Campo DC | Valor | Idioma |
dc.creator | Vasques, Alex Lima | - |
dc.date.accessioned | 2024-08-14T16:09:58Z | - |
dc.date.available | 2024-06-05 | - |
dc.date.available | 2024-08-14T16:09:58Z | - |
dc.date.issued | 2023-02-23 | - |
dc.identifier.citation | VASQUES, Alex Lima. A trama racial na mídia policialesca baiana. 2023, 148f. Dissertação (Mestrado em Estudos Étnicos e Africanos), Programa de Pós-Graduação Multidisciplinar em Estudos Étnicos e Africanos, Universidade Federal da Bahia, Bahia, 2023. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufba.br/handle/ri/39872 | - |
dc.description.abstract | The present work navigates in the field of police programs with the objective of critically
analyzing the propagation of the image of black people exposed in these programs. In the first
moment I bring the discussion about the social and historical context of the origins of police
programs in the world and in Brazil, after this moment I establish the temporal cut and look
that will be given in view of the breadth of the theme. In the second moment, I stipulate the
path necessary to understand the social representations of black corporality in the Bahian
media, more specifically in police programs, as well as discussing criminalization, the
construction of stereotypes and the resistance involved in these circumstances. At this point,
the “Black Rome” or the “Tomb-City” (BORGES, 2012) imposes itself as a territory, a
fundamental space/time to interpret the set of threads that weave the Racial Weave, in which
police programs are immersed. The next step was to problematize the public security policy of
the State of Bahia as a machine for grinding black people, based on strategies of resistance by
black people and tragedies involving violence and black bloodshed. In the final part of the
work I delve into the evidence perceived in the field, the first step was a quantitative analysis
apprehended from primary data cataloged in the development of the research and the second
step was the qualitative analysis, which emerged from the dialogue that transited from the
“discursive Ipadê the Ethnography of the Plot”. Finally, I make final remarks by reflecting
that more than demonstrating conclusive answers, the result of the research is to raise new
questions and present original views and possible paths for discussion in the field-theme. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | CAPES | pt_BR |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal da Bahia | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Trama racial | pt_BR |
dc.subject | Programas policialescos | pt_BR |
dc.subject | Mortificação da imagem | pt_BR |
dc.subject | Genocídio do povo negro | pt_BR |
dc.subject.other | Racial plot | pt_BR |
dc.subject.other | Police programs | pt_BR |
dc.subject.other | Mortification of the image | pt_BR |
dc.subject.other | Genocide of black people | pt_BR |
dc.title | A trama racial na mídia policialesca baiana | pt_BR |
dc.title.alternative | The racial plot in bahian police media | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Estudos Étnicos e Africanos (PÓS-AFRO) | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFBA | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITO::DIREITO PUBLICO::DIREITO PENAL | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LINGUISTICA | pt_BR |
dc.contributor.advisor1 | Oliveira Filho, Jesiel Ferreira de | - |
dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/5722633934766683 | pt_BR |
dc.contributor.advisor2 | Pinho, Osmundo Santos de Araujo | - |
dc.contributor.referee1 | Cortes, S. N. Q. | - |
dc.contributor.referee1Lattes | http://lattes.cnpq.br/8112663548177797 | pt_BR |
dc.contributor.referee2 | Pinho, Osmundo Santos de Araújo | - |
dc.contributor.referee2Lattes | http://lattes.cnpq.br/7943108749679220 | pt_BR |
dc.contributor.referee3 | Oliveira Filho, Jesiel Ferreira de | - |
dc.contributor.referee3Lattes | http://lattes.cnpq.br/572263393476668 | pt_BR |
dc.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/4428145735245125 | pt_BR |
dc.description.resumo | O presente trabalho navega no campo dos programas policialescos com o objetivo de analisar
criticamente a veiculação da imagem das pessoas negras expostas nestes programas. No
primeiro momento trago a discussão acerca do contexto social e histórico das origens dos
programas policialescos no mundo e no Brasil, após este momento estabeleço o recorte
temporal e olhar que será dado tendo em vista a amplitude da temática. No segundo momento
estipulo o caminho necessário para compreender as representações sociais da corporalidade
negra na mídia baiana, mais especificamente nos programas policialescos, como também
discuto a criminalização, a construção de estereótipos e as resistências envolvidas nestas
circunstâncias. Neste ponto, a “Roma Negra” ou a “Cidade-Túmulo” (BORGES, 2012) se
impõe como território, espaço/tempo fundamental para interpretar o conjunto de fios que
tecem a Trama Racial, a qual os programas policialescos estão imersos. O próximo passo foi
problematizar a política de segurança pública do Estado da Bahia enquanto máquina de moer
gente preta, a partir de estratégias de resistências do povo negro e de tragédias envolvendo
violência e derramamento de sangue preto. Na parte final do trabalho faço um mergulho nas
evidências percebidas no campo, o primeiro passo foi uma análise quantitativa apreendida de
dados primários catalogados no desenvolvimento da pesquisa e o segundo passo foi à análise
qualitativa, a qual emergiu do diálogo que transitou do “Ipadê discursivo a Etnografia da
Trama”. Finalmente faço as considerações finais ao refletir que mais que demonstrar respostas
conclusivas, o resultado da pesquisa é levantar novas perguntas e apresentar olhares originais
e caminhos possíveis para discussão no campo-tema. | pt_BR |
dc.publisher.department | Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH) | pt_BR |
dc.relation.references | AMARAL, Márcia Franz. Jornalismo popular. São Paulo: Contexto, 2006.
ANGRIMANI, Danilo. Espreme que sai sangue: um estudo do sensacionalismo na
imprensa. São Paulo: Summus, 1995.
BARCELLOS, Alice. Enquadramento noticioso: as juventudes nos telejornais da grande
vitória. 2020, 185f. Dissertação (Mestrado em Comunicação e Territorialidades), Programa de
Pós-graduação em Comunicação e Territorialidades, Universidade Federal do Espírito Santo,
Vitória, 2020.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, 1988.
_____. Lei nº 13.869, de 5 de Setembro de 2019. Dispõe sobre os crimes de abuso de
autoridade; altera a Lei nº 7.960, de 21 de dezembro de 1989, a Lei nº 9.296, de 24 de julho
de 1996, a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, e a Lei nº 8.906, de 4 de julho de 1994; e
revoga a Lei nº 4.898, de 9 de dezembro de 1965, e dispositivos do Decreto-Lei nº 2.848, de 7
de dezembro de 1940 (Código Penal). Brasília, 2019.
CARNEIRO, Aparecida Sueli. A construção do outro como não-ser como fundamento do
ser. 2005. Tese de Doutorado.
CERQUEIRA, Daniel et al. Atlas da violência 2019. 2019.
CONCEIÇÃO, Fernando. Nossa Escravolândia - Sociedade, Cultura e Violência: do
Pitoresco ao Perverso. São Paulo. Terceira Margem, 2015.
DA SILVA FERREIRA, Poliana; CAPPI, Riccardo. Contando as mortes de jovens negros:
narrativas de um real insustentável. Cadernos do CEAS: Revista crítica de humanidades, n.
238, p. 543-567, 2016.
DAVIS, Angela. Mulheres, raça e classe. Boitempo Editorial, 2016.
CALAZANS, Márcia Estevesde [et al.] A espacialização da morte e padrões mórbidos de
governança espacial: homicídios de jovens em salvador 2010-2015. Cadernos do CEAS:
Revista crítica de humanidades, n. 238, p. 568-594, 2016.
CALAZANS, Márcia Esteves de [et al]. Criminologia crítica e questão racial. Cadernos do
CEAS: Revista crítica de humanidades, n. 238, p. 450-463, 2016.
DUARTE, Evandro Charles Piza. Criminologia e Racismo: introdução ao processo de
recepção das teorias criminológicas no Brasil. Universidade Federal de Santa Catarina, 1998.
DUARTE, Evandro Piza. Criminologia e Racismo. Curitiba: Juruá, p. 82, 2002.
FERREIRA, Giovandro Marcus et al. A construção da violência na televisão baiana: um
estudo dos programas Se Liga Bocão e Na Mira, Salvador, UFBA, p.109, 2011.
FLAUZINA, Ana Luiza Pinheiro. Corpo negro caído no chão: o sistema penal e o projeto
genocida do Estado brasileiro. 2006. 145 f. Dissertação (Mestrado em Direito) - Universidade
de Brasília, Brasília, 2006145
FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir: história da violência nas prisões. Petrópolis: Editora
Vozes, 1987.
FOUCAULT, Michel; GALVÃO, Maria Ermantina. Em defesa da sociedade: curso no
Collège de France (1975-1976). 1999.
FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso. 5 ed., São Paulo: Edições Loyola, 1999b.
GILROY, Paul. O atlântico negro: modernidade e dupla consciência. Editora 34, 2001.
GOES, Emanuelle Freitas. Racismo, aborto e atenção à saúde: uma perspectiva
interseccional. 2018.
GONZALEZ, Lélia. A categoria político-cultural de amefricanidade. In: Tempo Brasileiro.
Rio de Janeiro, Nº. 92/93 (jan./jun.). 1988b, p. 69-82.
GONZALEZ, Lélia. Racismo e sexismo na cultura Brasileira. ANPOCS. Brasília, 1984.
HALL, Stuart. Da diáspora: identidades e mediações culturais. Liv Sovik (Org.). Belo
Horizonte: editora UFMG; Brasília: Representação da UNESCO no Brasil, 2003.
HARAWAY, Donna. Saberes localizados: a questão da ciência para o feminismo e o
privilégio da perspectiva parcial. Cadernos pagu, n. 5, p. 7-41, 1995.
INFOPEN. Levantamento nacional de informações penitenciárias: atualização-junho de
2016. 2017.
MBEMBE, A. Necropolítica. Arte & Ensaios. Revista do ppgav/eba/ufrj, n. 32, 2016.
MIGNOLO, Walter. Desobediência epistêmica: a opção descolonial e o significado de
identidade em política. Cadernos de Letras da UFF–Dossiê: Literatura, língua e identidade, v.
34, p. 287-324, 2008.
MUNANGA, Kabengele. Rediscutindo a mestiçagem no Brasil: identidade nacional versus
identidade negra. - 3. ed. - Belo Horizonte: Autêntica, 2008.
NASCIMENTO, Abdias. O genocídio do negro brasileiro: processo de um racismo
mascarado. Paz e Terra, 1978.
OLIVEIRA, Jesiel. O sexo da “raça”: identidade, escravidão e patriarcalismo em A gloriosa
família, de Pepetela. IPOTESI–REVISTA DE ESTUDOS LITERÁRIOS, v. 14, n. 2, p. 143-
157, 2010.
OLIVEIRA, Tamiz. Mãe que é mãe no parto sente dor?: reflexões acerca da construção da
maternidade da mulher negra, da gestação ao puerpério, 2019.
PINHO, Osmundo de Araújo. O efeito do sexo: políticas de raça, gênero e
miscigenação. Cadernos pagu, n. 23, p. 89-119, 2004.
QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do saber, eurocentrismo e América Latina. A
colonialidade do saber: Eurocentrismo e ciências sociais, Buenos Aires: Clacso Livros, 2005.
RODRIGUES, Nina. As raças humanas e a responsabilidade penal no Brasil. Rio de
Janeiro: Ed. Guanabara, Rua dos Ouriveis, 95, 1894.
SANTOS, Hamilton Borges. Teoria geral do fracasso. Salvador: Quilombo Xis/ Reaja.
2017.146
SEMOG, Ele; NASCIMENTO, Abdias. Abdias Nascimento: o griot e as muralhas. Rio
de Janeiro: Pallas Editora, 2006
SILVA, Rodrigo Barbosa. Criminalidade na Televisão Baiana: o telejornal policial Se Liga
Bocão e os relatos dos sujeitos privados de liberdade. 201. 281f. Tese (Doutorado em
Comunicação e Cultura Contemporâneas) em Antropologia Social e Cultural) - Programa de
Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas, Universidade Federal da Bahia,
Salvador, 2012.
ZITO, Joel. A negação do Brasil: o negro na telenovela brasileira. São Paulo: Senac, 2000. | pt_BR |
dc.type.degree | Mestrado Acadêmico | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Dissertação (PÓS-AFRO)
|