Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Machado, Eduardo Paes | - |
dc.contributor.author | Silva, Ana Licks Almeida | - |
dc.creator | Silva, Ana Licks Almeida | - |
dc.date.accessioned | 2013-05-04T17:07:19Z | - |
dc.date.available | 2013-05-04T17:07:19Z | - |
dc.date.issued | 2006 | - |
dc.identifier.uri | http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/10318 | - |
dc.description | p. 1-231 | pt_BR |
dc.description.abstract | Este trabalho apresenta uma análise do modelo adotado pelo Programa Atuação Responsável na construção dos Conselhos Consultivos CC. O recorte empírico trata do Conselho Comunitário Consultivo de Camaçari - Ba, primeiro adotado no país e que tem sido referência para a implantação de outros. Os CCs têm sido divulgados pelo setor químico industrial como ferramenta democrática, consensual e transparente, cujos objetivos são a promoção, aproximação e o diálogo entre complexos industriais e comunidades vizinhas. Ao lado disso permite estabelecer uma interação entre a percepção das comunidades e as ações das indústrias químico-petroquímicas instaladas em Camaçari, buscando a melhoria crescente nas condições de segurança, saúde e meio ambiente associadas às atividades das referidas indústrias. Dezessete entrevistas, registros de reuniões e observação participante foram as principais fontes de dados, cuja análise aponta para 3 principais características deste instrumento: falta de autonomia dos membros representantes da comunidade, ênfase no consenso e hegemonia do discurso técnicocientífico. O Conselho se constitui num sofisticado mecanismo de domesticação, docilização e responsabilização pela disseminação de uma ideologia organizacional hegemônica e de modos de governança neoliberais. Na raiz deste processo está o poder, protegido das massas e concentrado em mãos dominantes, que impossibilita a participação e o empoderamento dos segmentos populares. O consenso, considerado signo de civilidade, se apresenta mais como recurso retórico do que como prática. Embora as discussões geralmente aconteçam frente-a-frente, é permanente o risco de falseamento ou escamoteamento dos seus sentidos, pois não há compromisso explícito acerca da autonomia dos membros. As informações técnico-científicas referentes à saúde ambiental, questões ambientais de saúde e segurança do trabalhador são provenientes das empresas, não havendo outras fontes de informação para os conselheiros a não ser aquelas oriundas do senso comum. São grandes, portanto, as dificuldades de contraposição a um conhecimento socialmente legitimado, fazendo crer que o celebrado consenso é algo construído com base na omissão e perpetuação da concentração de poder. | pt_BR |
dc.language.iso | pt | pt_BR |
dc.publisher | Programa de pós-graduação em saúde coletiva | pt_BR |
dc.subject | Common sense | pt_BR |
dc.subject | Power | pt_BR |
dc.subject | Saude publica | pt_BR |
dc.subject | Responsabilization | pt_BR |
dc.subject | Participation | pt_BR |
dc.subject | Risk | pt_BR |
dc.subject | Conselhos consultivos | pt_BR |
dc.subject | Conhecimento leigo | pt_BR |
dc.subject | Conhecimento especializado | pt_BR |
dc.subject | Responsabilização | pt_BR |
dc.subject | Poder | pt_BR |
dc.subject | Expert knowledge | pt_BR |
dc.subject | Participação | pt_BR |
dc.subject | Risco | pt_BR |
dc.subject | Advisory panel | pt_BR |
dc.title | Melhor isso do que nada! participação e responsabilização na gestão dos riscos no Pólo Petroquimico de Camaçari-BA. | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.description.localpub | Salvador | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Tese (ISC)
|