Campo DC | Valor | Idioma |
dc.creator | Marques, Luzia Amélia Silva | - |
dc.date.accessioned | 2025-02-13T02:07:22Z | - |
dc.date.available | 2025-02-12 | - |
dc.date.available | 2025-02-13T02:07:22Z | - |
dc.date.issued | 2023-09-22 | - |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufba.br/handle/ri/41199 | - |
dc.description.abstract | My encounter with the coral snake and other harmless snakes: black women ina
dance situation”, is built in the Postgraduate in Dance at the Universidade Federal da
Bahia (UFBA) and is inserted in line 2, Processes and Configurationsin Dance. The
main problem that arises is the condition of invisibility andhypervisibility of black
women artists of contemporary dance in Brazil, due to thestructural racism in which
we are inserted. Based on this problem, I propose thefollowing question: since skin
color is one of the phenotypic traits that is an indexof blackness in our bodies, does it
matter in Brazilian contemporary dance? Starting from an Afrocentric methodological
perspective (ASSANTE, 1998), I constructed the writing considering my psychological
location, in Piauí, Brazil´s hinterlands, now in Salvador, and based on memories and
some imaginations arising from the processes of the black diaspora experienced by
me and my ancestors brought from the African continent to Brazil. My sister, who was
born dead, Luzia's skull and creations that I invented participate in this research like
bodies that dance between the real and the imaginary, in absurd dialogues. Therefore,
black thinkers, intellectuals and artists strengthen the propositions raised here, such
as ANI (2015), Mbembe (2018), Kilomba (2019) and hooks(2019), among others. In
the field of dance, I try to tension it, connecting it with the oppressions of race, gender
and class that only black women experience. Atthe same time, I try to point out ways
embracing the amefricanity category (Gonzales,1988), which allows us to enter a
larger unit, specific to South America, through the images of Eliana de Santana (SP),
Jaqueline Elesbão (BA),Roberta Rox (GO). Wilemara Barros (CE), Jamila Marques
(PE) Tieta Macau (MA) and the projects that make up what I call the “Trilogy of hope”
in the cities of Teresina (PI) and Salvador (BA). I also present the “Disobedient
Projects” (Galindo, 2020), based on love as an action and commitment to collective
emancipation (WEST, 2021). Through the intellectual constructions of Bittencourt
(2012), Conrado (2015) and SILVA (2017), I propose that black women in a dance
situation disrupt through and with their dance actions the harmful effects of racism
and sexism in the field of Brazilian contemporary dance. | pt_BR |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal da Bahia | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Dança contemporânea | pt_BR |
dc.subject | Mulheres Negras | pt_BR |
dc.subject | Invisibilidade/Hipervisibiliade | pt_BR |
dc.subject | Situação de dança | pt_BR |
dc.subject | Racismo na dança | pt_BR |
dc.subject | Mulheres Negras na Dança | pt_BR |
dc.subject.other | Contemporary dance | pt_BR |
dc.subject.other | Black women | pt_BR |
dc.subject.other | Invisibility and Hyper-visibility | pt_BR |
dc.subject.other | Dance situation | pt_BR |
dc.subject.other | Racism in dance | pt_BR |
dc.title | Meu encontro com a cobra coral e outros cobrasinofensivas: mulheres negras em situação de dança | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Dança (PPGDANCA) | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFBA | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.subject.cnpq | DANÇA | pt_BR |
dc.contributor.advisor1 | Machado, Adriana Bittencourt | - |
dc.contributor.referee1 | Machado, Adriana Bittencourt | - |
dc.contributor.referee2 | Conrado, Amélia Vitória de Souza | - |
dc.contributor.referee3 | Britto, Fabiana Dultra | - |
dc.contributor.referee4 | Ferreira, Luzia Gomes | - |
dc.contributor.referee5 | Cunha, Marcelo Nascimento Bernardo da | - |
dc.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/2406042289657074 | pt_BR |
dc.description.resumo | O meu encontro com a cobra coral e outras cobras inofensivas, mulheres negrasem
situação de dança, constrói-se dentro do Programa de Pós-Graduação em dança da
Universidade Federal da Bahia (UFBA) e se insere na linha de pesquisa 2, Processos
e Configurações em Dança. A principal problemática que se apresenta é a condição
de invisibilidade e hipervisibilidade das mulheres negras artistas da dança
contemporânea no Brasil, em razão do racismo estrutural em que estamos inseridas.
Partindo dessa problemática, apresento a seguintepergunta: sendo a cor da pele um
dos traços fenotípicos que é índice de negritude em nossos corpos, ela importa na
dança contemporânea brasileira? Partindo de uma perspectiva metodológica
afrocêntrica (Assante,1998), construí a escrita considerando minha localização
psicológica, no Piauí, sertão do Brasil, agora em Salvador, e assentada em
lembranças e algumas imaginações surgidas a partir dos processos da diáspora negra
vivenciados por mim e meus ancestrais trazidos do continente africano para o Brasil.
Minha irmã,que nasceu morta, o crânio de Luzia e coisas que eu inventei participam
da presente pesquisa como corpos que dançam entre o real e o imaginário, criando
situações absurdas. Por conseguinte, pensadores, intelectuais e artistas negros
fortalecem as proposições aqui levantadas, como Ani (2015), Mbembe (2018),Kilomba
(2019) e hooks (2019), dentre outros. No campo da dança, busco tencioná-la,
conectando-a com as opressões de raça, gênero e classe que somente mulheres
negras experimentam. Ao mesmo tempo, procuro apontar caminhos abraçando a
categoria amefricanidade (Gonzales,1988), que nos proporciona adentrar em uma
unidade maior, específica da América do Sul, pormeio das imagens de Eliana de
Santana (SP), Jaqueline Elesbão (BA), RobertaRox (GO). Wilemara Barros (CE),
Jamila Marques (PE) Tieta Macau (MA) e dos projetos que compõem o que nomino
de “Trilogia da esperança” nas cidades deTeresina (PI) e Salvador (BA). Projetos
desobedientes, (Galindo, 2020), baseados no amor como ação e compromisso de
emancipação coletiva (West, 2021). Por meios das construções intelectuais de
Bittencourt (2012), Conrado (2015) e Silva (2017), proponho que mulheres negras em
situação de dança desestruturem pela e com suas ações de dança os nefastos efeitos
do racismo e do sexismo no campo da dança contemporânea brasileira. | pt_BR |
dc.publisher.department | Escola de Dança | pt_BR |
dc.type.degree | Doutorado | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Tese (PPGDANCA)
|