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Universidade Federal da Bahia |
Repositório Institucional da UFBA
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/41061
Tipo: Dissertação
Título: Nelson Maleiro, o gigante de Bagdá - apropriação cultural e ressignificação do orientalismo no carnaval de Salvador
Título(s) alternativo(s): Nelson Maleiro, the giant of Baghdad - cultural appropriation and re-signification of orientalism in Salvador's carnival
Autor(es): Nascimento, Dante Matisse
Primeiro Orientador: Moura, Milton Araújo
metadata.dc.contributor.referee1: Moura, Milton Araújo
metadata.dc.contributor.referee2: Baldaia, Fábio Peixoto Bastos
metadata.dc.contributor.referee3: Severino, José Roberto
Resumo: Entre os anos 1950/60, quando o Trio Elétrico ainda não era a atração principal do Carnaval de Salvador, os blocos orientalistas Mercadores de Bagdá e Cavalheiros de Bagdá, formados em sua maioria por foliões negros, recriarem um Oriente lúdico na avenida inspirados pelo cinema norte-americano e inglês. Elementos da iconografia fílmica, a exemplo da indumentária e de imagens-chaves como deserto, camelos, elefantes e lâmpadas mágicas, foram ressignificados por essas agremiações com base nas suas próprias realidades sociais, mas também no poder da alteridade, inscrevendo uma nova identidade, onde a figura representativa do árabe se comporta metaforicamente como o outro (negro) do outro (branco). Assim encenado pelo Gigante de Bagdá, personagem criado pelo Carnavalesco e músico Nelson Maleiro, protagonista na produção de carros alegóricos e na fabricação de instrumentos percussivos. Embora se caracterize como um discurso colonial, o orientalismo no Carnaval soteropolitano, então, foi rearticulado, como mostra a análise de conceitos do campo da cultura, como hibridismo, ambivalência e estereótipo, engendrando novos sentidos àquele sistema alegórico.
Abstract: Between the 1950s and 1960s, when the Trio Elétrico was not yet the main attraction of the Salvador Carnival, the orientalist groups Mercadores de Bagdá and Cavalheiros de Bagdá, formed mostly by black revelers, recreated a playful Orient on the avenue inspired by cinema American and English. Elements of filmic iconography, such as clothing and key images such as the desert, camels, elephants and magic lamps, were given new meanings by these associations based on their own social realities, but also on the power of otherness, inscribing a new identity, where the representative figure of the Arab metaphorically behaves like the other (black) of the other (white). This is performed by the Giant of Baghdad, a character created by carnival artist and musician Nelson Maleiro, a protagonist in the production of floats and the manufacture of percussive instruments. Although it is characterized as a colonial discourse, orientalism in Salvador's Carnival was then rearticulated, as shown by the analysis of concepts from the field of culture, such as hybridism, ambivalence and stereotype, engendering new meanings to that allegorical system.
Palavras-chave: Orientalismo
Carnaval
Mercador
Cavalheiros
Bagdá
Orientalismo na arte
Cultura - Bahia
Pluralismo cultural - Bahia
Carnaval - Influências orientais - Salvador (BA)
Carnavalescos - Salvador (BA)
Maleiro, Nelson
CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS
Idioma: por
País: Brasil
Editora / Evento / Instituição: Universidade Federal da Bahia
Sigla da Instituição: UFBA
metadata.dc.publisher.department: Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos - IHAC
metadata.dc.publisher.program: Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade (Poscultura) 
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/41061
Data do documento: 22-Out-2024
Aparece nas coleções:Dissertação (POSCULTURA)

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