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Universidade Federal da Bahia |
Repositório Institucional da UFBA
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/6787
Tipo: Artigo de Periódico
Título: Aranhas sinantrópicas em três bairros da cidade de Salvador, Bahia, Brasil (Arachnida, Araneae)
Título(s) alternativo(s): Biota Neotropica
Autor(es): Brazil, Tania Kobler
Silva, Lina Maria Almeida
Leite, Clarissa Machado Pinto
Silva, Rejâne Maria Lira da
Peres, Marcelo César Lima
Brescovit, Antonio Domingos
Autor(es): Brazil, Tania Kobler
Silva, Lina Maria Almeida
Leite, Clarissa Machado Pinto
Silva, Rejâne Maria Lira da
Peres, Marcelo César Lima
Brescovit, Antonio Domingos
Abstract: Para avaliar quais as aranhas sinantrópicas de Salvador e relacionar a sua distribuição com a estrutura física das residências, e a composição das espécies com o tempo de ocupação urbana, investigou-se 3 bairros escolhidos segundo sua idade aproximada: Santo Antônio Além do Carmo (300-400 anos), Itapuã (100-300) e Pituba (menos de 50). A base amostral para residências correspondeu a 10% do setor censitário, com 6 capturadores realizando entrevistas concomitantes às capturas, nos domicílios e peridomicílios. Foram coletados 677 aranhas, 329 adultos, identificados em 13 espécies e 17 morfoespécies, distribuídas em 10 famílias, de novembro 2002 a junho 2003, num esforço amostral de 30 minutos/domicílio (n=71) ou peridomicílio. Pholcidae (n=256), Oecobiidae (n=184) e Uloboridae (n=59) foram as três famílias mais abundantes. Oecobius concinnus, única espécie de Oecobiidae registrada, esteve restrita aos bairros recentes e a sua ausência inesperada no bairro mais antigo sugere a existência de algum fator restritivo à sua permanência, havendo necessidade de continuar a investigação. Smeringopus pallidus foi mais freqüente no bairro mais antigo e Physocyclus globosus (Pholcidae) ocorreu nos três bairros. Houve diferença significativa tanto na abundância das espécies como na estrutura física dos domicílios entre os bairros mais antigo e mais recente, indicando que as características coloniais do primeiro devem favorecer a permanência das espécies sinantrópicas identificadas, especialmente aquelas que têm hábito lucífugo e de permanência em cantos de paredes como as Pholcidae. A ocorrência das espécies mais freqüentes pode estar associada ao tempo de ocupação antrópica dos bairros da cidade.
Palavras-chave: Sinantropia
Aranhas
Domiciliar
Peridomiciliar
Editora / Evento / Instituição: Programa BIOTA/FAPESP
URI: http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/6787
Data do documento: 2005
Aparece nas coleções:Artigo Publicado em Periódico (Biologia)

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