https://repositorio.ufba.br/handle/ri/9545
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.advisor | Silva, Eliana Rodrigues | - |
dc.contributor.author | Araújo, Lauana Vilaronga Cunha de | - |
dc.creator | Araújo, Lauana Vilaronga Cunha de | - |
dc.date.accessioned | 2013-04-09T14:14:07Z | - |
dc.date.available | 2013-04-09T14:14:07Z | - |
dc.date.issued | 2008 | - |
dc.identifier.uri | http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/9545 | - |
dc.description | 282f. | pt_BR |
dc.description.abstract | A origem da dança cênica soteropolitana data do período entre 1956 e 1962, pela representatividade institucional de suas três vertentes formativas: a dança contemporânea na Escola de Dança da Universidade da Bahia, a dança folclórica no Grupo Folclórico Viva Bahia e o balé clássico na Escola de Balé do Teatro Castro Alves. Diante do quadro nacional de desmantelamento artístico provocado pelas ações dos órgãos de censura, surgiu o questionamento acerca da forma como a dança cênica, em Salvador, dialogou com o sistema político ditatorial. O objetivo desse estudo é identificar não apenas se a dança foi censurada, mas quais estratégias poéticas viabilizaram o seu desempenho. A restrição de material bibliográfico determinou o recurso da entrevista como parâmetro metodológico principal da análise. Um ano após a deflagração do golpe militar no Brasil, Lia Robatto criou o Grupo Experimental de Dança (GED), propondo diversas rupturas nas bases criativas e produtivas da dança, principalmente em relação a sua experiência no espaço acadêmico. Em Salvador, as proposições cênicas de exploração de espaços alternativos, a quebra de barreiras entre palco e platéia, a integração artística, a democratização do processo criativo na construção dos espetáculos, a estrutura dramatúrgica e temporal coesa e o diálogo estético com elementos da cultura local conferiram ao GED a responsabilidade em propor o inusitado e respaldar diversas experiências cênicas coreográficas da década de 1970. Durante o regime militar no Brasil, a dança cênica soteropolitana viveu um período de multiplicidade estética, liberdade criativa e profissionalização. Praticamente sem interferências restritivas dos órgãos de censura, a dança, beneficiando-se das especificidades da linguagem corporal, consolidou um espaço significativo de expressão política e ideológica em Salvador. O GED atuou na diversidade, explorando vertentes estéticas diversas em distintas fases entre 1965 e 1982, sem estabelecer, em momento algum, uma postura política panfletária. Para além de um grupo com produção consistente, o GED se configurou, em tempos de ditadura, como um movimento artístico vanguardista. | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.subject | Grupo Experimental de Dança | pt_BR |
dc.subject | Censura artística | pt_BR |
dc.subject | Ditadura militar | pt_BR |
dc.subject | História de dança em Salvador | pt_BR |
dc.title | Estratégias poéticas em tempos de Ditadura: a experiência do grupo experimental de dança de Salvador - BA | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.description.localpub | Salvador | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Dissertação (PPGAC) |
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