Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Magnavita, Pasqualino Romano | - |
dc.contributor.author | Nogueira, Adriana Dantas | - |
dc.creator | Nogueira, Adriana Dantas | - |
dc.date.accessioned | 2013-07-25T21:50:20Z | - |
dc.date.available | 2013-07-25T21:50:20Z | - |
dc.date.issued | 2013-07-25 | - |
dc.identifier.uri | http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/12296 | - |
dc.description.abstract | A tese tem como objetivo a análise da configuração urbana de Aracaju (capital de
Sergipe) sob a ótica da teoria da Sintaxe Espacial, relacionando as propriedades do espaço
com aspectos socioeconômicos, ao longo de seu crescimento, desde 1855 até 2003. Uma
primeira abordagem surge para conceituar o espaço visto e entendido pela Sintaxe Espacial,
definindo sua perspectiva perante os mundos físico, mental e inteligível. Assim, as
propriedades espaciais, principalmente a integração (global e local) e a inteligibilidade, são
apresentadas, as quais auxiliam o entendimento da vida social e cognitiva. Com a Sintaxe
Espacial é possível explorar a principal problemática encontrada na cidade de Aracaju: suas
condições de má acessibilidade e de grande fragmentação. As intervenções urbanísticas de
agentes privados e governamentais são investigadas através de sua “Cultura espacial” e
relacionadas com produção de áreas mais segregadas, as quais foram determinadas pelo
método sintático-espacial, com a definição de períodos de crescimento para a cidade e a
elaboração de mapas axiais, com o uso de programas computacionais específicos. Os
resultados sintático-espaciais, ao serem confrontados com os aspectos socioeconômicos,
apresentaram que o crescimento da cidade tem ocorrido de forma bastante compacta até a
década 60, com o fortalecimento do núcleo de integração na área central da cidade. Somente a
partir da implantação de grandes conjuntos habitacionais sob a política habitacional federal,
nas décadas 70 e 80, o sistema vai conformando “blocos urbanos” definidos por áreas
periféricas bastante segregadas, sob forte esparsidade e dificuldades de acessibilidade. Os
agentes privados intervenientes na urbanização também têm produzido áreas segregadas,
agindo como especuladores da terra urbana. Contudo, as vias mais longas não têm funcionado
como estruturadoras do crescimento, como ocorre em outras cidades do mundo, mas acabam
reforçando o movimento intra-bairro, comportando-se como receptoras do movimento local;
isso desafoga a ligação centro-periferia, mas, ao mesmo tempo, reforça sua segregação. Nas
últimas décadas, a integração maior tem sido mantida na área central expandida, contudo,
existem vias muito integradas que privilegiam o movimento em anel, sem direcioná-lo ao
centro. A comparação do uso do solo com as áreas de maior integração, tanto global quanto
local, demonstrou que elas são mais receptivas ao estabelecimento de atividades que
envolvem um maior fluxo, como comerciais e institucionais. A ocorrência de uma
fragmentação urbana cada vez maior é verificada ao se analisar a Grande Aracaju, envolvendo
as áreas urbanas de municípios limítrofes, com a produção de áreas menos inteligíveis e com
o processo de segregação sócio-espacial cada vez mais nítido. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | CAPES | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.subject | Sintaxe espacial | pt_BR |
dc.subject | Transformações urbanas | pt_BR |
dc.subject | Configuração espacial | pt_BR |
dc.subject | Acessibilidade | pt_BR |
dc.subject | Integração | pt_BR |
dc.subject | Inteligibilidade | pt_BR |
dc.title | Análise sintático-espacial das transformações urbanas de Aracaju (1855-2003) | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.description.localpub | Salvador | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Tese (PPGAU)
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