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Universidade Federal da Bahia |
Repositório Institucional da UFBA
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/11374
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorFreitas, Antonio Fernando-
dc.contributor.authorFalcón, Gustavo Aryocara de Oliveira-
dc.creatorFalcón, Gustavo Aryocara de Oliveira-
dc.date.accessioned2013-05-26T11:07:46Z-
dc.date.available2013-05-26T11:07:46Z-
dc.date.issued2007-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/11374-
dc.description.abstractA biografia de Mário Alves de Souza Vieira, um dos mais importantes dirigentes comunistas brasileiros entre os anos de 1940 e 1960, é o tema desta tese. A sua vida política e sua atuação à frente do Partido Comunista Brasileiro ocupam papel de destaque na reconstituição da efervescente conjuntura que se desenrola entre o primeiro governo de Getúlio Vargas, a fase da redemocratização do governo Dutra, o retorno de Getúlio, a eleição de Juscelino Kubstchek, Jânio Quadros, a crise do governo João Goulart, o golpe militar e a implantação da ditadura no país. Jovem talento do jornalismo baiano, Mário Alves inicia sua militância muito cedo, aos 16 anos e desde então se entrega completamente às atividades do PCB, onde dirige as publicações mais importantes e chega, no auge de sua ascensão política, ao Comitê Central e à restrita Comissão Executiva do partido. Formado em Ciências Sociais na Bahia, Mário fez curso de especialização na Escola de Leninismo do PCUS e representou o PCB em vários congressos internacionais. No famoso processo da luta interna que eclodiu no PCB após a desestalinização, ocupou posição preeminente nos debates, sendo um dos redatores da famosa Declaração de Março de 1958, documento que mudou totalmente a orientação sectária do PCB e o inseriu de forma criativa na vida institucional brasileira. Desde o começo da década de 1960, liderou a oposição de esquerda ao reformismo prestista no Comitê Central e foi o primeiro membro desse organismo a visitar Cuba em 1961. Seu exemplo como aguerrido militante e boa formação intelectual o levaram a papel de destaque entre os dirigentes e seu pensamento crítico em relação às limitações da burguesia nacional no processo revolucionário do país o levaram a uma crítica radical da política de conciliação do PCB. Desde antes do golpe defendia a tese da luta armada, não de forma incondicionada, mas submetida ao projeto de transformação social marxista que previa ampla mobilização popular e rompimento com o pacifismo paralisante do PCB. O endurecimento que se seguiu à implantação da ditadura e o fracionamento da corrente de esquerda revolucionária que ele liderou no interior do PCB junto a outros companheiros, frustraram o projeto político de Mário Alves que se viu envolvido no torvelinho repressivo, em condições totalmente desfavoráveis para a revolução, sendo transformado pelos algozes do regime militar, desde então, num dos mais “perigosos subversivos” do país. Junto a Jacob Gorender e Apolônio de Carvalho fundou o PCBR, que preservando o espírito combativo da oposição de esquerda não pôde evitar a tentação militarista e passou a ser alvo de uma perseguição implacável pela ditadura. Na condição de secretário-geral desse novo partido, foi preso e barbaramente assassinado em 16 de janeiro de 1970. “Desaparecido” pelo regime de exceção, só quinze anos depois de seu brutal assassinato que em tudo se assemelhou a um martírio, o Estado brasileiro reconheceu a sua responsabilidade pelo seqüestro e sumiço do corpo, que até hoje ninguém sabe onde se encontra. Obliterado pelo comunismo soviético, o militante deixou uma série de ensaios, artigos, resenhas e editoriais que comprovam sua destacada participação no jornalismo, na luta política e na busca incessante de uma saída socialista para a sociedade brasileira. Este tese é uma contribuição para o resgate da figura do intelectual e dirigente comunista baiano, estranhamente “esquecido” tanto pelo stablishement de esquerda no país como pelo Dicionário Histórico e Biográfico Brasileiro que a Mário Alves devia a alusão em um dos seus verbetes.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherPrograma de Pós- Graduação em História da UFBApt_BR
dc.subjectMário Alvespt_BR
dc.subjectPolíticapt_BR
dc.subjectSocialismopt_BR
dc.subjectSocialismopt_BR
dc.subjectPoliticspt_BR
dc.titleUm caminho brasileiro para o socialismo: a trajetória política de Mário Alves (1923 – 1970)pt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.description.localpubSalvadorpt_BR
Aparece nas coleções:Tese (PPGH)

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