Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Bortoliero, Simone Terezinha | - |
dc.contributor.author | Brotas, Antonio Marcos Pereira | - |
dc.creator | Brotas, Antonio Marcos Pereira | - |
dc.date.accessioned | 2013-02-25T16:28:31Z | - |
dc.date.available | 2013-02-25T16:28:31Z | - |
dc.date.issued | 2013-02-25 | - |
dc.identifier.uri | http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/8675 | - |
dc.description | 315 f. | pt_BR |
dc.description.abstract | A presente pesquisa identifica e analisa os quadros acionados na cobertura realizada pelas revistas Veja, Isto É, Carta Capital e Época acerca da controvérsia sobre as células-tronco embrionárias, que teve maior exposição pública em função do julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN 3150) pelo Supremo Tribunal Federal. Parte-se da premissa de que, em situação de controvérsia, a publicização de quadros sobre a ciência e a tecnologia é ampliada, permitindo a sinalização de elementos ordinários da produção científica. Esses, geralmente, ficam submersos, quando vigora o modelo de cobertura jornalística centrado nos resultados de experimentos. Defendeu-se que a produção do conhecimento científico não é desconectada do social e, por isso, a rede heterogênea que os cientistas precisam formar para estabilizar seus fatos fica mais exposta, em época de controvérsia. A translação de interesse entre cientistas e os diversos agentes desta rede é fator indispensável para que ocorra esta estabilização. Rejeitou-se a compreensão do jornalismo, enquanto simples categoria de divulgação científica, por considerar esta classificação redutora das possibilidades do jornalismo em expor os diversos quadros da ciência e da tecnologia. Realizou-se então a análise qualitativa de quadros, tomados como pacotes interpretativos que expõe percepções marcadamente culturais sobre a ciência. A análise confirmou a hegemonia do quadro progresso, reiterando sua força cultural na definição da ciência. Os quadros político, ético e incerteza técnica também foram acionados. Identificou-se que a combinação entre o quadro progresso e os demais foi a forma mais recorrente de abordagem jornalística da controvérsia. Pesquisadores, jornalistas e pacientes apresentaram-se como os principais agentes atuantes no debate público, reforçando o quadro progresso, mesmo na presença dos quadros incerteza técnica e ético. O reforço do progresso deu-se também porque os opositores do uso de embrião humano nas pesquisas foram silenciados pelas revistas. Relevante ainda é o fato de a maior visibilidade de quadros da ciência ofertar pistas para a identificação de elementos da produção científica na cobertura. Demonstrou-se, todavia, que a exposição das ações dos cientistas nesta rede heterogênea de produção, não representou verdadeira oposição ao quadro progresso. Defendeu-se que exposição dos quadros pelo jornalismo mostrou-se efetiva justamente por ser o jornalismo um componente importante desta rede. A estabilização dos fatos científicos, em tempo de controvérsia, passa pelo jornalismo, visto como espaço relevante de construção e/ou difusão de quadros que reforçam, alimentam e/ou renovam a cultura científica contemporânea. | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.subject | Comunicação na ciência | pt_BR |
dc.subject | Células-tronco embrionária | pt_BR |
dc.subject | Jornalismo | pt_BR |
dc.subject | Ciência | pt_BR |
dc.subject | Sociologia | pt_BR |
dc.title | Os quadros (frames) culturais da ciência em tempo de controvérsia pública: análise do enquadramento (framing) da cobertura realizada pelasrevistas semanais sobre célula-tronco no Brasi | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.description.localpub | Universidade Federal da Bahia. Faculdade de Comunicação. Salvador-Ba, 2011. | pt_BR |
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