Campo DC | Valor | Idioma |
dc.creator | Marques, Caroline Dantas Primo | - |
dc.date.accessioned | 2025-02-09T02:03:59Z | - |
dc.date.available | 2025-02-08 | - |
dc.date.available | 2025-02-09T02:03:59Z | - |
dc.date.issued | 2022-02-28 | - |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufba.br/handle/ri/41144 | - |
dc.description.abstract | Horses are hosts of protozoa from the genus Sarcocystis, whose species are known
as S. bertrami (synonymous: S. fayeri) and S. neurona. The first one has low
pathogenicity for horses, being associated, sporadically, with the occurrence of
myositis in this animal species; in humans, intoxication has been reported after
consumption of raw or undercooked equine meat, containing viable cysts of the
parasite. S. neurona, in turn, is the main agent of equine protozoal myeloencephalitis
(EPM). The aim of the study was to characterize by morphological and molecular
methods, Sarcocystis spp. with potential for the development of sarcocysts in equine
muscles obtained in the state of Bahia, as well as the performance of a bioassay in
dogs for morphological and molecular evaluation of the parasitic forms of Sarcocystis
spp. excreted in canine stool. The study was carried out using muscle fragments
collected from 51 horses, which were inspected macro- and microscopically through
techniques such as squash, tissue maceration, acid pepsin digestion, histology and
transmission electron microscopy - TEM for the presence of cysts or bradyzoites.
Aliquots of these samples were processed for DNA extraction and molecular analysis.
Part of the muscle tissue that had cysts was administered to the dogs in the bioassay,
using the proportion of 40 grams/animal over three consecutive days. Infection by
Sarcocystis spp. reached a frequency of 100% in the evaluated horses. In histological
evaluation, several sarcocysts were noted, which were highly septate, randomly
dispersed within the muscle fibers, with variable sizes and shapes according to the
section of the cut. Through TEM, each cyst was delimited by the membrane of the
parasitophorous vacuole, whose shape was wavy and covered by an electron-dense
layer, a granular layer with variable thickness depending on the region of observation,
and in some regions, projections were noted slanted or bent digitiform villous. Due to
these characteristics, the cyst was classified as type 11. The dogs used in the bioassay
received muscle fragments and excreted oocysts and/or sporocysts for 13 and 47
days, with pre-patent periods of 13 and 23 days. Inside the oocysts, two sporocysts,
each containing four sporozoites, residual granules and absence of Stieda's body were
observed. The sporocysts had similar dimensions to each other, with sizes of 12.78 -
15.28 (14.19 ± 0.53) x 8.95 – 10.86 (10.06 ± 0.44) µm. The excretion of
oocysts/sporocysts over the days was quite variable, with an daily average amount of
1.8 x103 sporocysts/µL. The high frequency of infection by Sarcocystis spp. in muscle
fragments of horses destined for human consumption may represent a risk to public
health, due to the enterotoxigenic potential of this parasite for humans. Dogs act as
large disseminators of the parasite in the environment, a proven fact in this present
study, in which a relatively long excretion pattern (47 days) was observed when
compared to other species of coccidia excreted by dogs, such as Neospora caninum
and Hammondia heydorni, whose patent periods are approximately one to two weeks. | pt_BR |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal da Bahia | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Equídeos | pt_BR |
dc.subject | Sarcocystidae | pt_BR |
dc.subject | Saúde pública | pt_BR |
dc.subject | Medicina veterinária | pt_BR |
dc.subject | Parasitologia veterinária | pt_BR |
dc.subject | Relação hospedeiro-parasito | pt_BR |
dc.subject | Coccídio | pt_BR |
dc.subject | Cavalos - Doenças | pt_BR |
dc.subject.other | Equides | pt_BR |
dc.subject.other | Sarcocystidae | pt_BR |
dc.subject.other | Public health | pt_BR |
dc.title | Sarcocystis bertrami em tecidos de equinos da Bahia: frequência de infecção, análise ultraestrutural e bioensaio em cães | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal nos Trópicos (PPGCAT) | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFBA | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS | pt_BR |
dc.contributor.advisor1 | Gondim, Luís Fernando Pita | - |
dc.contributor.referee1 | Gondim, Luís Fernando Pita | - |
dc.contributor.referee2 | Dittrich, Rosângela Locatelli | - |
dc.contributor.referee3 | Alves, Lêucio Camara | - |
dc.contributor.referee4 | Munhoz, Alexandre Dias | - |
dc.contributor.referee5 | Vogel, Fernanda Silveira Flôres | - |
dc.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/0481866786874898 | pt_BR |
dc.description.resumo | Equinos são hospedeiros intermediários de protozoários do gênero Sarcocystis,
reconhecidamente das espécies S. bertrami (sinônimo: S. fayeri) e S. neurona. S.
bertrami apresenta baixa patogenicidade para os equinos, associada,
esporadicamente, à ocorrência de miosite; enquanto em humanos, tem sido relatada
como possível responsável por quadros de toxinfecção após consumo de carne
equina crua ou mal-passada, contendo cistos viáveis do parasito. S. neurona, por sua
vez, é o principal agente da mieloencefalite protozoária equina (EPM), uma doença de
curso neurológico que causa grande debilidade ao animal. O objetivo deste estudofoi
caracterizar por métodos morfológico, ultraestrutural e molecular Sarcocystis bertrami
em músculos de equinos obtidos no estado da Bahia. Bem como, a realização de
bioensaio em cães para a avaliação morfológica e molecular das formas parasitárias
de S. bertrami excretadas nas fezes caninas. Para a realização do estudo, foram
colhidos de um frigorifico 245 fragmentos musculares (masseter, língua, esôfago,
coração, diafragma e glúteo) de 51 equinos, os quais formam avaliados através de
cinco diferentes técnicas como squash, maceração tecidual, digestão por pepsina
ácida, histologia e microscopia eletrônica de transmissão - MET. A análise molecular
dos tecidos foi direcionada para o marcador COX-1. Parte do tecidomuscular positivo
para a presença de cistos foi administrada para os cães do bioensaio na proporção
de 40 gramas/animal ao longo de três dias consecutivos. A avaliação molecular dos
esporocistos obtidos a partir da excreção foi direcionada parao gene do 18S rRNA e
ITS-1. Foi verificada uma frequência de 100% de infecção por
S. bertrami nos equinos avaliados através da técnica de maceração tecidual. Na
avaliação histológica visibilizou-se sarcocistos septados, dispersos de forma aleatória
no interior das fibras musculares. Por meio da MET foi realizada uma avaliação
ultraestrutural do cisto, o qual apresentava-se delimitado pela membrana ondulada do
vacúolo parasitóforo, a camada granular com espessura variável dependendo da
região de observação, e em algumas regiões, notavam-se projeções vilosas
digitiformes inclinadas ou dobradas. Devido a essas características, o cisto foi
classificado como tipo 11. A análise molecular das amostras de tecidos musculares
individualizados observou-se até 99% de coverage/identidade com sequências de S.
bertrami disponíveis no Genbank. Os cães dois infectados experimentalmente
excretaram oocistos e/ou esporocistos por 13 e 47 dias, com períodos pré-patentes
de 13 e 23 dias. Os esporocistos apresentavam dimensões semelhantes entre si, com
tamanhos de 12,78 - 15,28 (14,19 ± 0,53) x 8,95 – 10,86 (10,06 ± 0,44) µm. A excreção
de oocistos/esporocistos ao longo dos dias foi bastante variável e com uma
quantidade média diária de 1,8 x103 esporocistos/µL. O sequenciamento obtido a partir
do fragmento 18S apresentou 100% de coverage/identidade a sequências homólogas
de Sarcocystis bertrami (S. fayeri) disponíveis no GenBank. A elevada frequência de
infecção por S. bertrami em fragmentos musculares de equinos destinados ao
consumo humano pode representar um risco à saúde pública, devido ao potencial
enterotoxigênico deste parasito para humanos. Os cães atuam como importantes
disseminadores do parasito no ambiente, fato comprovado no presente estudo, em
que se verificou um padrão de excreção relativamente longo (47 dias), quando
comparado a outras espécies de coccídios excretados por cães, como
Neospora caninum e Hammondia heydorni, cujas patências são aproximadamente
uma a duas semanas. | pt_BR |
dc.publisher.department | Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia | pt_BR |
dc.type.degree | Doutorado | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Tese (PPGCAT)
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