Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.author | Leite, José Lourenço Araújo | - |
dc.creator | Leite, José Lourenço Araújo | - |
dc.date.accessioned | 2011-11-11T20:29:59Z | - |
dc.date.available | 2011-11-11T20:29:59Z | - |
dc.date.issued | 2001-08 | - |
dc.identifier.isbn | 85-7505-029-X | - |
dc.identifier.uri | http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/3744 | - |
dc.description.abstract | O homem de toda época e de toda cultura sempre esteve às voltas com algo que o ultrapassa. Trazer, portanto, o desconhecido para o âmbito da compreensão é tarefa da racionalidade humana. Enquanto isso não ocorre, tudo passa a ser mistério, incógnita, enigma, ausência, ocultamento, noite, escondido, velado, bizarro, indiferença. Mas, muito embora esse desconhecido discorra em sua mudez, até que se possa capturá-lo, o mito sacia o coração humano pela demonstração do mistério em sua linguagem simbólica. Através dela pode-se apreender o inefável e trazê-lo para próximo do intelecto. A tentação será de sempre querer aprisioná-lo como um escravo nas masmorras do castelo da razão. Agrilhoado e a mercê do domínio do conhecimento, o homem tem se dado conta que, mesmo em meio a todas as possibilidades de objetivação do real, algo permanece oculto e indecifrável. Porém, o conforto da falta da presença da totalidade do real é sentido pelo corpo humano que também pode acolher o indescritível. Essa linguagem dos sentimentos, do tato, da dor ou da esperança, pode-se encontrar no mito e em suas narrativas aparentemente absurdas. Daí não se pode entender os mitos ao pé da letra, como se fosse um tratado teórico científico. Toda a linguagem mítica é destituída de objetividade real. As idéias e os conceitos apresentam-se como signos imagísticos da realidade concreta, pretendendo-se sempre revelar algo de outro. Ou seja, o mito é sempre a alegorização do real — quer dizer sempre uma outra coisa. Seu sentido, portanto, está fora dele. Habita em outro lugar onde somente a razão pode encontrá-lo. Esse intento do mito assemelha-se, por sua vez, ao que se produz através da linguagem poética. Mito e Poesia sempre estiveram juntos e permanecerão interdependentes porque um é a fonte onde se bebe o real e o outro é a sua linguagem mais apropriada.
Este ensaio, fruto de cursos e mini-cursos ministrados ao longo dos últimos anos para alunos, professores e profissionais de diferentes áreas do conhecimento, reflete, ainda que sumariamente, uma tentativa de resgate do conhecimento mítico como propedêutico da compreensão do mundo em que se vive. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | Secretaria da Cultura e Turismo e Fundação Cultural do Estado da Bahia | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.publisher | EGBA | pt_BR |
dc.subject | MITOLOGIA | pt_BR |
dc.subject | FILOSOFIA | pt_BR |
dc.title | Do Simbólico ao Racional - Ensaio sobre a Gênese da Mitologia Grega como Introdução à Filosofia | pt_BR |
dc.type | Livro | pt_BR |
dc.description.localpub | Salvador | pt_BR |
dc.identifier.number | 1a edição | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Livro e Capítulo (PPGF)
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