao larvicida utilizado por este programa, devem ter sido
alguns dos fatores responsáveis por epidemia de tal magnitude. O processo de difusão por expansão partiu de três epicentros bem definidos, revelando que a dinâmica de transmissão da dengue em Jequié foi
semelhante ao da epidemia de Salvador (1995), o que evidencia que este padrão se repete em outros eventos desta natureza. Esta suposição, sugere que o uso do Georeferenciamento deva ser aliado à
poderosa ferramenta da internet para que se possa identificar os epicentros em tempo real, o que possibilitará desencadear sinais de alerta para o fortalecimento das ações de controle em tempo oportuno. | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.publisher | Dissertação apresentada sob forma de artigo ao Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva, Instituto de Saúde Coletiva – ISC, Universidade Federal da Bahia, como requisito parcial para obtenção do titulo de mestre em Saúde Comunitária. | pt_BR |
dc.subject | Dengue | pt_BR |
dc.subject | Epidemiologia | pt_BR |
dc.subject | Análise Espaço-Temporal | pt_BR |
dc.subject | Difusão | pt_BR |
dc.title | Trajetória espaço-temporal da epidemia de dengue em Jequié - BA | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.description.localpub | Salvador | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Dissertação (ISC)
|