Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Souza, Facelúcia Barros Côrtes | - |
dc.contributor.author | Almeida, Vanessa do Espírito Santo | - |
dc.creator | Almeida, Vanessa do Espírito Santo | - |
dc.date.accessioned | 2012-11-22T18:34:02Z | - |
dc.date.available | 2012-11-22T18:34:02Z | - |
dc.date.issued | 2012-11-22 | - |
dc.identifier.uri | http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/7266 | - |
dc.description | Banca Examinadora: Dra. Facelúcia Barros Côrtes Souza (orientadora); Dra. Aline Sá Nunes (UNIME); Dra. Orane Falcão de Souza Alves (BIO/UFBA); Dra. Renata Cárdia Rebouças (Sedimentologia/UFBA) | pt_BR |
dc.description.abstract | Os padrões biogeográficos das espécies e suas associações são determinados pela interação de
todas as variáveis ambientais. No Brasil, apesar dos briozoários marinhos se apresentarem
amplamente distribuídos, possíveis padrões de distribuição geográfica destes organismos com
base na influência integrada de parâmetros abióticos não tem sido investigados. Neste sentido, a
presente pesquisa verificou todos os registros de espécies de briozoários na plataforma continental
da Bahia (12º-18º10’ S) presentes em amostras de sedimento superficial, com o objetivo de
reconhecer a distribuição em função da latitude e correlacionar os resultados obtidos com a
variação dos parâmetros ambientais regionais. A fauna de briozoários da Bahia foi representada
por 126 táxons, 76 gêneros e 52 famílias. A análise da distribuição latitudinal das famílias de
briozoários da Bahia revelou a formação de seis diferentes grupos ao longo da plataforma
continental: grupo 1, formado por famílias com limite norte, entre Subaúma e Salvador (12º a 13º
S); grupo 2, constituído por família com limite sul, entre Prado e Nova Viçosa (17º a 18º10’ S);
grupo 3, representado por famílias com limites ao norte (Subaúma a Salvador, 12º a 13º S) e ao
sul (Ilhéus a Nova Viçosa, 14º50 a 18º10’ S); grupo 4, famílias com distribuição concentrada em
uma zona intermediária, entre Salvador e Ilhéus (13º a 14º50’ S); grupo 5, famílias com distribuição
descontínua; grupo 6, inclui famílias com distribuição ampla, entre Subaúma e Nova Viçosa (12º a
18º10’ S). A formação dos diferentes grupos parece refletir à atuação integrada dos fatores
ambientais que regem a dinâmica da área, sobretudo com alterações nos parâmetros
sedimentares e variações nas feições oceanográficas. A alteração da composição da fauna em
torno de 15º S revela a possibilidade de que a variação da cobertura sedimentar constitui o
parâmetro ambiental mais relevante no controle da diversidade. Logo, o desenvolvimento da
briofauna da costa da Bahia parece estar relacionado principalmente à presença de substrato
adequado para fixação da larva e desenvolvimento das colônias. De acordo as características
descritas em trabalhos anteriores este substrato corresponde a cascalhos e areias biogênicos que
predominam nas plataformas média e externa. A avaliação da composição da fauna no trecho
entre 15º e 15º10’ S, entre as cidades de Olivença e Una, revela os maiores valores de diversidade
nas plataformas média e externa, associado ao cascalho e areia biogênica. Os menores valores de
diversidade encontram-se na plataforma interna onde foi assinalada a presença das espécies
Cupuladria monotrema (Busk, 1884) e Discoporella umbellata (Defrance, 1823), típicas de
sedimentos inconsolidados. Neste trecho as algas calcárias incrustantes representam o principal
suporte utilizado pela fauna de briozoários. A avaliação da distribuição geográfica no Brasil das
famílias de briozoários encontradas na Bahia indicou a formação de dois grandes grupos: (1) dez
famílias limitadas até 21º S no Estado do Espírito Santo e (2) quarenta e uma famílias com ampla
distribuição desde a região nordeste até o Estado do Rio Grande do Sul. A presença do primeiro
grupo indicou a influência da temperatura e do substrato disponível na distribuição dos briozoários,
e, por conseguinte, concordou com a proposta de Palacio (1982) do término da Província Tropical
em torno de 21º S. O limite de distribuição das famílias Didymosellidae e Monoporellidae entre
13º44’ S e 21º S indicou a presença de uma subzona transicional, além do limite da Província
Tropical, corroborando resultado semelhante em estudo anterior com ostrácodes (Ostracoda). O
limite norte desta subzona pode ser associado à variabilidade ambiental a partir da porção central
da plataforma continental baiana, e o limite sul à mudança da temperatura das águas e da
cobertura sedimentar. A avaliação da distribuição mundial das espécies de briozoários do Brasil e
da Bahia revelou que latitudinalmente a fauna é formada em sua maioria por representantes
tropicais e subtropicais. Longitudinalmente a maioria das espécies é encontrada no Atlântico
noroeste, Pacífico leste, Atlântico leste (África oeste tropical e Mediterrâneo) e na região indopacífica. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | CAPES | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.title | Influência da latitude na distribuição geográfica dos briozoários (ordem cheilostomata) da plataforma continental da Bahia, Brasil | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Geologia | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Tese (PGGEOLOGIA)
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