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Universidade Federal da Bahia |
Repositório Institucional da UFBA
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/10851
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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorMachado, Eduardo Paes-
dc.contributor.authorBispo, Tânia Christiane Ferreira-
dc.creatorBispo, Tânia Christiane Ferreira-
dc.date.accessioned2013-05-11T15:13:57Z-
dc.date.available2013-05-11T15:13:57Z-
dc.date.issued2011-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/10851-
dc.descriptionp. 1-204pt_BR
dc.description.abstractEsta tese apresenta os resultados de uma investigação no município de Salvador -BA sobre a vitimização dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) do Programa de Saúde da Família (PSF) no âmbito do trabalho. Teve como objetivo geral: analisar as formas e efeitos da vitimização sobre o trabalho, identidade e saúde dos ACS do PSF em Salvador - BA. A literatura nacional e internacional sobre vitimização de profissionais de saúde destaca a vulnerabilidade destes às agressões verbais e físicas, sobretudo os profissionais que desenvolvem suas atividades cotidianas em ambientes externos e em constantes deslocamentos como é o caso do ACS. Para tanto foi utilizado o referencial teórico da Teoria das atividades rotineiras e defesas contra o crime. Tratou-se de uma pesquisa qualitativa de natureza etnográfica, onde foram utilizadas: entrevista semi-estruturada, observação participante, análise documental e Grupo Focal. O espaço do estudo foram três Distritos Sanitários do PSF em Salvador - BA. Os sujeitos pesquisados foram 75 ACS. Para análise dos dados foi utilizada a análise temática de Bardin. Os resultados apontaram que um dos conflitos mais significativos que atingem os ACS é o risco de vitimização. Seu cotidiano de trabalho envolve uma estruturação espaço-temporal específico de atividades, tais como trabalhar na mesma região em que reside, entrar em casa de pessoas pouco conhecidas e em muitos casos, transitar diariamente pelas mesmas ruas onde ocorre o movimento do tráfico de drogas e da criminalidade em geral. Desta forma, adentrar em determinadas áreas da Cidade num contexto de violência explícita, leva os ACS a utilizarem defesas primárias e secundárias para se protegerem dos agravos à saúde e riscos a que estão expostos no âmbito do trabalho. A pesquisa também permitiu dialogar a respeito dos problemas de saúde já identificados por outros estudos, concluindo que os agravos à saúde decorrem também das condições de trabalho inadequadas, da falta de uma assistência eficaz, da vitimização secundária que culpabiliza, responsabiliza e pune os trabalhadores. Frente ao exposto, torna-se imprescindível a obrigatoriedade de abordagem relacionada à violência no âmbito do trabalho com garantia de espaço de discussão acerca da temática, de forma a embasar a formulação de políticas públicas instituídas em defesa destes trabalhadores, assim como aprofundamento das questões levantadas sobre os agravos à saúde dessa categoria como uma via possível para planejar, executar e formular estratégias de prevenção do crime e do adoecimento, e promoção da saúde e qualidade de vida para os Agentes Comunitários de Saúde.pt_BR
dc.language.isoptpt_BR
dc.publisherPrograma de pós-graduação em Saúde Coletivapt_BR
dc.subjectAgentes comunitários de saúdept_BR
dc.subjectViolência relacionada ao trabalhopt_BR
dc.subjectVitimizaçãopt_BR
dc.subjectCommunity-based health agentspt_BR
dc.subjectViolence related to workpt_BR
dc.subjectVictimizationpt_BR
dc.subjectSaude publicapt_BR
dc.titleRompendo o silêncio: estudo de vitimização de Agentes Comunitários de Saúde no âmbito do trabalho em Salvador-BA.pt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.description.localpubSalvadorpt_BR
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