https://repositorio.ufba.br/handle/ri/41248
Tipo: | Dissertação |
Título: | Essencialismo e modernidade: a crítica de Max Stirner |
Autor(es): | França, Rodrigo Ornelas |
Primeiro Orientador: | Souza, José Crisóstomo de |
metadata.dc.contributor.referee1: | Souza, José Crisóstomo de |
metadata.dc.contributor.referee2: | Itaparica, André Luís Mota |
metadata.dc.contributor.referee3: | Silva Júnior, Ivo da |
Resumo: | Max Stirner é, sem dúvida, uma figura singular na história da filosofia. Em sua obra central, O Único e sua Propriedade (1844), o autor rejeita toda ideia que se pretenda independente dele, sujeito único, singular e corpóreo. Decorre daí, então, uma crítica à tradição filosófica objetivista, mas também ao subjetivismo hegeliano. Isso somado a uma crítica direta aos póshegelianos, como ainda atrelados aos fantasmas de uma filosofia essencialista e sacralizada. Esta pesquisa tem por objeto a crítica stirneriana à modernidade como uma crítica antiessencialista, culminado numa possibilidade nova de encarar a filosofia, a política e a cultura. O tema se desenvolve, principalmente, na obra central do autor, O Único, livro escrito no âmbito do Movimento Jovem Hegeliano, com referências diretas aos aspectos ainda conservadores desse movimento, que pretendia uma revolução no pensamento alemão do século XIX. Os jovens hegelianos assumiram uma crítica à religião tradicional, porém insuficiente e circular para Stirner, que vê no desenvolvimento intelectual de sua época um espaço para superar não só o além fora de nós, em Deus, como também o além em nós, no Homem (humanidade). Seus contemporâneos encarregaram-se bem da primeira tarefa, mas não da segunda, incorrendo no retorno a uma sacralidade, proclamando, no lugar de um reino teológico, um reino antropológico. Stirner critica expressões de um essencialismo, presente em toda tradição filosófica platônico-hegeliana que ele pretende abandonar, na forma da distinção entre aparência e realidade, substância e acidente e da ideia filosófica tradicional de Verdade. Esses conceitos podem ser associados à ideia central de Essência, e são fragilizados pelo autor no momento em que expõe sua critica, que é voltada, principalmente, ainda que seguindo uma construção histórica, para a Modernidade. |
Abstract: | Max Stirner is undoubtedly a singular figure in the history of philosophy. In his central work, The Ego and it's Own (1844), the author rejects any idea that is to be independent of it, subject only, unique and corporeal. It follows, then, a critique of objectivist philosophical tradition, but also to subjectivism Hegelian too. To this adds up a direct criticism to post- Hegelian, also linked to the ghosts of an essentialist and sacralized philosophy. That study aims at the Stirner critical to modernity as a critical anti-essentialist, culminating in a new possibility to face the philosophy, politics and culture. The theme is developed mainly in the central work of the author, The Ego, a book written under the Young Hegelian movement, with direct references to aspects still conservatives of this movement, who wanted a revolution in nineteenth-century German thought. The Young Hegelians took a critique of traditional religion, but insufficient and circular for Stirner, who sees in the intellectual development of their age a space to overcome not only the beyond outside us, in God, but also beyond us, in Man (humanity). His contemporaries did well the first task, but not the second, incurring in the return in a sacredness, proclaiming, in place of a theological realm, a anthropological realm. Stirner criticizes expressions of an essentialism, present throughout the philosophical tradition Platonic-Hegelian that he intends to leave, in the distinctions between appearance and reality, substance and accident and traditional philosophical idea of Truth. These concepts can be associated with the central idea of Essence, and are weakened by the author at the time that he exposes his criticism, focused mainly for Modernity, even following a historic building. Key-words: |
Palavras-chave: | Essencialismo Modernidade Hegelianismo Filosofia Contemporânea |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editora / Evento / Instituição: | Universidade Federal da Bahia |
Sigla da Instituição: | UFBA |
metadata.dc.publisher.department: | Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH) |
metadata.dc.publisher.program: | Programa de Pós-Graduação em Filosofia (PPGF) |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
URI: | https://repositorio.ufba.br/handle/ri/41248 |
Data do documento: | 25-Set-2012 |
Aparece nas coleções: | Dissertação (PPGF) |
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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