https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37276
Tipo: | Dissertação |
Título: | A cabeça pensa que sabe, mas é a mão que alembra o caminho |
Título(s) alternativo(s): | The head thinks it knows, but it is the hand that reminds the way La cabeza cree que sabe, pero es la mano la que recuerda el camino |
Autor(es): | Cordeiro, Vanessa Alves |
Primeiro Orientador: | Rosa, Thaís Troncon |
metadata.dc.contributor.referee1: | Pereira, Gabriela Leandro |
metadata.dc.contributor.referee2: | Braga, Cíntia Guedes |
metadata.dc.contributor.referee3: | Marquez, Renata Moreira |
Resumo: | Este trabalho deseja tensionar a produção de conhecimentos dentro das universidades, disputando narrativas a partir de histórias de mulheres sertanejas que evidenciam geografias de poder em diferentes escalas. No ajuntar das memórias de minha mãe e minha vó às minhas próprias, numa produção de conhecimentos em comunidade, cuido de abrir espaço pra firmar um chão epistemológico e as alianças que quero fortalecer dentro e fora da academia. Juntas somos testemunhas de temporalidades e territorialidades alargadas - desde os anos 1940, de pequenas cidades dos sertões cearense e piauiense, a grandes capitais brasileiras como Fortaleza, São Paulo e Salvador. Para conduzir esta pesquisa, ou me deixar ser conduzida por ela, ajuntei nossas memórias a partir do material documental e arquivístico que elas contém em si e nos diversos papéis, fotográficos ou não, que conservaram, compondo um acervo a partir da presença, do encontro, do corpo, da oralidade e de fragmentos materiais que lhes dão suporte. A construção metodológica foi indisciplinada, sendo traçada a cada passo em um caminho intuitivo conduzido pelos afetos. As desconstruções metodológicas e desestabilizações epistemológicas são fundantes de um trabalho tão intimamente implicado como este. E a partir dessas memórias migrantes, trato de redes de cuidado, fazeres e práticas cotidianas que tecem a vida e excedem a perspectiva de trabalho, reprodutivo ou não, direito à terra e territorialidades mais-que-humanas. Perceber estas questões pela perspectiva de mulheres sertanejas dá ao campo dos estudos urbanos referências da diversidade de modos de fazer e habitar territórios Brasil adentro que foram achatados pela história única e os quais o cânone não ajuda a compreender. |
Abstract: | This work intends to tension the production of knowledge within universities, disputing narratives based on the stories of women from the Sertanejo countryside that highlight geographies of power on different scales. By bringing together my mother's and grandmother's memories with my own, in a production of knowledge in community, I am trying to make room to establish an epistemological ground and the alliances that I want to strengthen inside and outside the academy. Together we are witnesses of extended temporalities and territorialities - from the 1940s, from small towns in the backlands of Ceará and Piauí, to large Brazilian capitals like Fortaleza, São Paulo, and Salvador. To conduct this research, or let myself be conducted by it, I gathered our memories from the documental and archival material that they contain in themselves and in the various papers, photographic or not, that they kept, composing a collection from the presence, from the encounter, from the body, from orality, and from material fragments that support them. The methodological construction was undisciplined, being traced at each step in an intuitive path led by affections. Methodological deconstructions and epistemological destabilizations are foundational to a work as intimately implicated as this one. And from these migrant memories, I deal with care networks, doings, and daily practices that weave life and exceed the perspective of work, reproductive or not, land rights, and more-than-human territorialities. To understand these issues from the perspective of women from the countryside gives the field of urban studies references to the diversity of ways of making and inhabiting territories in Brazil that have been flattened by the single history and which the canon does not help to understand. |
Palavras-chave: | Geografia cultural História oral Memória coletiva Mulheres do campo |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ARQUITETURA E URBANISMO |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editora / Evento / Instituição: | Universidade Federal da Bahia |
Sigla da Instituição: | UFBA |
metadata.dc.publisher.department: | Faculdade de Arquitetura |
metadata.dc.publisher.program: | Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo (PPGAU) |
Citação: | CORDEIRO, Vanessa Alves. A cabeça pensa que sabe, mas é a mão que alembra o caminho. 2023. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) – Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo, Faculdade de Arquitetura, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2023. |
Tipo de Acesso: | Attribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 Brazil |
metadata.dc.rights.uri: | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/br/ |
URI: | https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37276 |
Data do documento: | 25-Mai-2023 |
Aparece nas coleções: | Dissertação (PPGAU) |
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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CORDEIRO, Vanessa Alves. A cabeça pensa que sabe, mas é a mão que alembra o caminho.pdf | Volume único | 4,8 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
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